Pov. Bryan
Faltava só meio mês para o casamento ser realizado e estava fazendo as últimas coisas, embora que a organizadora estava fazendo a maioria das coisas.
Por algum motivo eu estava acordando vomitado a uma semana, estava culpado pelo estresse de fazer o casamento e também por ainda estar preocupado com o que tinha acontecido comigo e o Otávio, e nenhum de nós dois termos falado nada.
- Papai dodói - o Theo me perguntou quando mais uma manhã eu acordei vomitando e ele acabou me vendo, mas graças a deus o Otávio estava dormindo.
- Não se preocupe, o papai esta bem - falei pegando ele no colo, depois te der escovado meus dentes.
Fui para a cozinha com ele e começamos a fazer o café da manhã juntos, uns cinco minutos depois o Otávio apareceu na cozinha e começamos a comer em silêncio, mais claro que o Theo sempre puxava algum assunto.
Quando acabamos, o Otávio foi primeiro para o trabalho e depois eu fui levar o Theo para a escolinha e logo em seguida, fui me encontrar com a organizadora.
Ela chegou na hora combinada, mas começou a sentir uma dores e pegou um remédio da bolsa dela, o tomando em seguida.
- Sinto muito, eu estou naqueles dias - ela explicou meio envergonhada.
- Ah! Tudo bem, eu... - parei de falar por um segundo me lembrando qual tinha sido a última vez que veio para mim - Entendo.
Ela começou a falar sobre os últimos detalhes do casamento e o que eu ia precisar fazer no dia.
Comecei a fazer alguns cálculos mentais e percebi que eu estava atrasado, não seria nada demais se eu não tivesse feito sexo com Otávio.
Depois que acabamos de conversar, fomos para a costureira para dar os últimos ajustes no meu terno.
- Parece que você engordou um pouco, vou precisar fazer uns ajustes, mas não se preocupe - a costureira disse quando eu vesti para fazer a prova da roupa, concodei com ela e deixei ela fazer os ajustes, enquanto isto eu comecei a me preocupar com uma possibilidade.
Mesmo não querendo pensar muito no assunto, não deu para não pensar em tudo.
Nos enjôos matinais, no aumento de peso e principalmente em como eu estava atrasado.
Quando acabamos de ajustar o terno, eu e a organizadora nos separamos.
Eu fui pegar o Theo na escolinha e depois que o motorista deixou a gente no apartamento, me arrumei e também ao Théo rapidamente pegando os meu documentos.
Saí do apartamento a pé, falando para o motorista que só ia caminhar um pouco com o Theo e fui até o ponto de ônibus de lá indo até o hospital.
Quando chegamos, deixei o Theo no chão e falei com a recepcionista sem o Theo ouvir, para assim não ter chance dele falar algo para o Otávio sem querer.
Uns minutos depois meu nome foi chamado é entrei na sala da médica.
- Então que aconteceu?
- Eu tenho sentindo alguns enjôos matinais é isto já está acontecendo a uma semana, e também estou meio atrasado - expliquei e a médica logo entendeu me mandando fazer um exame de sangue.
Depois de alguns minutos, que eu fiz ela me chamou de novo.
- Suas suspeitas estavam certas, senhor Green. Demos que fazer a ultrassom para saber quantos meses o senhor está - concordei com ela e deixei uma enfermeira cuidando do Théo enquanto ia fazer a ultrassom.
Já fazia dois anos que eu não me sentava naquele tipo de mesa e nem sentia aquele gel gelado sobre a minha barriga.
- Você só está com um mês, o bebê está bem e já podemos ouvir o coração - concordei com tudo e ela ligou o som tanto para poder ouvir o som do coraçãozinho dele, assim como da primeira vez, eu comecei a chorar emocionado é claro que quando me acalmei um pouco, comecei a pensar no que faria agora.
Depois agradeci a médica e ela me deu umas receitas de medicamentos para tomar e pode ir embora.
- O papai chorou? - o Theo perguntou enquanto estávamos saindo do hospital.
- Não, amor, o papai não chorou, mas você não pode dizer que viemos aqui, ok? Você fala que ficamos brincando no parquinho, está bom, amor - falei e fomos para o ponto de ônibus.
Quando chegamos, faltava só uma hora para o Otávio chegar então me apressei para arrumar a casa e cozinhar, o pensamento que estava grávido do Otávio não sabia da minha cabeça, não sabia como falar com ele sobre isto, qual seria o momento certo e se ele achasse que era algum tipo de golpe.
Quando ele chegou, não consegui olhar e nem falar nada como ele.
Como fiquei com medo do Théo falar alguma coisa, dei a comida dele e já o fiz dormir e também já ia dormir quando o Otávio me parou.
- Bryan, aconteceu alguma coisa hoje? - o Otávio perguntou me olhando profundamente.
- Não, nada - disse desviando os olhos dele e indo para o meu quarto.
O que eu ia fazer, devia contar para ele agora, não poderia esconder por muito tempo também.
Continua....
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Nosso Casamento Por Contrato (Romance Gay)
RomanceOtávio tem que se casar para assumir a empresa da sua família, o problema tem que ser com o neto do antigo amor do seu avô que é um garoto de 19 anos com um filho.