Faking | Luke Hemmings

39 | Sex?

Após o show da banda de hoje à noite, nós fomos à uma festa. Eu não bebi muito; apenas um copo. Luke também me acompanhou e bebê menos da metade de uma garrafa de cerveja. Eu notei, porque eu estava sentada em seu colo. Nós estávamos conversando sobre as coisas mais aleatórias e rindo disso, enquanto todo o pessoal estava bêbado e dançando.

Estranhamente, Luke me olhava um pouco diferente. Eu não sei bem o que é que havia de distinto nos olhos azuis tristes, mas dessa vez, eles estavam vibrantes, mesmo sobre toda a fumaça e escuridão apenas com algumas luzes florescentes de dentro da casa. Ele parecia bem e feliz; não só ali, tanto quanto no show. O show foi o mais incrível que eu já sequer o vi fazer e as pessoas até comentaram. Luke sorriu do início até o fim, assim como passou todo esse tempo olhando para o meu rosto. Não conseguiria desviar meus olhos dele, nem se quisesse. Eu não podia. Ele estava tão bonito e alegre, com o suor escorrendo pela testa, o grande sorriso amarelo no rosto e o cabelo preso de forma engraçada e fofa. Lindo. Luke estava perfeito, como uma obra de arte que devia estar em um museu.

Quando não havia ninguém à nossa vista na festa, ele me beijou. Foi com uma intensidade diferente; nada ali naquele beijo foi inocente. Foi um beijo cheio de segundas intenções e eu não me neguei àquilo. Eu deixei Luke tirar tudo de mim aos poucos enquanto pressionava seus lábios contra meu pescoço, meus ombros, a linha da minha clavícula, meu maxilar e, principalmente, meu lábios. Ele me sugou todo e qualquer rastro de medo existente para fora. E deixou marcas em meu pescoço, seguindo uma trilha de chupões até a barra do sutiã. Ótimo dia para se estar usando uma blusa um tanto quanto reveladora que tem um bom decote a favor dos meus seios pequenos.
E eu lembro das mãos de Luke na minha cintura e as minhas em seu cabelo. Acho que ninguém estava se importando com um casal de mentira ali, sentados no sofá, quase fazendo algo mais explícito ainda.
Quando as mãos de Luke subiram um pouco a minha blusa, eu sabia como a noite se desenrolaria dali para frente. Isso causara-me um frio intenso na barriga e até um certo tremor nas mãos.

E o mais estranho, era que eu não estava tão constrangida assim com o volume que Luke emitia bem ali. Por mais esquisito que fosse, não era tão esquisito assim. Dá pra entender? Não. Era esquisito.


"Quer ir embora?" Luke havia sussurrado, receoso. Eu sei que ele não quer forçar nada.


"Eu acho uma ótima ideia." Eu sorri como se eu nunca estivesse tão feliz. E mesmo nervosa, eu estou feliz.


Quando eu disse isso, parecia que eu havia confirmado mais a sua felicidade. Ele me roubou um mero selar de lábios e depois beijou a minha bochecha antes de se levantar comigo.
Nós não falamos com ninguém para ir embora e agora, estamos adentrando ao carro. Meu coração está disparado. Eu estou dirigindo, então quão difícil é prestar atenção na estrada? Se torna ainda pior quando Luke escorrega sua mão para a minha perna e eu engasgo. Prendo a respiração quando a mão vai subindo. Comentei que estou de saia? Bem, eu estou. Mas a mão de Luke não passa da barra da saia. Na verdade, o que ele faz, é pegar a minha mão livre e entrelaçar nossos dedos. Ele leva a as mãos até próximo ao seu rosto e beija a minha.


"Estou tão apaixonado por você, Amme." Ele murmura contra a minha mão. "Você é tão inteligente e forte e linda. Eu tenho tanto orgulho de você e de mim por ter você. Não acredito que você gosta de um idiota como eu." Sua voz é terna enquanto ele diz isso sentado de lado no banco, com a lateral dos eu rosto contra o encosto da poltrona. "As pessoas amam você porque você é você. Ainda bem que é. Eu morreria se você fosse outra pessoa pelos outros. Admiro sua sinceridade." Luke suspira.


"Você bebeu mais que eu pensei." Eu sorrio.


"Não, eu nem bebi. Eu estou só dizendo a verdade. Você é foda." Luke completa assim que paro o carro em frente à nossa casa enorme desnecessariamente.


"Você é um fofo." Eu tiro o cinto e fico na mesma posição que ele. "O que você quer fazer agora."


"Eu quero amar você." Ele diz. "Durante toda a noite. Tocar a sua pele e beijar você. Seja como for, eu só quero estar perto de você, Amme." Luke diz. "Sou um babaca, mas eu estou tão apaixonado por você. Meu Deus." Ele ri. "O que você quer fazer, América?"


"Eu quero ver no que nós dois juntos e tão apaixonados, vai dar." Eu estico minha mão para acariciar seu rosto tão pálido.


"Vem cá." Ele diz, puxando meu braço. Meu corpo se inclina e eu passo para o seu colo.


