Ele mal acordou e já começou à reclamar
- eu quero ir embora! - ele diz fazendo beicinho
- já te falei que você não pode sair daqui ainda! - digo
- mas eu já tô melhor! - ele diz tentando me convencer
- égua! você é teimoso demais! - digo desistindo de explicar pra ele
- sou! E eu quero ir pra casa! - ele diz
- Marcus... Dorme um pouco! Tu precisa descansar! - digo
- eu não vou dormi não! To pior que defunto, só fico aqui deitado e toda hora tenho que dormi! - ele diz
- ai Marcus só você! - digo rindo
- posso entrar!? - diz Raíssa ao lado da porta
- Raíssa! - digo abraçando ela
- que saudade... - ela diz retribuindo o abraço
- bom... Esse é o Marcus! - digo me soltando dela e apontando pra ele
- e Marcus essa é a Raíssa! - digo olhando pra ela
Eles se cumprimentaram e logo o Médico e a Gard-anne
entraram na sala- Raíssa, agora você precisa vir comigo para fazer o processo da doação - o médico diz
- OK! - ela diz saindo da sala com ele
- tá se sentindo melhor Marcus!? - Gard-anne indaga
- tô sim mãe! Já posso até sair desse hospital - ele diz à ela
- ainda não Marcus... - ela diz pegando na mão dele
- mas mãe! - ele diz
- Marcus já te falei que não pode! - digo
- ah mas eu tô cansado de ficar aqui! Eu não consigo ficar sem fazer nada! - ele diz
- a gente sabe, mas você ainda não recebeu aalta do hospital - digo
Ele acabou cansando de reclamar e dormiu. Dormiu à tarde toda, que até a enfermeira achou estranho
- Marcus - chamei ele baixinho pra não assustá-lo
Ele nem se moveu do lugar
- Marcus! - digo um pouco mais alto
- oi... - ele diz meio sonolento
- você precisa acordar! - digo pegando na mão dele
- aah mas pra que? - ele indaga com uma cara de sono
- pra fazer o transplante de sangue! - digo
- credo! - ele diz fechando os olhos
- que credo oque! Levanta logo daí! - digo
- Marcus Gunnarsen? - diz a enfermeira segurando uma bolsa de sangue
- é ele - digo e ela entra na sala e coloca uma espécie de tubo na veia do braço direito dele pra encaminhar o sangue
- pronto! - a enfermeira diz e sai do quarto
- nem doeu né! - digo
- doeu sim! - ele diz olhando pra bolsa de sangue
- cadê minha mãe? - ele diz me puxando pra perto dele
- ela disse que precisava resolver algumas coisas - digo
- entendi... - ele diz olhando pra minha boca
- que foi? - indago
- eu queria te beijar... Mas não pode né!? - ele diz triste
- não... - digo menchendo no cabelo dele
- que saco! Não posso nem beijar minha namorada! - ele diz emburrado
- awwwn não fica assim amor! sua mãe falou com o médico e ele disse que amanhã você já vai poder ir pra casa! - digo
- até que enfim! Não aguento mais! - ele diz aliviado
(...)
- Amanda, agora é melhor você ir pra casa descansar - Gard-anne diz
- é amor você deve tá muito cansada! - Marcus diz mechendo no meu cabelo
- ta bom... Eu vou sim, fica bem tá amor! - Digo
- já tô melhor! Não precisa se Preocupar - ele diz pegando na minha mão
- então vamos? - indaga Alice
- vamos... - respondi
Me despedi dos dois e Alice e eu fomos pra casa
(...)
Terminei de pentear meus cabelos e desci pra jantar.
Comi rapidamente, me retirei da mesa e fui direto para o meu quarto
Me joguei encima da cama e fiquei ali pensando em tudo que havia acontecido desde a minha volta pra Noruega e acabei capotando de tanto sono

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when i'm hurt
Hayran Kurgutrês crianças perderam seus pais em um acidente de carro enquanto voltavam de viagem. Depois disso Amanda, a mais velha, se tornou uma adolescente, mais fria, não entrega seu coração pra qualquer um pois tem medo de se machucar, bom... ela e seus ir...