Blood and training

39 5 0
                                    

Zayn sabia que ser um vampiro tinha os seus benefícios, mas também suas maldições. Se alimentar e drenar a vida de uma pessoa não era à coisa mais bela de se fazer, mas era necessário, afinal era isso ou morrer de fome.

Os vampiros entravam na lista das criaturas mais ameaçadoras do mundo, sangue-sugas em corpos grandes e fortes, terrível aos olhos de todos, apesar do próprio Malik não pensar dessa forma, mas as pessoas não tinham os mesmo pensamento, ele e a sua raça não se misturavam com as outras eles eram taxados de "seres nojentos", assassinos e psicopatas, porém não eram mais cruéis que os magos com o seu próprio povo.

Seu pai, o grande rei vampiro, da linhagem do grandioso Conde Drácula, sempre o avisou das outras criaturas e até dos próprios humanos, seres fracos e inferiores que não aceitavam que os vampiros eram fortes o suficiente para aniquilar o mundo, como um dia quase o fizeram.

Se aquela era sua sina, então isso é o que ele seria, um monstro, que não pararia até sua fome ser saciada.

Zayn passava a noite na frente de uma loja de eletrodomésticos e na prateleira da frente da loja passava Crepúsculo. O vampiro soltou uma risada de deboche.

- Se ao menos a gente brilhasse de dia... - soltou a frasw ácida em um tom de voz baixo.

O vampiro deixou o filme para trás e atravessou a rua onde se encontrava um bar, esse bar, que por incrível que pareça, exalava o cheiro de um perfume inebriante, e lá estava a dona do perfume sentada com um copo de Dry Martini entre os dedos.

Os vampiros não tinham bem uma sexualidade definida, seu pai desde que ele se entendia por gente levava homens e mulheres, assustados, até a sua mansão, escondida, e só os soltava depois de uma bela transa e muito sangue nas paredes. Inclusive primeira presa humana de Zayn foi um garoto de programa levado pelo seu pai, ele jamais esqueceria daquele dia.

Apesar de Zayn suspeitar que sua mãe poderia ser apenas alguma das prostitutas que seu pai levava para a mansão - o que não seria nenhuma surpresa -, ele ainda sentia em algum lugar do seu coração, meio-morto, que ele não era um filho de chocadeira, e suas suspeitas foram confirmadas quando seu pai em estado alterado expulsou uma das garotas de programa da mansão alegando que ela jamais ocuparia o lugar de sua amada, Trisha.

Malik jamais esqueceu o nome e desde daquele dia teve uma certeza que sua mãe era, e é iimportante para seu pai, e prometeu para a mansão só com sua mãe junto, mesmo que ela fosse apenas uma humana, o problema dessa busca é que ele não sabia absolutamente nada sobre a possível desconhecida e seu progenitor se recusava a revelar qualquer coisa que relacionasse à ela. Zayn não sabia como ela era, o que ela era, o que fazia da vida, se ainda estava viva e se estava viva onde morava. Eram muitas perguntas e nenhuma resposta.

- Um whisky puro. - Pediu com a voz firme à senhora de cabelo vermelho e curtinho, com cara de Troll da Floresta, ela realmente não estavam afim de estar ali, não de acordo com aquela cara de desgostosa. Dentro de um minuto ela voltou com o pedido de Malik que tomou um longo gole de sua bebida quente e extremamente forte e lançou uma olhada para a dona do perfume gostoso que havia sentido do outro lado da rua. - Por qual razão uma moça tão linda dessas está nesse buraco, dia difícil no trabalho devo presumir?

- A moça bonita só que aproveitar o expediente sem ninguém vir encher o saco dela! - respondeu a mulher em um tom de seco e tomou um gole do Martini que estava em cima do balcão - Aliás, ela tem spray de pimenta na bolsa!

- Touche! - Zayn levantou as mãos em sinal de rendição e tomou outro gole de sua bebida, o moreno olhou nas íris azuis da bela loira. Loiras e Loiros. Eram os prediletos, uma tentação, quase um fetiche, já transou com todo tipo de pessoa, porém loiros eram o seu fascínio - Posso a menos saber o nome da bela moça que me massacrou?

incompatibleOnde histórias criam vida. Descubra agora