O Presente de Ferraro (Completo)

Capitulo 23

Luna

"Não, Albert sai daqui, carro, Pietra"....

Acordo suando frio e Enrico do meu lado assustado.

-- O que foi? - pergunto ao Enrico que segura minha mão.

-- Você estava tendo um pesadelo... fique calma

-- Cadê a Pietra dormi muito e ela foi embora?

-- Ei calma, você não dormiu muito ela já está chegando.

-- Que bom. Meu sonho foi estranho. Sonhei com Albert na minha casa mas ao mesmo tempo vi um carro e a Pietra no chão. Estranho.

-- Será que foi uma lembrança do dia do acidente?

-- Não sei. Albert estava na minha casa tentando fazer algo comigo. Mas ai vi o carro Pietra esta tudo confuso.

-- Calma amor, são lembranças de dias diferentes.

Fico olhando para ele e pensando em qual momento aquilo aconteceu. Mas não posso pensar nisso nesse momento Pietra deve chegar a qualquer momento.

-- Enrico preciso ir ao banheiro escovar os dentes e pentear o cabelo me ajuda?

-- Claro - ele me ajuda a sentar e põe o chinelo nos meus pés, quando eu ia por os pés no chão ele me pega no colo -- Nada de andar por aí, eu levo você.

-- Mas... - fico vermelha e não discuto.  Ele me deixa na porta do banheiro. -- Qualquer coisa eu te chamo.

-- Eu vou ficar aqui... - cruza os braços.

-- Enrico so vou encostar a porta, vai fica um pouco aberta.- não vou fazer o que preciso com ele olhando -- Enrico!

-- Eu fico de costas pronto - ele vira de costas mas com a porta ainda aberta -- Se você sentir alguma coisa eu estou aqui

-- Não vou sentir nada, você não vai deixar eu fechar a porta? - que homem birrento.

-- Não. .. eu vou ficar aqui, pode ficar a vontade.

Se eu pudesse bateria nessa cabela dura mas não posso com cuidado faço o que tenho que fazer mas com muita vergonha, tecnicamente ele esta me vendo fazer minhas necessidades aii que vergonha. Vou ate o espelho e vejo meu rosto nossa esta um pouco roxo e uma cicatriz muito feia,  penteio cabelo, e começo a  escovar os dentes quando vou abaixar a cabeça para lavar a boca sinto uma tontura muito forte. -- Enrico..- grito

-- Opa peguei - ele me segura firme -- Consegue andar?

-- Acho que sim. Obrigada. - Ele me segura firme. Suas mãos em volta do meu corpo me distabiliza.-- Me leva para cama, por favor.

-- Venha - ele me pega no colo e me leva pra cama ... -- Viu como a porta aberta ajuda

-- Obrigada. Devo concordar com você. Ainda me sinto um pouco zonza. Você comeu hoje Enrico? Esta magro.

-- Você passou muito tempo deitada.. enquanto a mim não se preocupe.

-- Acho isso injusto isso. Você pode se preocupar comigo; mas eu não posso fazer o mesmo. - me deito um pouco. -- Mas quero que se alimente-se

-- Eu vou comer, não sei que horas mas eu vou. .. E por enquanto deve se preocupar em melhorar pra irmos pra casa

-- Quando a Pietra chegar quero que vá comer e não aceito não como resposta.- mal acabo de falar a porta se abre e vejo um solzinho aparecer mais um pouco apagado. -- É a minha princesa favorita? Ou melhor dizendo minha filha que é uma princesa.- não sei porque mas chama-la de filha me faz bem e tenho certeza que para ela também.