Epílogo

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5 anos depois...

- Mamãe, quando nós vamos visitar a tia Annie e o tio Finnick? – Hope pergunta em cima de uma cadeira, que se encontra apoiada à pia.

Ela insiste em me ajudar nas tarefas de casa e hoje não foi diferente, para deixar o pai sair pra trabalhar, teve que dizer que eu precisava de sua ajuda com a louça, sendo assim Peeta pode ir para a padaria.

- Não sei minha querida... – ela nem espera eu terminar de falar e já larga seu pratinho que lavava e cruza seus bracinhos e me encara emburrada.

- O papai prometeu que nós íamos!

- Minha querida, vai deixar a mamãe terminar de explicar? – digo suave, porém autoritária.

- Sim mamãe, me desculpa – sorri pra mim em seguida envolve seus braços em meu pescoço. Ela sempre faz isso quando percebe que age com manha e eu a repreendo.

- O papai prometeu sim, mas como ele está organizando as coisas na padaria e vai demorar só um tiquinho. Promete pra mamãe que você vai ter paciência com o papai.

- Sim, sim eu prometo – ela beija minha bochecha e eu beijo a sua e de repente escuto um chorinho no andar de cima. - Mamãe! Mamãe, o Joy acordou! – diz minha pequena, sacudindo as mãos e batendo os pés na cadeira ansiosamente.

- Sim minha linda, seu irmãozinho acordou – sorrio pra ela esfregando nosso nariz. - Você se comporta só um minuto aqui, pra eu ir busca-lo?

- Sim, eu vou me comportar direitinho, prometo – ela faz um "X" com seus indicadores sobre os corados lábios.

- Tudo bem, vou rapidinho. – Hope balança a cabeça com um "sim" e rapidamente subo as escadas.

Com vinte e três anos, já sou mãe de dois seres perfeitamente lindos. Hope com seus quase seis anos e o meu lindinho Joy com quase dois. Quando descobri que estava grávida dele, Peeta se emocionou como uma criança. Ele disse que era por não ter tido a oportunidade de me ver grávida desde o começo, como foi com Hope e que agora não me deixaria sozinha, nem por um segundo. É claro que, eu contestei com ele, pois tinha uma padaria para cuidar e o confortei dizendo que eu ficaria bem.

Ele fez questão de reformar o escritório da padaria só para eu passar mais tempo com ele, vê se pode! Colocou um confortável sofá e ajeitou um espaço para que Hope pudesse se distrair e brincar, mas quem disse que ela queria isso, a pequena queria é estar com o pai. Como Hope me deu trabalho nesse sentido. Ela amava o pai, era apegada a ele como ainda é. O pai babão, fazia o que ela queria. A levava pra cozinha e deixava-a modelar a massa dos biscoitos, claro que ficava deformado, mas ele a elogiava dizendo que tinha muito talento e que um dia seria como ele.

Passei a gravidez do Joy naquela padaria, mas no começo foi bem difícil por conta dos enjoos, mas Peeta não queria nem saber. Ele fazia algo lá dentro e retornava ao escritório para beijar a mim, a Hope e a minha barriga que crescia em forma bicuda, para frente, diferente da Hope que fiquei rechonchuda. Quando ele nasceu foi uma alegria só. Peeta transbordava-se de felicidade quando colocou os olhos nele pela primeira vez e foi aí que surgiu seu nome.

- Oi, meu amorzinho, você já acordou pra tomar seu lanchinho da manhã? – digo sorrindo ao abrir a porta de seu quarto e ele que se encontrava sentado, dentro de seu berço esfregando os olhos, levanta e começa a dar pulinhos e a me chamar com sua fala enrolada.

- Mamaaa... – ele estende os braços para que eu o pegue.

- Isso, é mamãe. – o pego corrigindo sua fala e ele aponta para a porta.

Eu, você... nósWhere stories live. Discover now