Detetive Harry

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Sidney

Recobrei a consciência pouco a pouco. Ao abrir os olhos, me vi em um quarto de hospital. Comecei a lembrar de tudo que aconteceu. O médico que estava ao meu lado perguntou:

- Como se sente?

- Um pouco de dor de cabeça, mas estou bem - respondi - Por quanto tempo fiquei desmaiada?

- Três dias.

- Meu Deus... Como está meu filho?

- Ele te visita todos os dias. Já liguei para ele e o informei que a senhora acordou.

A porta do quarto abriu e entrou uma enfermeira:

- Doutor, tem um dois homens querendo falar com o senhor.

- Com licença - disse o médico, saindo do quarto.

Depois de um minuto, ele voltou:

- Sra. Roberts. Tem dois detetives querendo falar com você.

Entrou dois homens no quarto. Um deles tinha cabelos pretos, olhos da mesma cor e a pele morena. O outro era loiro, de olhos castanhos e pele branca:

- Sra. Roberts - disse o moreno - eu gostaria de lhe fazer algumas perguntas. Meu nome é Harry e este é meu parceiro, detetive Groover. Não tem problema algun conversar com a senhora, tem?

- Não, tudo bem.

O doutor saiu e o detetive Harry pigarreou e disse:

- Três duas atrás, ocorreu três homicídios. Três garotas foram mortas, mutiladas e pregadas em uma casa. E de noite, uma enfermeira foi morta e pendurada em uma árvore atrás do hospital, com a letra "A" tatuada no pescoço.

- E o que isso tem haver comigo? - perguntei.

O detetive Harry pigarreou de novo e disse:

- Já faz alguns anos que eu ouvi falar de um assassino com essa mesma assinatura em Phoenix. Foi difícil, mas entrei em contato com a polícia de lá e encontrei um nome: Sidney Roberts. A senhora poderia me dizer sobre esse caso no Arizona?

- Está bem.

Eu contei a ele tudo que aconteceu anos atrás. Contei sobre a visita do Troy e contei sobre a relação de Richard com ele:

- Então, a senhora acha que ele voltou por causa do Richard? - perguntou Harry.

- Sim.

- O Richard sabe que ele é filho de Troy?

- Não. Achei melhor ocultar isso dele.

- Entendo... bem, já sabemos com quem estamos lidando e agora, vamos proteger a senhora e seu filho.

- Eu agradeço, mas eu não quero que Richard saiba disso. Ele não sabe sobre o meu passado no Arizona e quero que continue assim.

- Não se preocupe.

A porta do quarto abriu e o doutor entrou, dizendo:

- Seu filho chegou e quer vê lá.

- Já terminamos as perguntas - disse o detetive Harry - deixarei vocês a sós.

Os detetives saíram e depois Richard entrou. Conversamos por um tempo, até o doutor informar que recebi alta. Poderei voltar para casa.

O Massacre de Nova Jersey: O Psicopata VoltouOnde histórias criam vida. Descubra agora