OLÁÁÁ! Como estão nessa manhã meio frienta com o céu nublado? Aqui tá assim, pelo menos :c
Bom, vamos lá! Espero que gostem xD
Boa leitura!
***
Acordei aos poucos, me sentindo calorenta, e senti um perfume familiar. Percebi que estava com a cara grudada no ombro do James, que dormia de barriga para cima. Vi uma coberta em cima de nós, e quando tentei me virar, senti algo na minha cintura. Era Lili abraçada comigo, e Júlio abraçado com ela.
Meu Deus, o que aconteceu aqui?
Cocei os olhos e, devagar, tirei o braço da Lili de cima e fiquei de pé no sofá, pulando as pernas de James. Dei a volta e fui para o banheiro. Depois que saí, vi Lili parada ali na porta.
— Vai lá pra fora — cochichou antes de entrar.
Estranhei, mas fui.
Puxei o banco de volta para o lugar dele e me sentei. Logo, Lili apareceu e sentou do meu lado, e começou a contar, em voz baixa, tudo o que aconteceu na outra noite.
— Eu vi vocês agarradinhos aqui fora.
Ela ficou corada. — Eu não esperava que ele fosse me beijar tantas vezes. Minha boca quase caiu da cara.
Acabei rindo. — Nem eu esperava por essa.
Ela estava toda feliz, e eu fiquei animada por ela.
Um pouco depois, os meninos levantaram e tomamos café, todos de bom humor. Fomos para a praia, voltamos para o almoço e voltamos para lá. Os pombinhos ficaram grudados quase o tempo todo, mas não se beijaram mais, e foram trocar um selinho apenas quando fomos embora.
Lili só não ficou falando de Júlio no caminho porque o pai dela estava ali, porém, era impossível não perceber a áurea brilhante dela. Ele chegou a comentar "eita que a comemoração foi boa, hein?". Ela riu e concordou, contando sobre as músicas, as comidas, e em como nos divertimos juntos.
Chegamos na escola a tempo de jantar e fomos para nossos quartos, exaustas.
O quase-casal não sentaram juntos nas aulas de segunda-feira, mas sempre ficavam virados um para o outro quando o professor não estava falando. Passaram o almoço perto um do outro, conversando pertinho, e às vezes até se tocavam nos braços ou mãos.
Logo estávamos indo para o ginásio ver o jogo do dia. Nenhum de nós lembrava quais salas iriam jogar, mas não demorou muito para descobrirmos. Viktor estava na quadra junto de seu time, e Júlio fez uma careta de nojo quando fomos procurar lugares vagos, indo na frente de Lili para que sentasse ao seu lado.
James negou com a cabeça, se divertindo.
Enquanto os jogadores se posicionavam, vi duas meninas na arquibancada oposta segurando cartazes, cheios de glitter, decoraçõeszinhas e o nome de Viktor estampado.
— Vai Viktoooor! — Elas berraram, comemorando.
Lili e eu trocamos um olhar e rimos, e ela me deu uma levantada de sobrancelhas quando Júlio se recostou no banco, cruzando os braços, como se já estivesse de saco cheio.
Ele definitivamente odeia o Viktor. Isso porque não sabe do namoro que os dois tiveram.
Viktor se posicionou na área do saque e olhou pelas arquibancadas, procurando alguém. Então seus olhos pararam em nós. Ou melhor...
Alguém entregou a bola para ele, e ela foi quicada algumas vezes no chão. Viktor segurou a bola com a mão esquerda, quase na altura dos olhos, na nossa direção, parecendo a oferecer para Lili, fazendo o sorriso divertido dela desaparecer.
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Saint Peter: A Escola Dos Mimimis Amorosos (Vol. 1)
Ficção AdolescenteAmores, amizades, provas, ensaios de teatro, hormônios, momentos vergonhosos... Que adolescente não passa por isso e muito mais no Ensino Médio? Para os alunos da Saint Peter não é diferente, porém, há uma pequena diferença: Eles só podem dar aquela...