Cap 1

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Meu amores! Cá estou com um novo romance para vocês... Espero que gostem...

Ele começa bem "caliente", mas este não é um livro hot. 

A história gira em torno de 2 adultos, resolvidos profissionalmente, que sabem o que querem da vida. Mas... inesperadamente são surpreendidos pelo passado remoto, que vem bater à porta deles de forma quase acidental. 

 Fala sobre paixão platônica, traumas não superados, mágoa, afinidade, muito tesão e um desfecho surpreendente, cheio de revelações...

Estou me desafiando a escrever um livro relativamente breve (com no máximo 80.000 palavras, que é a média da maior parte dos romances de 1 só volume). Isso é legal, pois a trama irá direto ao ponto, sem rodeios, deixando a leitura mais prazeirosa e vocês menos ansiosas (espero... ;-).

Estou muito contente em tê-las comigo em mais essa aventura. E por favor, não esqueçam de comentar...

Simbora agora?!! 

xoxoxoxoxoxoxoxoxoxoxoxoxoxoxoxoxoxo

Jeff

Dez para as onze da manhã, estaciono o carro no subsolo 3 de um prédio qualquer em Nova York e sigo até o hall dos elevadores.

Paro diante do número 5.

As instruções eram claras.

"Número 5, idiota! Nem 4, nem 6. CINCO!!!"

Ok! Entendido, pirralho.

"E agora, 'princesa'?" A mensagem instantânea viaja do meu celular para o computador do bastardinho, que me devolve um "ESPERA!!!" em letras garrafais.

Geek do inferno! Nem sei como esses nerds conseguem invadir a privacidade alheia desse jeito.

Praguejo contra meu mais odiado e amado irmãozinho caçula e sua habilidade inegável de penetrar em qualquer coisa que tenha uma placa mãe e conexão com a rede.

Seis minutos se vão e eu plantando em frente ao tal elevador 5, esperando sei lá o que sair de dentro...

Mas nada... Absolutamente nada acontece.

A porta segue fechada e minha paciência se esvai, junto à esperança de ver três mulheres estonteantes de corselet, cinta liga e um chicote na mão, prontas a começar a celebração dos meus trinta anos... Que, a propósito, completo amanhã, dia vinte e cinco de abril.

"E aí?!" Insisto com o pirralho.

ESPERA!! A mesma resposta irritante.

CA-RA-LHO!! Meu precioso tempo correndo e esse bastardo brincando de caça-ao-tesouro, em plena quarta-feira gorda, de um final de mês turbulento, como qualquer final de mês que se preze.

Dez minutos... Dez preciosos minutos...! Uma eternidade... E nada aconteceu.

Sete pessoas já passaram por mim com um sorrisinho desconfiado.

Também... O que um barbudo esquisito, mal encarado, tatuado até o pescoço, de cabelo amarrado e vestido num terno alinhado, faz em frente a porta de um maldito elevador que nunca chega...?!

No lugar deles, até eu desconfiaria.

"Caralho, Daniel! Chega dessa merda! saindo fora!" E lá vai minha derradeira mensagem para o pirralho idiota.

"NEM FODENDO, IMBECIL! Falta pouco agora!"

"Tem mais 5 minutos. Depois... Fui!"

"Só preciso de 3. Confia em mim..." Ele me zoa, com a certeza que me fará rir.

My Dear AmyOnde histórias criam vida. Descubra agora