Eu volto a beijá-lo. Eu sei que estou apaixonada. Sei que gostamos um do outro há quase três meses e estamos escondendo isso de todo mundo. Eu já não ligo mais se vamos perder todo o dinheiro que temos; eu realmente não ligo. Neste momento, tudo o que eu quero, é ficar com ele, independente de como.
Ele puxa minha cintura e meu quadril é enterrado contra o seu. Eu posso sentir facilmente a sua ereção crescer e isso é muito, muito estranho. Um estranho estranhamente bom.
Luke espalha beijos meu pescoço e um som que me é desconhecido sai pela minha boca. Mas que porra?


"Você gemeu. Não é nada demais. Bem, para mim, é. Então pode continuar." Ele solta uma risada alta. "Quer entrar?"


"Sim, por favor." Eu sussurro.


Ambos saímos do carro e eu puxo a mão dele para dentro de casa. Estamos felizes; é tão bom estar apaixonada.
Luke me põe contra a parede docemente e eu sorrio. Ele volta a me beijar e eu deixo. Deixo tudo simplesmente acontecer. Se esse for o meu último dia, terá sido muito bem passado com um alguém que eu amo. Amo? O quê? Espera. Amar Luke? Eu amo Luke? Luke Hemmings?
Mesmo com o nervosismo de tudo isso a acontecer ao mesmo tempo, eu me desligo. Eu me desligo dos meus pensamentos que querem ser precavidos e da estranha sensação de que talvez eu ame Luke. Meu corpo está quente; estou pegando fogo.
Nos beijando, tropeçamos tentando subir pelas escadas. E nós entramos no nosso quarto, onde temos dormido juntos durante esses meses. A não ser quando ele é um idiota ou quando eu sou uma idiota e nós não nos falamos. Mas nunca tão longe do outro. É, eu e Luke chegamos até isso. Era Improvável, mas não impossível.
Minhas pernas batem contra a ponta da cama e eu me deixo cair sobre ela. Luke fica sobre mim, encaixado entre as minhas pernas. Nas fanfics engraçadas que leio sobre ele, ele sempre está com aparência esfomeada e sedento de sexo ou então ele é muito babaca e não é um cara legal, então só foda as meninas por foder. Mas ele não é assim e eu sei disso. Ele as vezes é idiota, mas todo mundo é. Mas ele também é doce e gentil. Ele está aqui, comigo, América, sendo o mais adorável que pode, beijando-me como se eu fosse a única coisa existente do universo que pudesse ser capaz de fazê-lo viver. E é, eu o amo. O amo por tudo; toda a nossa história maluca. Assumo que estou especialmente apaixonada pelo homem sobre mim, com os olhos azuis iluminados pela luz que provém da janela. É isso: Amo Luke. E eu quero amá-lo.
Luke sorri para mim e eu beijo o seu pescoço. Resolvo puxar sua blusa para cima; seu corpo está um pouquinho mais carnudo agora. Ele engordou um pouco, já que a Rose faz as melhores comidas do universo. Até eu ganhei um quilos. Eu o ajudo a tirar a sua blusa e ele fica hesitante em tirar a minha, mas eu a puxo para cima e jogo em algum canto aleatório do quarto. Luke beija o espaço generoso entre meus seios pequenos. Eu acaricio seu pescoço e sigo para mexer em seu cabelo enquanto ele desce beijos pela minha barriga.


"Amme, preciso saber o que vai acontecer." Ele diz, voltando a ter seu rosto próximo ao meu.


"O que vai acontecer, Luke, é que você vai poder me amar durante toda a noite. Tocar a minha pele e me beijar. Seja como for, você vai estar perto de mim." Eu assumo, segurando seu rosto com as minhas mãos. "Acho que amo você, Luke." Minha voz se torna baixa, quase inaudível.


"Amo você, Amme." Ele diz e eu sorrio. Acho que nunca estive tão feliz. "Não vou fazer nada que você não queira. Tudo o que eu quero, é que seja bom para você."


"E vai, bobão." Eu beijo a ponta do seu nariz. "Agora, pode abaixar essas calças de uma vez." Eu brinco. "E tirar logo a minha calcinha. Eu sei que esse é o seu maior sonho."


"Você é uma idiota." Luke sorri, puxando minha saia para baixo, que, de qualquer forma, já estava amontoada sobre minha cintura. "E sim, meu sonho é tirar a sua calcinha."


"Eu sabia!" Finjo estar ofendida. "Tire-a logo antes que eu mude de ideia." Semicerro os olhos.


"Meu Deus, América, eu amo tanto você, sua idiota." Ele me beija.


Meu sutiã vai parar no chão.
Minha saia vai parar no chão.
Minha calcinha vai parar no chão.
A calça de Luke vai parar no chão.
A cueca de Luke vai para no chão.


E nós eramos dois corpos nus, um sobre o outro, por debaixo de um cobertor branco, compartilhando amor. Meu coração está alegre, mesmo que eu tenha sentido um pouco de dor. Nada insuportável. Nada demais. Mas Luke... Luke parece um anjo. Tão bonito...

Eu suspiro quando ele cai ao meu lado. Beijo o seu ombro e logo ele se aninha, deitando sua cabeça em meu peito. Eu faço carinho em seu cabelo enquanto ele canta para mim.


Foi uma boa forma de tudo ocorrer. E eu não faria absolutamente nada diferente. Estou apaixonada.