"boia" mas não afunda

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CAPITULO-8

"Boia" mas não afunda

Caguei ali mesmo, tava vindo mais puns...

*pum*

*plof*

*plof*

*plof*

*pum*

*plof*

*plof*

*plof*

*pum*

*plof*

*plof*

*plof*

Argh!!! Que horror!!! Fiquei por ali mesmo depois de já ter acabado de fazer minhas necessidades, já que a escola estava inundando. Ai meu deus!!! Como eu vou fazer para sair daqui? Pronto! Hunpf! Era so o que me faltava, acabar de ter caganeira e sua escola esta inundada... Maravilha! Tudo que eu queria! Sentiu a ironia?

Fechei a tampa da privada e me sentei ali com pernas de índio e a minha mochila.

Será que eu sei nadar? Hum... Acho que não... Deixa-meeu ver minha mochila.

Cadernos... Pra que eu tenho isso? Eu nem sequer sei usar isso, pra que então? Ahn... Estojo... não! Nécessaire... Definitivamente não... Bolsa... O que tem aqui dentro? Hum...  Maquiagem... Barbante... Caneca... Bexiga... Brinco da Elidiota... Um cartão de memória... Por que não tem uma bóia? Será que é tão difícil assim achar algo útil? Que shit!!!!  Deixa eu me organizar... Bexiga... Bexiga bóia? Acho que sim... Será que da pra fazer bóia com bexigas?

Comecei a sopra as bexigas deixando as cheias de átomos. Depois de encher algumas bexigas, já tinha umas vinte prontas peguei e comecei a amá-las-á com o barbante bem próximas uma das outras. Enchi mais bexigas ate sentir um treco no meu pé. Que isso? Olhei e vi a maquiagem boiando... Maravilha! Amarei as bexigas que tinha acabado de encher. Ficaram amaradas de uma forma em que estavam todas próximas umas das outras e formando um circulo. Fiquei de pé, pois a água já estava me incomodando, passei a “bóia” pelos meus braços e comecei a descer da privada, devagar, mas eu desci.

Sai do banheiro já quase nadando. Qualquer coisa eu NÃO sou baixinha ok?! Putz... Pra onde eu vou já que a escola ta alagada? Pra saída né o jumenta! Gritou o meu subconsciente. Passei pelas salas, a que eu tava tendo aula antes de sair, da Gertrude, da Nanda... Enfim....

-Aleluia, ar puro!!! Meu deus como é bom viver, respirar, e ver cada uma das suas criaturas... Cala a boca sua imbecíl! Ta doida Emily? Cada uma das suas criaturas? Você não suporta nem o seu nome, santo deus! Daí-me força pra ser a subconsciência de um ser assim...

-E-Emily!- gritou o Marcel com a cara inchada e com a voz falhando

-Eu-eu mes-mesma – respondi tirando uma com a situação do choro do garoto

-Sua vaca! O que você acha que tava fazendo indo pra parte mais encharcada da escola?- riflou a Ana

Dei de ombros.

-E-emily é é v-oce mes-mesma? – falou o Marcel já me abraçando, ou melhor me sufocando. Empurrei-o e disse

-Claro né o imprestável! Se acha que eu virei o que fantasma? Espírito? Então se me continuar me abraçando daquele jeito seu sonho vai virar realidade

-Ui! Nossa que má! –gozou o Pablo

-Realista meu amor – pisquei o olho e mandei o beijo

-As vezes preferia – murmurou o Marcel muito baixo mas ignorei

Minha Família Me CondenaOnde histórias criam vida. Descubra agora