Pov. Bryan
Deste que eu tinha completado oito meses, quase não saía de casa, nem mesmo para levar o Theo na escola.
Minha mãe sempre que podia vinha me visitar e ficava um pouco com o Theo também.
Acordei de madrugada já que não estava conseguindo dormir direito e fui para a cozinha beber um pouco de água.
- Aconteceu alguma coisa? - o Otávio perguntou sonolento.
- Não, só não estava conseguindo dormir direito - falei fazendo um carinho na minha barriga e sem perceber respirando um pouco mais forte também.
Ele se aproximou de mim, colocando a mão na minha barriga e fazendo círculos.
- Você está mesmo bem? - assim que ele acabou de perguntar, senti um líquido escorrendo pela minha perna.
- Otávio, a bolsa estourou? - falei respirando mais rápido e fundo.
- Como?
- Seu filho na nascendo, vai pegar a bolsa e o Theo - disse e ele foi rápido pegar a bolsa que já estava preparado e o Theo que não estava entendendo nada do que estava acontecendo.
Aquela tinha sido a primeira vez que eu via o Otávio dirigindo, ele sempre mandava um motorista levar a gente, até pensei que ele não sabia dirigir, mas agora não era hora de prestar atenção nisto.
O Theo acabou acordando no meio da agitação, chegamos uns sete minutos depois no hospital, já que não tinha muito trânsito.
Eu foi rapidamente levado para a sala de parto, mais infelizmente o Otávio não pode entrar já que ele tinha que ficar com o Theo.
Duas horas depois de muito trabalho e esforço, finalmente um choro alto e forte resoou pelo quarto e me senti mais aliviado.
A enfermeira me mostrou o Max e depois fui levá-lo, mas neste tempo acabei perdendo a consciência e só acordando quando o Otávio já estava na sala.
- Bom dia! - o Otávio disse quando me viu acordando.
- Cadê o Max e o Theo?
- Os dois estão dormindo - falou apontando para um sofá pequeno e o Theo estava dormindo ali, do outro lado estava um berço onde o Max estava dormindo encolhito.
Ele começou a chorar e já ia me levantar para pegar ele, mais o Otávio acabou sendo mais rápido e pegando ele e tanto ele para mim.
Três dias depois eu fui liberada do hospital, neste tempo, o avô, os pais e o irmão do Otávio vieram ver o Max e minha mãe também.
Quando chegamos em casa, foi meio trabalhoso se acostumar com uma novo rotina onde se tinha um bebê recém-nascido em casa.
Agora eu nem mesmo estava levando o Theo para a escola e me senti bastante culpado por causa disto.
Então fazia o Max dormir antes do Théo, para eu poder fazer ele dormir.
- Bryan - ouvi a voz do Otávio e comecei a abrir os olhos lentamente.
- Otávio... Cadê as crianças? - falei pulando do sofá procurando eles.
- Não sei, eu acabei de chegar - assim que ele disse isto, corremos até o andar de cima, mas a cena que vimos, ver a gente parar.
- Não chora, irmãozinho, o papai esta dormindo. Se você chora ele vai acordar - o Theo falava tentando alcançar o irmão no berço, mais as grades eram altas demais para ele, mais foi neste momento que ele viu a gente - Papais?
- Você está tomando quanta dele? Obrigado, graças a você eu pode surgir bem - disse abrindo os braços para ele vim dar um abraço, e o Otávio se juntou a gente enquanto o Max soltava uma risadinha, como se estivesse entendo o que tinha acabado de acontecer.
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Seis anos depois
Acordei cedo como sempre para fazer o café da manhã e acordar o Max e o Theo para a escola.
- Já acordei - o Theo disse assim que eu ia bater na porta do quarto dele, era bem fácil acordar ele, difícil era acordar o outro.
- Mais cinco minutinhos - o Max pediu sonolento, mas mesmo assim continuei sacudindo ele até acordar e ir para o banheiro.
- Bom dia amor - o Otávio disse beijando meu pescoço.
- Bom dia - falei colocando o café da manhã na mesa.
Quando acabamos de tomar o café da manhã, levei os meninos para a escola e arrumei a casa.
Enquanto arrumava a casa, minha mãe apareceu, ela tinha se separado do meu pai dois anos atrás, tinha sido bem difícil para mim reencontrar meu pai, ele me falou vários coisas ruins, mas decidi não guardar nenhum rancor dele, mesmo a gente não se falando.
Minha mãe foi embora quando eu fui buscar as crianças na escola.
- Você podia imaginar que isto aconteceria? Quando foi me pedir aquele contrato de casamento - falei depois que o Otávio chegou e ficamos olhando as crianças dormindo juntos na sala.
- Não, para falar a verdade, eu pensei só em casar e depois que meu avô me entregasse a empresa íamos nos separar, mais estou feliz dos nossos avós terem feito está promessa - falou me abraçando por trás e sorrindo vendo os dois se abraçando.
- Eu também - falei me aconchegando nele e admirando aquela cena.
Fim!
Muito obrigada a todos que tiveram a paciente de acompanhar até aqui com toda a minha demora de atualizar.
Obrigada pelos comentários e favoritos, fico muito feliz com todos eles.
Espero que tenham gostado de Meu casamento por contrato tanto quando eu gostei de escrever está historia.
Até a próxima.
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Nosso Casamento Por Contrato (Romance Gay)
RomantikOtávio tem que se casar para assumir a empresa da sua família, o problema tem que ser com o neto do antigo amor do seu avô que é um garoto de 19 anos com um filho.