Capítulo 51

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— BRUNAA MEEEEL! BRUNAAAA! — As meninas me gritam do outro lado da porta
— QUE FOI CARALHO?
— Abre a porta — Diz Jéssica
— Puta que o pariu velho pode nem dormir mais 12:41 ainda — Resmunga Mel abrindo a porta
— Fala caralho — Disse me levantando da cama
— Segunda começa às aulas certo? — Perguntou Gabi eu apenas concordei com a cabeça — Então no final do mês vai ter um baile lá bem daorinha pá nois e vocês eu e a Jessie vamos
— Aff...Tá foda-se
— Mais alguma coisa? — Pergunta Mel com a cara fechada
— Vamos sair desse quarto! — Jéssica falou abrindo a persiana da janela
— Ahhhhnnnn não! — Eu e Mel dissemos juntos
— Vamos logo! — Elas nos levantaram e nos jogaram no chão
— QUE SACO! ESPERA A GENTE LA FORA

(...)

Estávamos sentados na mesinha do refeitório os meninos foram buscar umas latinhas de refrigerantes e cerveja pra gente e só porque eu falei eles chegaram
— Olá querida dama — Felipe se ajoelhou e beijou minha mão
— Olá belo cavalheiro — Sorri
— A adorável dama aceitaria ir ao baile comigo?
— Adoraria
— Te pego com o meu alazão as oito
— OK — Ficamos conversando ali por um tempo até que os casais se separaram e foram cada um para um lado fazer oque? (Trans...nada!)
Eu estava andando distraída pelo corredor lendo um livro qualquer muito interessante falava sobre uma Mulher que virou uma rosa e a cada obstáculo que sua filha tinha que enfrentar nascia um espinho na rosa e a cada coisa boa que acontecia na vida dela caia uma pétala e quando tiver caído todas as pétalas elas iriam voar livremente e a mãe dela seria libertada e ficaria em paz novamente
Eu estava lendo o livro quando de repente alguém me puxa e me empurra para uma sala com vários... Esfregões??
— Que merda é essa? — Gritei
— Shhh relaxa tá tudo bem...— A pessoa tapou minha boca
— Quem é você? — Disse com sua mão abafando o som da minha boca
— Sério que você não sabe quem sou eu Nana? — A puta que o pariu
— Ahh vai se foder
— Também te amo — Sorriu passando a mão pelo meu...corpo?opa opa criatura
— Da licença ohh satanás tira essa mão daí se não eu corto ela
— Ei Nana relaxa — ele pôs uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha
— Caralho não me chama de Nana
— Tava com saudade — Sussurrou no meu ouvido e começou a beijar meu pescoço
— Caralho Leonardo...
— Nana...Você sabe que eu te amo pra cacete e eu odiei te ver com aquele cara eu tenho muita saudade de você Nana me perdoa...
— NÃO! — Eu o empurrei
— Poxa Bruna! — Disse se levantando do chão
— Poxa o caralho eu namoro caceta e oque a gente teve acabou a muito tempo então chega caralho
— Pelo menos podemos ser amigos?— eu já iria dizer não...— Pô Nana pensa no que a gente já viveu a gente mete o louco em todo mundo só pensa um pouco descongela pelo menos uma vez esse coração
— Tá Caio OK!
— YEAH! — Me abraçou
— Por mais que você seja um filha da puta eu te amo seu Canalha
— Não como antes né?..
— Não, não como antes...
— Espero que você seja muito feliz Nana...
— Você também... — ele abriu a porta e eu saí é foi até bom conversar com ele sem brigas...as vezes é bom amadurecer as vezes a gente tem que aprender a crescer não é mesmo?
Ah foda-se essa merda


"Foda-se essa merda
McCurdy Bruna,2017"

Uma Garota Nada Normal (Colégio Interno)Onde histórias criam vida. Descubra agora