Capítulo 9: Perdidos

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No meio da escuridão do deserto, os dois cavalgavam o mais rápido possível

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No meio da escuridão do deserto, os dois cavalgavam o mais rápido possível. Uma das criaturas estava seguindo-os e era quase impossível manter distância dela.

— Faris, ele está se aproximando.

— Segure as rédeas — pediu Faris.

Enquanto Ahlam guiava o cavalo, Faris pegou seu sabre e acertou o chacal que tinha se aproximado. Porém, novamente foi em vão: a criatura apenas se dissolveu em fumaça negra e voltou à vida, tornando a correr em direção ao casal. O chacal reapareceu de repente no caminho do cavalo, que o atropelou deixando uma nuvem negra para trás.

— Vamos morrer! — gritou Ahlam desesperada.

— Não esta noite!

De repente, o guerreiro foi atingido pelo chacal que havia se jogado no cavalo, acertando-o e fazendo-o cair.

— Faris! — Ahlam gritou, parando o cavalo.

O guerreiro rapidamente se levantou e puxou seu sabre bem a tempo de bloquear um golpe da lança dourada da criatura. Já era bem difícil lutar contra elas com luz por perto; agora, no meio da noite mortal do deserto, a única coisa que Faris podia ver eram os olhos vermelhos da aparição, o brilho de sua lança e joias.

Ahlam estava no cavalo a poucos metros de distância, em choque. Ela ainda não acreditara no que estava à sua frente. De todas as coisas que haviam acontecido desde o seu aniversário, essa era a mais difícil de acreditar.

Faris acertou o chacal, porém a criatura foi mais rápida e o chutou para longe, fazendo o guerreiro rolar pela areia e cair de costas no chão. A aparição se aproximou lentamente do homem caído e levantou sua lança para acabar com ele.

— Não! — A princesa gritou, enquanto passava com o cavalo por cima do chacal.

Aproveitando a oportunidade, Faris ficou em pé e montou de volta em seu cavalo, disparando pelo deserto novamente. Ao olhar para trás, o guerreiro ainda pôde ver a criatura parada e desaparecendo em fumaça negra.

Os dois fugitivos correram pelas areias até não aguentarem mais e então decidiram parar para descansar.

— O que foi aquilo? Quem eram eles?

— Como vou saber? Quem deveria saber algo era você, já que está com esse maldito colar que, até onde entendi, era o que todas aquelas coisas queriam — Faris falou, cansado. — Que péssima hora para uma bebedeira! — ele resmungou.

— Eu não entendo. Ganhei isso de meu pai pelo meu aniversário.

— Existe algo errado com esse seu colar, Ahlam. Quando foi que você fez aniversário?

— Oh, deixe-me ver, ah sim, no dia que você invadiu meu reino e me roubou! — ela disse, ríspida.

— Tem algo de muito errado acontecendo, algo a ver com você ou esse colar. — Ele puxou a respiração. — Bom, acho que devemos descansar por enquanto e logo que amanhecer, seguimos adiante.

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