Silhueta na Esquina

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Juliana era uma menina que tinha muitos amigos. Era uma das mais bonitas da escola, todos os meninos queriam namorar com ela. Mal tinha feito 13, já tinha muitas pretendentes.

Certo dia , ela voltava da escola com sua amiga Mariana, quando as duas vêem uma silhueta estranha na esquina; era uma esquina de dois prédios, escura e estranha.

-Julie! Tá vendo aquilo?

-Sim! A gente vai ver o que é?

-Voce tá doida? -fala Mariana retrucando- e se for um pedofilo.

-Não sei. Pode ser.

Foram embora, no outro dia parecia tudo normal, Juliana tinha feito suas atividades, seus amigos a tratavam bem, até que algo aconteceu:

-Entao, como eu tava na... -falou Juliana antes de tropeçar em algo no chão, e desmaiar. Logo, começou a ter uma crise convulsiva e a se bater violentamente, até apagar.

Ela acordou horas depois no hospital:

-Ate que enfim acordou em! -falou o doutor aproximando-se

-O que aconteceu?

-Bem, seus amigos disseram que você escorregou , bateu a cabeça no chão e teve uma convulsão.

-Impossivel, não havia nada no chão, eu afirmo.

-Pode até ser, ou poderia haver algo e você não viu. De qualquer jeito vou precisar receitar alguns remédios pra você tomar. A enchaqueca deve sumir.

-Ok.

Juliana saiu do hospital , mas ainda não sabia porque havia tomado aquela queda. Enquanto voltava com a sua mãe para casa, percebeu a mesma silhueta em uma esquina. Ela pensou que fosse coisa de sua cabeça ferida.

Ao voltar para casa, se preparou para dormir. Logo conseguiu, mas em seus pesadelos , o homem na esquina residia. Ela dormia, por mais ou menos 5 minutos até acordar assustada. Já não sabia o que era verdade, e o que era mentira. Não consegui dormir , passaram-se dias desde que viu a silhueta. Estava sem comer, sem conseguir dormir, e ao conseguir, apenas com sonhos (ou não) com aquele enigmático ser. Decidiu abrir-se. Procurou sua mãe, e a chamou:

-Mãe, posso te contar uma coisa?

-Sou toda ouvidos.

-Ok! A alguns dias, eu estava voltando da escola com a Mariana. Só que na esquina da rua de baixo, vimos uma silhueta estranha olhando pra gente. Não sabíamos o que era então ignoramos. Após o acidente, na volta que fizemos, eu vi aquilo de novo. E ele tem estado nos meus sonhos. Se é que pode-se chamar assim.

-Eu entendo filha! Precisamos ir a um lugar.

Após mandá-la se arrumar, eles vão a um psicólogo que era amigo de longa data de sua mãe; Mauro, renomado e conhecido.

-Ola Juliana! Sou como um "terapeuta para o seu cérebro". Diga o que eu posso fazer com o seu, que eu vejo o que posso fazer.

-Ola doutor Mauro.

Explicou toda a situação igual com sua mãe.

-E, quais são os tipos de pesadelos que você tem com essa criatura.

-São muitos. Em um, ele está se aproximando com uma faca e a passa suavemente sobre o meu pescoço. Aí, quando via, estava sangrando e perdendo o ar. Em outro, já é diferente, ele está em uma esquina, e quando eu me aproximo para vê-lo ele pula com grandes garras, corta minha barriga e começa a jogar minhas tripas pra longe.

-Ok. Então, você poderia dizer que ele é um invasor de sonhos?

-Não sei, o psicólogo é você!

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