Eu sempre gostei de observar as coisas, diferente de Carolina, sou mais calmo e mais sentimental. Carolina é impulsiva na maior parte das vezes, com sua bravura e independência ela faz os fracos correr.Mas eu nunca fui chamado de fraco, não por mim.
E com um terno Gucci, eu bato em sua porta, às oito da noite, estava voltando de uma entrevista com uma revista sobre o meu próximo álbum, eu estava estressado e cansado, mas queria ver aquela que tanto desejava.
E enquanto eu esperei, no intervalo de tempo entre o grito de Carol até o momento em que a porta se abriu, eu pensava em Louis.
O que será que ele estaria fazendo? Provavelmente se drogando, ou com sua arrogância ou com suas drogas.
Louis é um anjo como já citei em muitas musicas, ao menos ele costumava ser, porém a ganância do anjo Lúcifer e a inveja atinge a Louis as vezes, estragando o bom homem que meu amado é.
Cerca de um minuto e meio depois, Louis sumiu de minha mente, deixando uma poeira leve por onde saiu para então eu ver Carolina vestida em pijamas infantis e com a cara emburrada.
E o jogo começou, quando ela olhou o que eu levava na mão. As outras mulheres são ganhadas facilmente com flores, joias ou algo assim, mas Carolina não.
—Eu amo comer. -Ela declara depois de acabar com o seu pacote de Finni. —Mas sabe algo melhor que comer?
Eu abri a boca para dizer, mas Carolina me interrompeu.
—Viajar. -Ela suspirou dramaticamente antes de um silêncio profundo.
Eu poderia sentir, a cinco centímetros de distância de Carolina, os seus batimentos cardíacos. Eu poderia escutar a sua respiração, porque eu estava estudando-a. Eu estava a amando, mesmo que na hora não achasse isso, mesmo que na hora pensasse ser apenas uma paquera, uma paixão necessitada e passageira da vida de cada ser humano.
Carolina brilhava em suas roupas, sem suas roupas, Carolina brilhava até mesmo com seu mau humor. E o silêncio que me perseguia, me acalmava enquanto eu observava Carolina encostar a cabeça no sofá e fechar os olhos amendoados.
—Você está muito falante. -Eu me aproximei e ela respirou fundo.
—Mas não mais que seus pensamentos. -Ela apontou. —Arrumou alguém, como lhe disse na semana passada?
—Na casa de James? -Fiz-me de tolo por não conseguir distinguir o tom de seus sentimentos em sua voz.
Carolina não respondeu, aquilo era um sinal.
Carolina e seus sinais...
—Não acho que tenha arrumado alguém. Por que quer saber?
—Acho que somos melhores amigos, não é?- Ela deu de ombros enquanto falava embriagada de sono e eu ri pela sua bipolaridade. Minha mão tocou em seus cachos que eu tanto amo, acariciou a sua testa, escorregou pelo seu rosto e meu dedo delineou seus lábios. Tão beijáveis. —Harry.
Ela me chamou.
Meu nome em tua boca se tornava algo muito bom, algo intocável, algo que eu nunca imaginei. Ela chamou de novo, e eu não a respondi. Carolina abriu os olhos e eu juntei as sobrancelhas perdido em meus sentimentos.
—Somos melhores amigos?- Ela perguntou.
—Eu não gosto de rótulos. Sei que é minha, e sei que gosto de você, mas o que é, deixe para depois. -Sussurrei perdido.
Nossos narizes rasparam, Carolina suspirou, suas mãos foram até meu pescoço e ela me segurou, me implorando. Os olhos novamente fechados escondiam o desejo, mas eu podia senti-lo escorrendo pelos poros da pele de Carolina. Eu queria senti-la comigo.
—Deixe-me beija-
Antes mesmo da frase escorregar de meus lábios, Carolina estava em meus braços, com os lábios nos meus envolvendo nossas bocas em um beijo quente e sensual, mas tal beijo acabou se tornando lento, nos fazendo provar algo bom demais. Eu nunca tinha provado algo parecido com Carolina. Os nossos lábios apenas se tocavam, sem a presença da língua. Apenas carinhos entre lábios, e eu adorava sentir o seu sabor devagar. Degustando cada parte de sua boca.
Mas então ela se afastou e negou com a cabeça, me parecia perdida. A mulher negra exuberante se levantou, ela respirou fundo antes de deixar-me sozinho em sua sala. Carolina deu uma volta na cozinha antes de voltar para apenas me dizer a frase que tatuou em meu coração e em minha mente.
—Eu não sou sua. Eu não sou de ninguém, eu sou minha. E eu não sou a próxima pessoa do seu coração.
Era normal os términos com Louis e as saídas com outras pessoas, mas Carolina não é só outra pessoa.
Algumas coisas machucam, ferem. Mas ouvir Carolina dizendo que não era minha, foi algo grande, foi algo enlouquecedor. E é claro, eu enlouqueci.
Ela era minha sim, e eu provaria isso a ela. Não agora, mas mais tarde.
Era uma ideia ridícula, eu sei, eu só estava cavando o meu próprio túmulo.
Mas mesmo morrendo, mesmo apodrecendo, eu não me cansei de Carolina, eu não me arrependi. De nada.
Talvez de algumas coisas.
Não esqueçam do votinho e de comentar.
Se quiserem me seguir no tt eu tô lásweetpsyas
é isso aí gente. bjuuuu!

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Carolina H.S
FanfictionEla tem um livro para cada situação. Vai a festas sem ser convidada. Como você poderia nega-lá?