Pov. Otávio
Já fazia uma semana que eu tinha ido me encontar com Bryan Green e ele ainda não tinha me ligado, estava começando a ficar impaciente com esta demora.
Revi alguns papéis e quando ficou de noite, terminei tudo e foi para o meu apartamento que ficava no último andar dos melhores prédios da cidade.
Me servi de um copo de wisky com gelo pensando no que iria fazer se o Bryan não ligasse logo, eu não iria deixar a empresa para o meu irmão.
Enquanto tomava meu wisky, meu celular começou a tocar mostrando um número desconhecido, normalmente eu ignorava este tipo de ligações, mas como eu estava esperando a ligação do Bryan estava atendendo elas a uma semana.
- Otávio - uma voz feminina e tentando parecer sexual disse - Estava pensando que poderíamos nos encontrar de novo, eu estou com uma langueri transparente...
Desliguei antes que ela pudesse continuar, eu não tinha a mínima ideia de quem era, provavelmente alguém que eu dormi a algumas semanas atrás e conseguiu meu número.
Meu telefone tocou de novo e minha paciência estava já estava no limite.
- Olha aqui, não sei quem é você e não me importo, não me ligue nunca mais - falei já sem paciência e grosso.
- Sinto muito - a voz do outro lado disse e parecia muito familiar.
- Espera... Espera... Bryan Green? - perguntei esperando que a responda você fosse não
- Sim!
- Lamento, eu lhe confundi com outra pessoa. Presumo que queria falar sobre o pedido que lhe fiz
- Sim, isto mesmo - fiquei esperando ele continuar a falar, mas ele continuou em silêncio do outro lado da linha.
- Você vai aceitar?
- Quero discutir mais sobre o assunto antes de concordar.
- Tudo bem, eu aparece na sua casa amanhã às 22h - disse e ele desligou a ligação.
Olhei para o vazio por alguns segundos e virei meu copo de wisky, bebendo tudo de uma única vez.
Me levantei e foi tomar um banho gelado, para logo em seguida cair na cama e dormir, só acordando no dia seguinte para ir trabalhar.
Tive duas reuniões para discutir algumas coisas da empresa e quando deu 20h saí da empresa indo para a casa me arrumar e ir me encontrar com o Bryan.
Depois ter te chegado em casa, ter tomado um banho e colocado uma roupa mais casual foi para o apartamento que ele morava, chagando lá em trinta minutos, na hora certa.
- Pode entrar! - disse me tanto espaço para eu entrar no apartamento dele - Espere um pouco, estou fazendo o Theo dormir.
Concordei entrando e me sentando em uma das cadeiras na mesa e ouvi ele começando a cantar uma canção infantil de ninar para o filho.
Tive que esperar uns dez minutos até ele parar de cantar e vim para a cozinha e se sentar na mesa também.
Fiquei calado esperando ele começar a falar.
- Eu pensei bastante na sua proposta é o que exatamente eu teria que fazer neste casamento? - perguntou olhando para mim, não fiquei surpreso, já esperava este tipo de perguntas vindo dele, então já tinha uma resposta na ponta da língua.
- Será um casamento só de aparências, iremos em jantar e festas juntos como outros casais. Não teremos que dormir juntos, não se preocupe - falei calmo, como em uma reunião de negócios.
- E meus filho? - eu também já estava pronto para esta pergunta, quando o detetive particular me falou que ele tinha um filho de dois anos.
- Irei abrir uma conta para a faculdade dele ou qualquer outra coisa que ele decidir fazer com o dinheiro a partir dos dezoito anos, você não terá que se preocupar com isto - disse e vi ele mordendo os lábios nervoso, pensamento.
Esperei alguns minutos pela resposta dele.
- Tudo bem, eu aceito sua proposta - falou e concordei com ele aliviado, mas sem mostrar isto.
- Amanhã trarei um contrato para assinarmos - falei e me levantei me despedindo dele.
Pov. Bryan
Quando ele saiu comecei a pensar se estava fazendo a coisa certeza então foi para o quarto e vi meu filho ali deitado, dormindo tão tranquilamente e eu estava fazendo aquilo por ele.
Me deitei na cama com ele e comecei a me lembrar desta última semana, e o que tinha me feito mudar da idéia em relação a aceitar a proposta do outro.
Dois dias depois que ele tinha vindo me visitar, as funcionárias do escolinha do meu filho falaram que iam aumentar a mensalidade da escola e no dia seguinte meu chefe me deu um aviso de demissão.
Quando cheguei em casa, fiz e refiz várias vezes as contas para saber quando dinheiro eu tinha e não era o suficiente para todas as despesas, como comida é o aluguel.
Eu não podia tirar o Theo da escolinha, se não, não poderia trabalhar e eu sabia como era difícil achar um emprego no mesmo horário e com um salário razoável.
Então eu vi o cartão que o Otávio tinha, peguei e fiquei lendo e relendo, até foi confirmar se era verdade, então depois de uns três dias pensando, me decidi olhando para o Theo e liguei para ele.
Continua...
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Nosso Casamento Por Contrato (Romance Gay)
RomanceOtávio tem que se casar para assumir a empresa da sua família, o problema tem que ser com o neto do antigo amor do seu avô que é um garoto de 19 anos com um filho.