Capitulo 28

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Luna

As vezes a nossa vida passa diante dos nossos olhos quando estamos em perigo. Quando Albert me levou com ele não senti medo, pois tinha certeza que estando com ele Pietra estaria segura e Enrico não ia fazer nenhuma besteira para me salvar pois qualquer deslize dele colocaria eu e ela em risco. Em todo momento que estive com ele apenas pensava neles e mais nada pois era onde eu tirava minhas forças mas agora diante do Enrico vejo que não lutei em vão e sei que minha menina esta segura. Quando Albert virou para ir embora senti um alívio grande, mas foi um grande engano ele apenas virou e atirou justo no momento que o Enrico me virou ficando de frente para o Albert e de costas para Marco, senti algo escorrendo no corpo do Enrico e ele caindo em meus braços a unica coisa que consegui foi gritar por socorro, quando vi aquele sangue minha vista escureceu e não vi mais nada.....

Três horas depois.

Sinto uma dor de cabeça e cheiro de álcool onde eu estou e o Enrico.?

-- Enrico, cade o Enrico.- tento me levantar mas não consigo minha cabeça doi muito. Quando olho para o lado noto que estou no hospital e ele esta dormindo sentado no sofá, vejo que há um curativo no abdômen.
Com cuidado consigo me sentar e saio da cama indo até ele.

-- Amor acorde você não pode ficar deitado nesse sofá.- passo a mão em seu cabelo.

-- Luna - ele me puxa para um abraço mas em seguida me solta -- Aiiii.

-- Amor você deveria estar em uma cama e não aqui. O tiro onde foi e o Albert, Pietra como ela esta!

-- Calma uma coisa de cada vez... O tiro pegou de raspão aqui - me mostra o abdômen -- Pietra esta bem, e em total segurança .

-- Que bom. E o que aconteceu? Quando vi o sangue, minha cabeça doeu então tudo ficou escuro. Parecia que eu estava revivendo o dia do acidente.

-- Esta tudo bem agora amor... você se lembrou do que exatamente?

-- Bem me lembrei acho que de tudo desde do dia que você me beijou em minha casa ate o momento do acidente eu empurrei a Pietra para ela não ser pega pelo carro. Ai vi sangue escorrer e desmaiei.

-- Amor você lembrou - ele me aperta e volta a reclamar de dor.

-- Amor cuidado, vou chamar a enfermeira. Eu te amo muito e aquela historia de não poder ter filho.- abaixo a cabeça -- Bem..

-- Eu sei que não é verdade. ... E não preciso de um enfermeiro, só preciso tomar cuidado

-- Era para você esta na cama e não aqui. Como sabe que não é verdade?

-- Bem. .. Quando você foi atropelada o médico fez diversos exames em você. .. E bem... Ele me falou.

-- Falou o que? Que estava tudo bem comigo?

-- Que tudo estava bem com você...

-- E porque você não me disse isso? Pois quando tocamos no assunto de filhos.- ele me ajuda a me deita na cama.-- Fiquei preocupada pois não sabia se poderia engravidar. Acho que deveria deitar comigo.

-- Não falei nada para não te pressionar. - ele beija minha testa -- Agora descanse... E infelizmente não posso me deitar com você.

-- Mas você esta machucado acho que deveria. Que horas serei liberada e você esta de alta mocinho? - lindo, mais lindo ainda.

-- Mocinho gostei.... - ele ri -- Eu já estou de alta você só amanhã cedo.

-- Mas porque me sinto bem.- levo a mão a cabeça -- Ta vou ficar boa.

O Presente de Ferraro (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora