Pov. Bryan
As semanas estavam se passando tranquilamente, o Theo estava indo todos os dias para a escolinha e já tinha feito novos amigos, e eu estava conseguindo organizar as coisas do casamento sem muitos problemas, o Otávio até mesmo ajudava em algumas coisas.
- Eu vou ter que viajar neste fim de semana, mas vou voltar no domingo de noite - o Otávio disse de manhã na sexta-feira, concordei com a cabeça e não falei nada, mas por algum motivo me senti bem incomodado com esta notícia.
Continuamos comendo o café da manhã em silêncio, só com o Theo falando.
Depois que acabamos de comer, o Theo foi para a sala assistir desenho e brincar com alguns carrinhos que o Otávio tinha dado quando chegamos.
- Pode deixar que eu arrumo para você - falei quando subi e vi o Otávio arrumando a mala.
- Obrigado, vou me arrumar então - disse e se levantou indo para o banheiro.
Eu acabei de arrumar a mala dele rápido e enquanto arrumava, sentia um incomodo enorme no peito.
Assim que o Otávio, saiu do banheiro, ele agradeceu pela ajuda com a mala enquanto deciamos as escadas e ele se despedia do Theo e depois de mim.
Por algum motivo, a casa parecia meio vazia, mesmo que normalmente ele sempre saía desta hora.
O dia foi se passando normalmente até chegar de noite, quando deu a hora do Theo dormir.
- Papai, cadê o Oti? - ele perguntou, depois que acabamos de comer e estávamos assistindo um filme.
- Ele foi viajar, mais vai voltar no domingo. Mas agora está na hora de dormirmos - falei desligando a televisão e tentando pegar ele no colo para levar ao quarto.
- Eu quelo o Oti - disse quase caindo de sono, mas mesmo assim tentando ficar acordado.
- Se você dormir, ele vai chegar mais rápido - falei colocando ele na cama e cobrindo com o lençol, então ele concordou e acabou dormindo rapidamente.
Eu também foi dormir, depois de ver mais algumas coisas para o casamento, mas assim que deitei na cama o sono parecia ter fugido e quando consegui dormir parecia ter só passado cinco minutos.
Quando acordei, preparei o café da manhã normalmente e acabei preparando para três pessoas como sempre.
Eu e o Theo comemos com ele falando como estava com saudades do Otávio.
De tarde enquanto eu limpava a casa, o Theo ficou brincando e depois eu vi mais algumas coisas do casamento, e quando já ia me levantar para fazer o jantar, a campainha tocou.
- Oi! - fiquei bastante surpreso com o Christopher alí parado na frente do apartamento - Eu vim convidar vocês dois para jantarem.
- Eu... - comecei sem jeito, não sabia se deveria ou não recusar.
- Vamos, por favor. Afinal, vamos ser da mesma família - disse sorrindo e percebi que ele talvez estivesse certo, então aceitei o convite e pedi para ele entrar enquanto eu e o Theo nos trocávamos.
Depois de dez minutos já estávamos descendo d novo e fomos para o carro do Christopher até uma pizzaria, que o Theo adorou, já que tinha bastante brinquedos para crianças.
Depois que acabamos de comer, o Christopher nos levou de volta para o apartamento do Otávio.
- Obrigado por levar a gente na pizzaria - agradeci quando chegamos no apartamento e ele ficou me olhando por alguns segundos, e por um instante pensei que ele me beijar - Boa noite.
- Boa noite - disse se despedindo e suspirei um pouco aliviado e tranquei a porta do apartamento indo pegar Theo do sofá e levando para o quarto dele dormir e depois eu fui fazer o mesmo.
Mais uma vez eu não consegui dormir direito, uma parte era sobre aquela dor estranha que tinha surgido no meu peito deste que o Otávio tinha viajado e também se o Christopher estava tentando ou não me beijar, mas este foi mais rápido, provavelmente tinha sido só impressão minha.
No dia seguinte, eu ficava todo hora olhando para a porta esperando o Otávio chegar, mais ele acabou chegando só lá pelo final da tarde.
- Boa vindo - o Theo disse correndo assim que viu ele.
- Cheguei! - falou para o Theo, mas olhando para mim.
- Bem vindo - disse olhando para ele também, sorrindo timidamente.
Depois ele entrou no apartamento e guardou a mala, descendo novamente.
- Theo, eu tenho uma coisa para você - o Otávio falou quando desceu.
- Presenti? - o Theo disse animado.
- Sim, é um presente - falou sorrindo e deu um bichinho de pelúcia.
- Brigado - disse abraçando bem forte o urso.
O resto aconteceu normalmente, depois que jantamos, assistimos televisão e coloquei o Theo para dormir, e em nem um momento ele soltou o ursinho.
Eu voltei para a cozinha e vi o Otávio, ali sentado.
- Oi, foi tudo bem na viajem? - perguntei me aproximando dele.
- Eu tenho um presente para você também - disse me tanto uma caixinha e dentro tinha uma colar simples, mais muito bonito.
- Obrigado, é lindo.
- Que bom que gostou. Então, o que vocês fizeram?
- Nada demais, só saímos ontem com o Christopher para uma pizzaria - assim que eu acabei de dizer ele
- O que? Você saiu com quem?
- O-Otavio? - falei assustado com ele segurando meu braço.
- Desculpa! - pediu se afastando de mim, depois de alguns segundos que nós dois ficávamos em silêncio, eu me aproximei dele é o resto não entendi muito bem.
De repente, nossas bocas estavam unidas em um beijo e nos dois correspondíamos com a mesma intensidade, mas quando o ar se fez falta nos separamos e eu corri para o meu quarto com a respiração ofegante e o rosto vermelho.
Continua....
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Nosso Casamento Por Contrato (Romance Gay)
RomanceOtávio tem que se casar para assumir a empresa da sua família, o problema tem que ser com o neto do antigo amor do seu avô que é um garoto de 19 anos com um filho.