As Arvores tem Ouvidos

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Era uma pacata cidade, a qual Leslie e seu pai, viúvo, iriam se mudar. Só haviam menos de 30 casas na cidade, rodeado por campos verdes cheio de vida; flores, campos e animais.

Leslie não queria ir pra esse lugar; queria ficar em Minilake , onde havia crescido nos últimos 15 anos, e passado seus bons anos com sua mãe, antes de está ser diagnosticada com câncer, de uma forma misteriosa.

Após uma longa viagem de carro, umas três horas na qual ela conseguia contar, eles chegaram; a casa era branca, com detalhes negros. Seu pai, Jonathan, estava muito animado com a ideia de uma casa nova. Ele apenas queria se concentrar no seu trabalho de arquiteto, e sossego para sua filha, mas Leslie, não via o mesmo que seu pai; ela temeu aquela casa desde que a viu da janela do carro, não por que a casa era feia, mas o seu ambiente o fazia feio; as árvores caídas e mal cuidadas além da ofensiva floresta.

Sem tempo a perder, ajuntaram as coisas dentro da casa, e se prepararam para ir dormir. Leslie se preparou para ir ao seu quarto, e quando estava a andar , uma tontura se deu a sua cabeça; logo , viu todo embaçado e um o corredor parecia mais longo. Ela apagou. Após minutos, seu pai a acorda:

-Leslie? Filha como está.

-Pai? O que...que aconteceu?

-Voce desmaiou. Parece que você  sentiu o cheiro forte e desmaiou.

Leslie ainda não aceitava que o cheiro seria de algo da casa. Não, ela achava que algo mais sombrio havia feito aquilo. Mais não deu importância, apenas queria dormir e acordar no outro dia para ajudar seu pai a arrumar a casa.

Não demorou a dormir, apenas alguns minutos e pegou no sono. Só que isso poderia ter sido um erro, quando a garota foi envolvida em um transe mental, enquanto algo rodeava a sua cama. Seus olhos estavam fechados, e ela ainda não via quem estava ali, se seria um ladrão ou um assassino. Apenas que aquilo estava rodeado sua cama, e ela não acordava, apenas sentia. Não era uma paralisia do sono, aquilo parecia real. Tão real quanto a queda que teria levado na primeira vez que tentou andar.

De repente...o transe acabou, e ela achava que tinha sido uma simples paralisia do sono...até ver marcas de 6 dedos em cada pé no chão do seu quarto, algo que a fez perder o sono. Ela desceu a sala, e ficou sentada no sofá, até às 6, quando voltou para sua cama.

Após 2 horas, ela acorda, com muito sono, e com seu pai a chamando para tomar seu café.

-Filha. Vem tomar café.

-Ja...tô indo! -fala enquanto calça os pés, e curiosamente vê no chão as marcas sumirem.

Ela desce.

-Oi pai!

-Oi fil...filha, você está bem?

-S-sim! É que eu não consegui dormir a noite.

-Porque? Senta aqui -falou apontando pra cadeira

-Bem! É que a noite, eu tive um sonho...-falou com a chicara na mão - que parecia real. Nele, algo entrava no meu quarto e rodeou minha cama. Eu não acreditava que era alguém, apenas que era um sonho.

-Filha. Isso é horrível. Você tem certeza que foi um sonho?

-Absoluta.

Seu pai se levanta e pega um livro. O livro tinha uma capa que dizia : "A aqueles que querem saber a verdade".

-O que é isso.

-E um livro que eu achei ontem no   porão. Leia-o.

Ela abriu, e horas depois, se arrependeria do que leu.

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