Capítulo 01

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Pov. Otávio

Bati os dedos impaciente esperando o detetive particular que eu tinha contratado chegar e me dar as informações que eu tanto queria.

Cinco minutos depois minha secretária ligou falando que ele tinha chegado.

- Então, conseguiu achar ele? - perguntei impaciente, não esperando ele chegar na minha frente.

- Consegui, senhor. Foi meio difícil já que ele perdeu laços com a família, mas ele ainda está na cidade

- Ótimo, me de o nome e o endereço - falei, mais aliviado esperando ele me passar logo as informações que pedi.

- Talvez o senhor gostaria de saber de uma coisa...

- O que?

- Ele tem um filho senhor.

Pov. Bryan

Acordei com uma mãozinha me cutucando nos olho.

- Bom dia filho - falei abrindo os olhos e sorrindo vendo ele.

- Dia papá - disse abrindo o sorriso mais fofo do mundo para mim.

- Vamos fazer o café da manhã?! - falei pegando ele no colo e indo para o outro cômodo que era do lado.

O apartamento que eu vivia tinha só três cômodos, o banheiro, o quarto e a cozinha, era um apartamento simples, mas que eu conseguia pagar com muita esforço.

Entrámos na cozinha e deixei ele na mesa para poder fazer o leite dele e o meu café da manhã, um simples pão torrado com geleia e suco pronto.

Quando acabamos, dei um banho no Théo primeiro cheia de brincadeiras, depois tomei um banho rápido deixando ele vendo desenho na televisão.

Quando acabei, arrumei a bolsa dele e foi levar ele para a escolinha, onde ele ficava enquanto eu trabalhava como caixa em um supermercado.

O dia tinha sido bem tranquilo, sem nenhum cliente chato ou barraqueiro e quando deu 17h, peguei minhas coisas e foi pegar meu pequeno anjinho.

Chegamos em casa e coloquei um filme infantil para assistirmos juntos, um filme que já tinha assistido várias vezes, mas não me importava já que ele gostava tanto e infelizmente era até bom, já que não podia ficar comprando filmes novos toda hora.

Quando ficou de noite, comecei a fazer a papinha dele e o meu jantar, e enquanto eu estava tanto a papinha dele, ouvi alguém batendo na porta.

- Espera um pouquinho bebê - pedi tanto um beijinho na sua bochecha tudo melado de papinha.

Abri a porta que era na cozinha mesmo é vi um homem mais alto, forte mais nada exagerado bem na minha frente.

- Você é Bryan Green?

- Sim! - respondi meio confuso com aquele homem parado na minha frente procurando por mim.

- Posso entrar, tenho algo para discutir com você? - fiquei meio em dúvida, não conhecia aquele homem, mas ele parecia me conhecer - Eu sou Otávio Jackson, CEO das empresas Jackson.

Me entregou um cartão, mas mesmo assim fiquei meio em dúvida sobre ele.

- Se você me deixar entrar, posso explicar por que estou aqui - suspirei e decidi deixar ele entrar, estava na cara que ele não era nenhum tipo de ladrão, suas roupas até seu relógio que usava eram de marcas caras.

Depois que ele entrou, fechei a porta e vi ele olhando para o meu apartamento.

Me sentei novamente do lado do Théo e ele puxou a cadeira da frente.

- Então o que você quer conversar comigo? - perguntei direto, ele não parecia do tipo que enrolava, mas eu também queria ir direto ao ponto.

- Sua avó, Isabelle Morgan e meu avô tiveram um pequeno caso na adolescência, mas por causa da família do meu avô, não conseguiram ficar juntos então eles prometeram que seus netos iriam se casar, agora com 70 anos, meu avô quer cumprir esta promessa.

- O que? - falei alto e olhando para ele como se ele fosse algum tipo de doido.

- Papai? - o Théo me chamou e desviei os olhos do maluco para olhar meu filho - Mimida.

- Claro meu amor, sua comida, papai já vai dar - disse sorrindo para ele e pegando a comida dele, tanto na boquinha dele.

- Eu quero fazer um acordo com você.

- Você realmente acha que eu acredito nesta história?

- Aqui uma foto para provar - disse tirando uma foto velha do rosto - Está não é sua avó?

Olhei para a foto vendo que realmente era minha avó alí, confirmei com a cabeça.

- Eu quero fazer um acordo com você, nos casamos por dois anos e depois que este tempo passar eu continuou tanto uma pensão muito generosa para você - fiquei olhando para ele esperando ele falar que era algum tipo de brincadeira.

- Papá? - meu filho me chamou de ne novo e voltei a dar comida para ele.

- Por que você quer isto, nem nós conhecemos e eu tenho um filho?

- Meu avô está impondo está condição para eu assumir a empresa e você só tem a ganhar com isto, você poder dar uma vida melhor para ele - disse olhando ao redor e parando no meu filho, fiquei com raiva do modo que ele disse aquilo.

- Não, obrigado! Vou ter que recusar sua maravilhosa oferta - falei curto e grosso me levantando e indo até a porta, abrindo e indicando para ele ir embora.

- Se você mudar de idéia, meu número está no cartão - disse se levantando e passando por mim.

Fechei a porta suspirando aliviado e abri um sorrindo vendo meu filho tentando pegar a papinha dele.

- Vamos continuar comendo - falei me sentando novamente e pegando a papinha dele tanto para ele comer tudinho e depois fazendo ele dormir, mas meus olhos iam de vez em quando para o cartão em cima da mesa.

Continua....

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