Cap 5

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Depois de segundos...

— A gente tem que tentar sair daqui. — e ela me traz de volta à realidade.

— Tem razão... Preciso achar meu telefone.

Ela desencosta de mim, eu agacho e começo a tatear o chão. Rolos de papel voltaram a ocupar elevador, em meio a roupas, uma bolsa, minha carteira (acho) e finalmente um celular.

— Achou?

— Ainda não. Só minha camisa... — minto, para dar tempo de vesti-la, antes que a luz revele o que eu luto todos os dias para esconder.

— Ah! Aqui está! — e acendo a tela que ilumina minha cara.

Lógico, tem outra mensagem do pirralho intrometido...

"Quando terminar, disque o número da emergência e sua carruagem vira abóbora, Cinderelo..."

Maldito geek, mimado, do inferno!

Praguejo, destravando o celular para sumir com a mensagem dali.

— Nossa que zona... — Amy comenta.

— Nem fala.

Eu entrego a ela o sutiã que tinha recolhido do chão, e viro a tela para ajudá-la com a iluminação.

Os peitos, que até então só minhas mãos e boca conheciam, foram finalmente apresentados aos olhos.

E que peitos...! Duros, pontudos... Perfeitos...

— Não filma, hein?! — ela pede, rindo apreensivo.

— Nem se preocupa... Tela travada... — e viro o aparelho para tranquilizá-la.

Ela sorri de novo, veste o sutiã e vira de costas para eu fecha-lo. A saia ainda encolhida na cintura, a calcinha enterrada e a bunda inteira a mostra.

Passaria uns três dias tocando uma, só de olhar para essa bunda...

Levanto do chão, apoio o celular no canto da barra de ferro, cumpro minha incumbência de unir os dois fechos da peça de renda sensual e a puxo para mim, colocando-a dentro dos braços.

Começo a espalhar beijos pelo pescoço dela, que se encolhe toda, conforme a barba roça na pele.

A bunda deliciosa se esfrega no meu pau que já não está mais tão dormente...

— Linda Amy... — sussurro no ouvido.

Ela me olha de soslaio, estica os lábios, satisfeita, vira-se para mim e se pendura no meu pescoço.

— Delicioso Jeff... — e se perde no beijo comigo mais uma vez...

— Desse jeito, a gente não sai daqui nunca. — eu já tenho o bico enrubescido do peito farto dentro da boca, por baixo da renda, e o sexo dela ao alcance dos dedos.

— E você está achando ruim? — mordiscando os lábios, em meio ao sorriso travesso.

— Nem um pouco... — sigo atacando-a sem me conter.

Amy continua entregue, mas parece exausta.

Eu logo suspendo o ataque.

— Vamos guardar para depois... — proponho, estragando o clima de leve.

Ela suspira fundo, tentando disfarçar a decepção e se aninha em mim.

Não estou tão mal assim com as mulheres... Afinal.

Depois de segundos, ela começa alisar meu tórax...

— Bastante tatuagem... — comenta, enquanto o dedo indicador percorre os desenhos que ocupam parte do meu tórax e abdômen.

My Dear AmyOnde histórias criam vida. Descubra agora