Capitulo - Seis

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Talvez até alguém com quem eu tenha sonhado

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Talvez até alguém com quem eu tenha sonhado. Eu sabia que era uma fantasia, mas queria
acreditar Nele.
— Vocês souberam do garoto novo??
Savannah sentou no colo de Earl Petty. Earl era o capitão do time e namorado de Savannah de
tempos em tempos. Agora, eles estavam juntos.
Ele passou as mãos pelas pernas alaranjadas dela tão alto na coxa a ponto de a gente não
saber para onde olhar.
— Shawn estava nos contando. Disse que ele e gato. Vão colocá-lo na equipe?
Lizzy pegou umas batatas da minha bandeja.
— Improvável. Vocês têm que ver o que ele está vestindo.
Golpe um.
— E como ele e pálido
Golpe dois. Ninguém é magra demais ou bronzeada demais pelos padrões de Savannah.

Emily sentou ao lado de Emory, inclinando-se sobre a mesa um pouco demais.
— Ele contou pra vocês quem ele é?
— O que isso quer dizer?
Emily fez uma pausa para efeito dramático.
— Ele é sobrinha do Velho Ravenwood.
Ela não precisava de efeito para dizer isso. Era como se tivesse retirado todo o ar do recinto.
Alguns caras começaram a rir. Pensaram que ela estava
brincando, mas eu vi que não estava.
Golpe três. Ela estava fora de questão. Tão fora que eu nem conseguia mais imaginá-la. A
possibilidade de meu garoto  dos sonhos aparecer sumiu antes mesmo que eu pudesse
imaginar nosso primeiro encontro. Eu estava fadado a mais três anos de Emilies.
Macon Melchizedek Ravenwood era o recluso da cidade. Vamos apenas dizer que eu
lembrava o bastante de O Sol é para Todos para saber que o Velho Ravenwood fazia Boo
Radley parecer um cara extremamente popular.
Ele morava em uma casa velha em ruínas, na fazenda mais antiga e abominável de dakota, e
acho que ninguém o via desde antes de eu nascer ou mais.
— Está falando sério? — perguntou Lizzy.
— Completamente. Carlton Eaton contou para minha mãe ontem quando trouxe nossa
correspondência.
Savannah assentiu.
— Minha mãe ouviu a mesma coisa. Ele foi morar com o Velho Ravenwood há alguns dias,
vinda da Virgínia ou de Maryland, não lembro.
Todos continuaram a falar dele, das roupas e dos cabelos e do tio dele, e do quanto ele
provavelmente devia ser esquisito. Isso era o que eu mais odiava em Dakota: o fato de que todo
mundo tinha alguma coisa a dizer sobre tudo que você falava, fazia ou, nesse caso, vestia.
Fiquei encarando o macarrão na minha bandeja, nadando em um líquido laranja gosmento que
não se parecia muito com molho de queijo.
Dois anos, oito meses e a contagem continua. Eu tinha que sair dessa cidade.

Depois da escola, o ginásio estava sendo usado para o teste de líderes de torcida. A chuva
tinha finalmente parado, então o treino de basquete foi na quadra externa, com o concreto
rachado, os aros das cestas tortos e poças de água da chuva da manhã. A gente tinha que ter
cuidado para não bater na rachadura que percorria o meio da quadra como o Grand Canyon.
Fora isso, dava para ver quase todo o estacionamento e observar a maior parte da interação
social da Jackso High ( jackson escola eles chamavam assim porque era mais facil pronunciar) enquanto a gente se aquecia.
Hoje eu estava me sentindo estranho. livre, mas Lizzy também estava bem, fazendo besteiras  sempre que eu fazia uma.
Swish. Oito. Parecia que era só eu olhar para a rede e a bola ia direto para lá. Alguns dias
simplesmente eram assim.
Swish. Nove. Earl estava irritado. Percebi pelo modo como ele batia a bola com mais força
cada vez que eu arremessava. Ele era nosso ou Nosso acordo não-verbal era: eu o deixava a comandar  o time de líder de torcida  e ela  não me perturbava se eu
não estivesse com vontade de ficar de papo no Pare 8c Roube todo dia depois do treino.
Chegava uma hora que enchia o saco falar das mesmos garotos e comer Slim sorrir e olhei para o estacionamentoVi um emaranhado de
cabelos pretos  atrás do volante de um longo carro preto.
Um rabecão. Fiquei paralisado.
Então ele se virou, e pela janela aberta pude ver um garoto olhando em minha direção. Pelo
menos pensei ver. A bola bateu no aro e quicou em direção à cerca. Atrás de mim, ouvi um
som, Quando o carro se afastou, olhei para a quadra. O resto das garotas  estava de pé ali como se
tivessem acabado de ver um fantasma.
— Aquele era ele?...?
Case Watt, assentiu, segurando na cerca de metal com uma das mãos.
— o sobrinho do Velho Ravenwood.
emilly jogou a bola para ela, que logo reclamou de ter quebrado uma unha.

Apenas Um Minuto - Anjos e humanosOnde histórias criam vida. Descubra agora