É tão estranha a sensação que eu sinto em mim mesma, é como se tivesse acontecido algo na minha vida fora do comum, mas é claro que aconteceu, eu tive o meu primeiro impacto e encontro com um vampiro. Uma criatura que pensava que era apenas um mito quando na verdade existe mesmo.
Caminhei para a janela do meu quarto, a qual era através da mesma que observara aquela floresta a qual, foi lá que conheci Damon, um vampiro lindíssimo e cavalheiro. – Será que nunca mais te irei ver? – Perguntava baixinho enquanto observara através da janela. Provavelmente até estou a fazer figura de otária, como se realmente um vampiro fosse ouvir o que eu digo a quilómetros de distância ou até mesmo, sentir o que eu penso. É tão estúpido da minha parte.
Truz, truz, truz – aposto, que é a minha mãe ou o meu pai, porque a Yasmin já retomou à sua casa.
- Quem é? – Questionei e fechei a janela logo de imediato.
- Sou eu querida, posso entrar? – Perguntava a minha mãe.
Entre a minha mãe e o meu pai, consigo ter uma maior ligação com a minha mãe. Independentemente de ter os seus afazeres e analisar diversas situações no reino, ainda consegue vir ter comigo ao quarto, dar dois dedos de conversa, enquanto o meu pai passa o dia inteiro naquela secretária a trabalhar ou então a ter relações sexuais com a minha mãe porque me querem dar um irmão ou até mesmo em digressões por outros reinos.
- Sim pode – disse e sentei-me na minha cama.
- Estás com um ar mais animado – disse a minha mãe com um sorriso – ao almoço parecia que todos te deviam.
- Mãe é normal, eu passo os dias inteiros fechada aliás presa no palácio desde que começou a haver aquelas histórias de vampiros – revirei os olhos – como se realmente todos fossem maus – suspirei para não dar com a língua nos dentes – é horrível ser princesa.
- Querida olha para mim – fixei o meu olhar no da minha mãe – não és a única que está presa no palácio, há mais moças que estão fechadas nas suas casas – torceu a sua cara – existem pais que têm bastante receio ou medo de perderem as suas lindas e maravilhosas filhas, tanto que começou a haver algumas desistências na escola do reino.
- Mas isso é mau para o reino.
- É verdade querida é mau, mas é a segurança de cada um e é compreensível. O teu pai tem andado a fazer alguns estudos para descobrirmos formas de pôr o nosso reino protegido e de forma, os habitantes não terem receio ou medo de saírem de casa.
- Mas nem todos os vampiros são maus! – Saiu-me pela boca.
- Como assim nem todos os vampiros são maus? – Perguntou a minha mãe intrigada – tu já tiveste com algum vampiro?
- Não mãe – sorri para disfarçar até que me lembrei de alguns filmes de vampiros – por exemplo, no filme crepúsculo, os vampiros eram queridos, amorosos e simpáticos.
- Querida, essas histórias de que os vampiros são queridos e afins não passam de uma mentira da ficção! Quando eles estão esfomeados ou sentem a presença de um bom tipo de sangue, atacam!
- Como queiras.
- Espero não falarmos mais deste assunto, sobretudo, ai de ti que saias do palácio sem a nossa permissão e vás à procura de vampiros.
- Ei, também tem calma! Jamais iria procurar um vampiro sabendo que a minha vida está em jogo – exceto se for o Damon, pensei para mim mesma – por isso, não penses coisas.
- Tudo bem, vamos jantar?
- Sim.
Levantei-me da minha cama e segui a minha mãe. É horrível ter de esconder coisas há minha mãe ou então, mentir-lhe. Mas eu sei que se fosse contar a verdade, para além de mandar um bom raspanete, punha-me de castigo como por exemplo, sem acesso ao meu telemóvel ou ao meu portátil.
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A herdeira do trono de Flygiar
FantasíaContinuação do livro: O meu namorado é um príncipe. Catorze anos passaram-se no reino de Fylgiar o qual sofreu diversas alterações, até do próprio nome, que passou a ser Flygiar. Ella e André sentiram a motivação de alterar uma simples letra, porque...