Uma Garota Geek

Capítulo Sete

 Hoje é sábado estou sem fazer nada então decido levar a Molly pra passear e ler um livro de baixo de alguma árvore do parque da cidade, visto uma calça preta, uma blusa branca já que está fazendo um pouco de calor e um tênis. Pego uma bolsa e coloco dois livros e alguns brinquedos da Molly.

- Pronta garota? - pergunto fazendo carinho nela e colocando a coleira - vamos.

 Algumas pessoas acham idiotice falar com os cachorros algumas discordam, os cachorros são mais inteligentes do que as pessoas que acham que é idiotice.

 Assim que chegamos tinham algumas pessoas não muito, elas estavam fazendo piquiques como namorados, amigos ou família. Fiquei um pouco longe brincando com a Molly e depois de muito tempo eu fiquei cansada e ela também então nos sentamos de baixo de uma árvore e ela deitou-se ao meu lado.

- Por que os nerds estudam até nos fins de semana? - olho pro lado e vejo Lucca.

- Por que os populares são idiotas todos os dias? - retuco - o que está fazendo aqui?

- Relaxando - ele fala se sentando e fazendo carinho na Molly - é sua?

- É, só que ela não gosta de caras feito você.

- Certeza? - ele para de fazer carinho e ela não gosta - eu tenho um da mesma raça.

- Você tem um cachorro? - falo irônica.

- Não acredita?

- Não!

- MAX!! - ele grita e um cachorro corre até ele é depois vem pra cima de mim.

- Opa! Oi garoto - falo fazendo carinho nele - é seu mesmo?

- É, ele gostou de você isso é raro.

 O Max sai e a Molly vai atrás.

- O que está estudando? - ele pergunta.

- Odeio quando as pessoas me vêem lendo um livro e acham que estou estudando, logo quando eu odeio estudar.

- Uma nerd que não gosta de estudar? Essa é nova. Então por que você tira notas boas?

- Eu entendo as coisas rápido e as guardo na cabeça.

- Sei, o que os seus pais fazem.

- Os dois são médicos, e os seus?

- Empresário e advogada, Kim me disse que você só foi no grupo de apoio pra agradar seus pais, por que?

- Como assim?

- Bom a Kim agrada os meus pais pra ver eles sorrindo e pra ganhar uma graninha - eu ri - e você?

- Eu não vou falar pra você.

- Por que?

- Não é da sua conta e ainda mais é estranho nós estarmos aqui conversando normalmente como se fossemos amigos já que nos odiamos desdo oitavo ano quando eu vim morar aqui.

- Não somos amigos? - ele fala sarcástico.

- Palhaço, olha eu já vou indo - falo me levantando.

- Vai sem a sua cachorrinha?

- Que droga! - olho ao redor e não a vejo - culpa sua.

- Minha?

- É se você não tivesse vindo aqui com seu cachorro a Molly não teria saído de perto de mim.

- Não é minha culpa - ele diz se levantando - se o meu cachorro é que nem eu, irresistível.

- Arg! Como se acha - ele ri - eu estou perdendo a minha paciência.

- Eu vou te ajudar a encontrar ela ta?

- Tá, você procura por esse caminho - aponto pra direita - e eu vou por esse.

  Depois de uns dez minutos a procura eu acho o Max mas nada da Molly então volto pro lugar onde estávamos e vejo Lucca com ela.

- Ainda bem - entrego o Max pro Lucca e ele me dá a Molly.

- Um obrigado seria bom né?

- Obrigada.

- De nada.

- Tchau.

- Não quer que eu te acompanhe?

- Eu já disse que sei andar.

- Que garota chata!

- Que garoto irritante!

  Cada um foi pra um lado seguindo seu rumo.