Pov. Otávio
Eu estava bem animado e nervoso, era a primeira vez que eu ia em uma ultrassom do Bryan.
Chegamos no hospital e demorou dez minutos até o nome do Bryan ser chamado e entrarmos na sala da médica.
Quando entramos, a médica começou perguntando sobre a saúde e recomendar algumas vitaminas para ele tomar.
- Vamos ver como está o bebê! - a médica disse passando um tipo de gel na barriga dele e uma imagem começou a aparecer na tela - Ele está bem desenvolvido para três meses.
A médica continuou falando mais algumas coisas, mais no final ainda não dava para ver o sexo.
Quando saímos do médico, deixei o Bryan no apartamento antes de voltar para o meu trabalho.
Já tinha se passado um mês que eu e o Bryan tínhamos nos casado, mas nossa rotina não mudou muito, mas só na semana passada que o Bryan começou a dormir comigo no meu quarto.
O Theo perguntou no início porque estávamos dormindo juntos, mas depois acho que tinha se acostumado.
Meu avô também estava muito feliz que eu e o Bryan tínhamos virado um casal de verdade, não sabia se ele sabia que antes nosso relacionamento era só uma farsa.
Também não sabia qual era do Christopher, algumas vezes ele parecia dar em cima dele, outras vezes não.
Quando cheguei em casa, o Theo veio me receber como sempre e fiquei um pouco com ele antes do jantar.
Depois que jantamos, assistimos um desenho até a hora de dormir do Theo.
- Noite Oti! - o Theo falou sonolento.
- Boa noite Theo - disse sorrindo para ele e uns cinco minutos o Bryan voltou para a sala e ficamos um pouco abraçados e nos beijamos, e também falando sobre o bebê.
O dia seguinte, quando acordei o Bryan não estava do meu lado, mais já estava me acostumando com isto.
Tomei o café da manhã com o Bryan e o Theo, e depois cada um seguiu seu caminho, eu fui para o trabalho e o Bryan levou o Theo para a escolinha.
Eu estava no meu escritório vendo alguns papéis quando de repente minha secretária entrou na minha sala, o que era bem estranho, já que ela sempre entrava só quando eu chamava.
- Senhor é uma ligação da escola do Theo.
- Como? - perguntei surpreso e pensando que podia ter entendido errado, afinal não tinha motivos para a escola ligar.
- Estão querendo a presença dos pais, parece que aconteceu algum tipo de briga entre as crianças.
- O Bryan já foi informado sobre isto? - perguntei já arrumado minhas coisas.
- Irei ligar para ele agora - disse e saiu apressada da sala.
- Fala que eu estou indo buscá-lo - falei antes dela sair da sala.
Chamei meu motorista rápido e fomos até o meu apartamento primeiro, o Bryan já estava pronto na frente do prédio.
O Bryan estava uma milha enquanto íamos para a escola, pensando mil teorias do que podia ter acontecido.
Quando chegamos na escola, ele disparou na frente até a sala da diretoria, eu fiquei preocupado se aquele estresse todo poderia prejudicar o bebê que ele estava carregando.
- Que bom que todos os pais já chegaram - a diretora disse com um sorriso simpático - Os seus filhos brigaram na hora do intervalo e nenhuma das crianças quer falar o que aconteceu.
Os pais do outro menino olharam para a gente com um olhar de superioridade que eu conhecia bem, já que mostrava muitas vezes para as pessoas.
- Por que vocês brigaram? - o Bryan perguntou para o Theo e depois de alguns minutos insistindo o Theo falou.
- Ele disse que eu sou estranho por ter só um papai - o Theo falou com uma voz baixinha e parecendo que ia chorar.
- Você não é estranho, meu amor. Você pode ter só um papai, mais eu te amo muito, muito e muito - o Bryan disse pegando ele no colo e abraçando enquanto lágrimas caíam pelo seu rostinho.
- E você não tem só um papai agora, eu também posso ser seu pai, se você quiser - falei me aproximando dele e fazendo uma carinho nos seus cabelos para ele me olhar.
- Verdadi?
- Sim - assim que eu falei, ele pulou para o meu colo com um sorriso enorme no rosto.
- Papai! - eu senti uma alegria imensa quando ele falou isto se referindo a mim.
- Acho que agora o problema está resolvido - falei pronto para partir.
- Como assim, resolvido?! Este moleque empurrou meu filho - a mulher disse um pouco alterada e já estava prestes a responder ela, quando o marido dela a interrupeu.
- Por causa, você seria Otávio Jackson?
- Eu mesmo - falei sério.
- Sinto muito, pela contudo do meu filho, pode ter certeza que ele não vai mais fazer isto - o homem disse mudando para um modo totalmente submisso e saindo da sala.
Eu ignorei aquilo e saí com o Bryan e o Theo de volta para casa.
Depois disto o Theo sempre me chamava de papai também e quando o Bryan fez quatro meses, anunciamos para as nossas famílias que iríamos ter mais um filho, mas da família do Bryan foi só para a mãe dele mesmo, já que ele era filho único e os outros não se importavam deste que ele tinha saído de casa, mas mesmo assim ele não se deixa abater.
Continuam...
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Nosso Casamento Por Contrato (Romance Gay)
RomanceOtávio tem que se casar para assumir a empresa da sua família, o problema tem que ser com o neto do antigo amor do seu avô que é um garoto de 19 anos com um filho.