Caça ao tesouro

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Sidney

Três dias depois

  Estou sozinha em casa. Richard foi para a casa de Steve. Depois do que ocorreu no jantar, temo muito por Richard. Claro que eu posso estar paranóica, mas eu sinto que este professor é um perigo.

  Não... É tolice minha, aquele homem não é nem um pouco parecido com o Troy. A pele é um pouco enrugada e ele tem mais idade que o Troy. Mesmo assim...

Então, o telefone tocou. Eu o peguei e coloquei na orelha:

- Alô

- SOCORRO, SOCORRO! ME AJUDA! - gritou uma voz de mulher.

- Quem é?

- Olá Sidney - era a voz de Troy - você fugiu de Phoenix, deixou lembranças para trás para se esconder. Pena que você não trouxe a sua amiga para ficar com você.

Essa última frase me lembrou de apenas um nome, que não ouvia já faz anos:

- B... Brooke... - eu disse.

- Pegue seu celular Sidney, um contato desconhecido lhe enviou um vídeo.

Fui até meu celular e abri um contato desconhecido que havia me enviado mensagens.

Havia um vídeo. Eu o abri. Ele me mostrou uma mulher amordaçada, era um pouco morena e possuía olhos azuis, sem dúvida, era a Brooke. Ela estava em uma cadeira, com uma corda em seu pescoço. Então o vídeo acabou.

Coloquei o telefone na orelha e disse:

- Troy... Não machuque ela, por favor, eu te imploro...

- Isso vai depender de você, Sidney. Eu quero jogar com você. A Brooke está presa em um galpão, amarrada em uma cadeira, em cima de um alçapão, que se abrirá em 13 minutos. Ela está com uma corda no pescoço, se o alçapão abrir, ela morre. Eu vou te dar duas escolhas, Sidney: Você vai até o endereço que eu enviar e tenta salvar a Brooke, ou você vai até a casa do Steve e impeça o Richard de ver um papel que eu deixei na mochila dele. Um teste de DNA, mostrando que ele não é filho de Charles. Ele pode encontrar esse papel a qualquer momento. Faça sua escolha, Sidney. Estou enviando o endereço da Brooke. Lembre se: Sem polícia!

Troy desligou. Fui até o meu celular, havia duas mensagens

Rua Industrial 24
12 minutos

Troy não colocou o número do local. Não tenho tempo de ir para os dois lugares.

Entrei no meu carro e dirigi atrás da rua industrial. Eu não sabia da localização exata dessa rua, então, perguntei para algumas pessoas, e consegui o caminho. Meu celular vibrou, era uma mensagem:

Dez minutos

Continuei o caminho indicado, até chegar na rua, cheia de galpões. Havia um abandonado, no final da rua.

Estacionei o carro, meu celular vibrou. A mensagem dizia:

1 minuto

Eu corri até o galpão e encontrei uma entrada. Ao adentrar no lugar, comecei a procurar Brooke, ela estava em uma ponte de ferro, muito alta. Meu celular vibrou, mas ignorei. Corri em alta velocidade até a Brooke. Subi alguns lances de escadas e cheguei em uma das pontas. Corri até Brooke que estava no meio da ponte e acabei tropeçando em algo.

Só consegui ouvir o barulho do meu corpo caindo e de algo sendo aberto e de algo que caiu no chão. Eu me levantei e vi que havia um fio, que eu tropecei, ativando o alçapão, o maldito me fez matar minha amiga!

Eu estava com lágrimas. Me aproximei do alçapão, Brooke estava pendurada e imóvel. Havia um balde de tinta perto do alçapão, com um papel escrito:

"  O alçapão não ia se abrir automaticamente!  Receba um prêmio de consolação, dentro do balde"

Eu abri o balde e encontrei um papel, um teste de DNA.

Continua...

O Massacre de Nova Jersey: O Psicopata VoltouOnde histórias criam vida. Descubra agora