Prólogo

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Como será ser uma princesa, a qual é bastante protegida pelos próprios pais e claro, pelos malditos guardas? Querer sentir um pouco de liberdade, adquirir um pouco de aventura e não puder? Como é que do nada, tornei-me uma prisioneira no palácio por causa do aparecimento de homens imortais, quer dizer, vampiros?

Desde que desapareceram duas moças do reino e, apareceram outras duas pessoas com uma mordida no pescoço, após tantas pesquisas para perceber o que era aquilo e de onde era procedente aquelas marcas e claro, que efeitos prejudiciais poderiam aparecer no reino, descobriu-se a existência de vampiros.

Sempre pensei que não passasse de um mito ou até mesmo daquelas histórias de fantasia que são elaboradas, para qualquer criança se fantasiar ou até mesmo, poder adormecer sem ter medo que o bicho papão aparecesse, mas pelos vistos, é algo que é real e quem escreveu essas histórias, realmente estava lucido e não sonhando ou então, imaginando coisas do além.

A minha mãe Ella, sempre leu para mim, histórias de fadas, dizia que a minha avó fazia o mesmo, e que realmente é bastante importante, se bem que...como assim poderá ser tão importante, quando eu mesma nunca vi fadas?

Truz, truz, truz – Aposto que deve ser mais um dos guardas chatos.

- Princesa Leonor, posso entrar? – Apercebi-me que era a voz da minha dama de companhia. Foi uma excelente escolha da minha mãe, porque assim tenho a quem confiar todos os meus segredos e sobretudo, que me compreenda.

- Claro que pode – disse e me sentei na minha poltrona do quarto, a qual é bastante visível para o lado da floresta.

- Queria saber se tens alguma coisa planeada para hoje – disse-me enquanto entrava no meu quarto adentro.

- Infelizmente não tenho, hoje não há aulas aqui no palácio, as minhas amigas estão nos seus reinos – suspirei – é horrível ser uma princesa.

- Não é assim tão horrível, pelo que a minha avó me disse a tua mãe julgava a mesma coisa mas depois integrou-se e começou a lidar bem com o assunto.

- Boa para ela – revirei os olhos – é horrível olhar através da minha janela, ter aquela vontade e frio na barriga em puder atravessar aquela floresta, descobrir novos locais maravilhosos da floresta e não puder.

- Desde que se confirmou a existência de vampiros no reino, todos começaram, a ter qualquer tipo de cautela.

- E, achas mesmo que um vampiro me viria atacar? – Dei um riso – ninguém quer consumir o sangue real de uma princesa indefesa.

- Se fosse a ti não era otimista dessa forma.

- Yasmin, tive uma ideia – disse – mas claro, isto se fores suficientemente corajosa – disse de uma forma na esperança de convencê-la.

- O quê que vem daí? – Perguntou-me com algum receio.

- O que dizes de nós irmos dar uma volta pela floresta? Pelo que tive a ler na internet, os vampiros só andam de noite nas ruas devido ao sol queimar a sua pele. Penso que se atualmente fôssemos dar um passeio sobre os raios do sol, não iriamos ser atacadas.

- Leonor eu não sei – torceu a cara – se a rainha Ella ou rei André soubessem, eles mandavam os guardas decapitarem-me.

- Não digas tais disparates, jamais fariam tal coisa para além, andam muito ocupados – suspirei – andam só a ter relações sexuais para verem se a minha mãe volta a engravidar, para trazerem mais um súbito ou herdeiro ao trono.

- Eu não sabia disso.

- Para além de me terem quase prendido no palácio, não me têm dado quase assistência nenhuma, mas assim seja – suspirei – por isso, não me digas que vais negar tal pedido? Ainda para mais, sabendo que dificilmente seriamos atacadas por um vampiro quando atualmente está de dia e claro, está um sol quente.

A herdeira do trono de FlygiarOnde histórias criam vida. Descubra agora