Depois de segundos...
— A gente tem que tentar sair daqui. — e ela me traz de volta à realidade.
— Tem razão... Preciso achar meu telefone.
Ela desencosta de mim, eu agacho e começo a tatear o chão. Rolos de papel voltaram a ocupar elevador, em meio a roupas, uma bolsa, minha carteira (acho) e finalmente um celular.
— Achou?
— Ainda não. Só minha camisa... — minto, para dar tempo de vesti-la, antes que a luz revele o que eu luto todos os dias para esconder.
— Ah! Aqui está! — e acendo a tela que ilumina minha cara.
Lógico, tem outra mensagem do pirralho intrometido...
"Quando terminar, disque o número da emergência e sua carruagem vira abóbora, Cinderelo..."
Maldito geek, mimado, do inferno!
Praguejo, destravando o celular para sumir com a mensagem dali.
— Nossa que zona... — Amy comenta.
— Nem fala.
Eu entrego a ela o sutiã que tinha recolhido do chão, e viro a tela para ajudá-la com a iluminação.
Os peitos, que até então só minhas mãos e boca conheciam, foram finalmente apresentados aos olhos.
E que peitos...! Duros, pontudos... Perfeitos...
— Não filma, hein?! — ela pede, rindo apreensivo.
— Nem se preocupa... Tela travada... — e viro o aparelho para tranquilizá-la.
Ela sorri de novo, veste o sutiã e vira de costas para eu fecha-lo. A saia ainda encolhida na cintura, a calcinha enterrada e a bunda inteira a mostra.
Passaria uns três dias tocando uma, só de olhar para essa bunda...
Levanto do chão, apoio o celular no canto da barra de ferro, cumpro minha incumbência de unir os dois fechos da peça de renda sensual e a puxo para mim, colocando-a dentro dos braços.
Começo a espalhar beijos pelo pescoço dela, que se encolhe toda, conforme a barba roça na pele.
A bunda deliciosa se esfrega no meu pau que já não está mais tão dormente...
— Linda Amy... — sussurro no ouvido.
Ela me olha de soslaio, estica os lábios, satisfeita, vira-se para mim e se pendura no meu pescoço.
— Delicioso Jeff... — e se perde no beijo comigo mais uma vez...
— Desse jeito, a gente não sai daqui nunca. — eu já tenho o bico enrubescido do peito farto dentro da boca, por baixo da renda, e o sexo dela ao alcance dos dedos.
— E você está achando ruim? — mordiscando os lábios, em meio ao sorriso travesso.
— Nem um pouco... — sigo atacando-a sem me conter.
Amy continua entregue, mas parece exausta.
Eu logo suspendo o ataque.
— Vamos guardar para depois... — proponho, estragando o clima de leve.
Ela suspira fundo, tentando disfarçar a decepção e se aninha em mim.
Não estou tão mal assim com as mulheres... Afinal.
Depois de segundos, ela começa alisar meu tórax...
— Bastante tatuagem... — comenta, enquanto o dedo indicador percorre os desenhos que ocupam parte do meu tórax e abdômen.
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My Dear Amy
RomanceUm presente de aniversário inesperado do irmão favorito e Jeff se vê preso em um elevador enguiçado, complemente a sós com sua paixão platônica da adolescência, jamais superada, apesar de mais de uma década sem ter qualquer contato com Amy. Poucos...