12- Sofa

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essa fic tá um drama que só KKKKKk

  Duas semanas sem vê-la.
Duas semanas sem o seu sorriso, duas semanas sem o seu mau humor, duas semanas sem as suas reclamações, duas semanas sem os seus cabelos volumosos e cumpridos.

Duas semanas sem Carolina, minha Carolina. Teimosa e covarde, com medo de nossa paixão, com medo de seus sentimentos. Minha carolina que hoje completa os seus vinte e três anos.

Como eu faria para Carolina me ver? Eu queria dar um abraço nela, pedir perdão por qualquer coisa que eu não tenha culpa, apenas para vê-la. Eu não quero que Carolina nos afaste por medo. Eu não vou machuca-la.

Eu estava em sua porta desde as três da manhã, apenas pensando, mas foi por volta das cinco da manhã que eu ouvi o trinco de sua porta fazendo barulho e quando a porta abriu, minha Carolina apareceu.

Seus olhos inchados e avermelhados, seus lindos cabelos bagunçados e selvagens como eu sempre gostei, seus olhos amendoados expressavam confusão e dor, ela me parecia um ser tão triste quanto eu, que vestia apenas uma calça moletom cinza, estava um trapo. Despenteado e sonolento.

Levantei-me rapidamente para olhá-la, Carolina respirou fundo depois de uma palidez repentina, ela me desejou um bom dia e seguiu em frente me deixando como um caco de vidro. Quebrado.

E então eu fui para a minha casa, não para desistir, mas para pensar. Eu não poderia força-la a algo e estava me sentindo mal com o pensamento de estar pressionado-a.

O meu celular tocou enquanto o meu coração doia e o nome na tela do celular fez tudo piorar.

Louis.

Eu atendi. O que eu poderia fazer? não estava livre de todas as correntes me prendendo a si.

—Olá.

Hey...- A sua voz soou quebrada. —Eu... Estou meio paranóico. Mais que o normal. -Ele fez uma pausa, suspirou. —Você quer se encontrar comigo? Em qualquer canto eu só preciso me desculpar. Eu preciso falar com você.

—Louis, eu não tô legal. ok? Você não precisa se desculpar, não vai adiantar nada.

E então eu desliguei.

Eu o magoei mais, eu sei disso perfeitamente, mas no momento eu estava tão quebrado, estava doendo tanto, eu estava tão confuso. Que merda estava acontecendo? Quando as coisas começaram a desabar?

E então eu bufei, talvez tenha quebrado dois quadros super caros, talvez eu tenha quebrado toda a minha sala após beber tanto, mas eu só queria ter a certeza que tudo estaria tão quebrado quanto eu.

E então eu me deitei no meu sofá. O meu sofá que um dia ela já se deitou, o meu sofá que um dia Louis já se deitou, o sofá que já assistiu muitas promessas de amor de dois garotos enganados por si mesmo.

O sofá que nunca me abandonou. E então eu dormi.

Cerca de oito horas, para acordar às 14 horas com uma confusão não tão longe de mim. 

—Eu não tenho nada haver com isso!!- O grito inconfundível soou do outro lado da parede. —Eu não quero saber se a consciência pesou, sai daqui agora!

Eu levantei correndo, era Carolina, ela podia ser quem fosse em qualquer dia, se ela precisasse de mim aquele dia, eu estaria lá para ela.

Quando abri a porta eu quase cai, Eddie, um dos meus vocalistas preferidos, mas um pilantra de um pai estava lá. Com seus cabelos cortados e suas vestes pretas.

—Por favor, Carol...

—Não me chame disso!- Ela gritou com lágrimas em seu rosto,  jogando embrulhos em cima do mais velho que cambaleou para trás  com uma cara tão triste que quase me deu pena.

Quase.

—Hey!- Eu me meti no meio quando Carolina voou para cima do homem distribuindo tapas em seu rosto e Eddie apenas deixava a garota fazer o que quisesse. —Hey, Hey!!- Eu segurei em seus braços e a forcei olhar para mim enquanto a pressionava em sua porta aberta.

—A culpa é dele!- Ela gritou em meio ao seu choro. —A culpa é dele. - Ela escorregou na porta quando eu a soltei e agarrou os seus cabelos, escondendo seu rosto em seus joelhos. —Eu nunca serei o suficiente.

Olhei para Eddie, meus olhos em lágrimas. Apontei para a minha casa ao ver o seu desespero, não importa quem ele já foi, ele era algo diferente e eu conseguia ver.

O mais velho entrou em minha casa e eu me abaixei até Carolina, ela tremia desesperadamente enquanto puxava os cabelos, ela estava tendo uma crise de ansiedade.

—Eu nunca serei algo bom. A culpa é dele. -Ela sussurrava antes de eu a abraçar.

Carolina tremia e estava com falta de ar, eu podia sentir o seu peito doido, porque o meu doia de vê-la nesse estado.

—Ninguém nunca vai me amar. Por culpa dele. -Ela chorou. —Eu nunca vou me amar por conta dele.

—Shhh!- Eu não aguentava ver aquilo e ouvir aquilo, a abracei e passei minhas mãos em suas costas até Carolina se acalmar. —Eu amo você. -Sussurrei em seu ouvido e ela pareceu relaxar depois de uns minutos. —Estou aqui, não estou?

Eu estive com ela, como da última vez. Eu a abracei, beijei seus cabelos, senti o seu cheiro. Eu estava com tantas saudades de minha Carolina.

—Eu não quero vê-lo, Harry. -Ela murmurou depois de longos minutos.—Por favor, manda ele ir.

Respirei fundo.

—Tudo bem. Tome um banho quente e vá deitar, eu vou fazer um chá para você. Ok?

Ela olhou para mim com seus olhos amendoados antes de assentir devagar e se levantar, fazendo o que eu pedi.



   —Ela é minha filha, garoto. -Eddie reclama mais uma vez enquanto eu tento fazê-lo ir. —Eu preciso estar de bem com ela. Não tem uma noite que eu durma sem pensar na burrada que eu fiz. Sabe o que é isso? Sabe o que é sentir falta de algo que não teve?

—Tudo isso é consequências dos SEUS atos, Edward. - Minhas palavras soaram frias. —Se está realmente arrependido por todo o mal que fez para Carolina, precisa respeitar o seu tempo, respeitar o seu espaço. Você perdeu todos os direitos de pai quando a negou como filha.

O homem se deu por vencido. Ergueu as mãos e saiu, deixando os embrulhos em cima de meu sofá.

A única parte da sala que eu não tinha quebrado. A única parte de mim que não estava um caos.

Mas nada importava, nem a sala, nem meu coração. Eu tinha que ajudar Carolina.

olá minhas delícias, cês tão bem?

gente eu tô querendo acabar isso aqui antes das ferias pq quando as minhas aulas voltarem eu não vou ter tempo nem pra respirar.

enfim, me digam o que estão achando, eu amo os comentários de vcs, sériokkkkkk votem tbm pra ajudar na divulgação da história. É isso aí amores. Bjuuuu!
all the love

Carolina H.S Onde histórias criam vida. Descubra agora