Capítulo V

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    A semana se arrasta, nossa como demorou chegar o dia do ultrassom. Ufa pensei que nunca viraria a semana!  Combinamos de nos encontrar na clinica às 10hs onde a mãe da Carol marcou o exame, faltei até aula, mas foi por uma boa causa.

-  Bom dia, jaquiranas! Cadê o Pedro? Pergunto.

- Ele não pode vim. Está no fórum.

- Ué? O estágio no fórum não a partir das 13hs? -que pai em sã consciência falta a ultra do seu filho? Eu sei. O Pedro Babaca Alcântara.

- Depois eu faço uma surpresa bem bacana para anunciar o sexo do baby Ferreira Alcântara.

- Seria mais legal se ele estivesse presente.

- Amiga, deixa isso pra lá. Jú sussurra em meu ouvido. Por enquanto eu penso.

A recepcionista nos chama e nos leva a uma salinha onde fica o ultra som.

- Boa tarde! Qual de vocês é a Carollayne Marcele Ferreira da Silva? -O médico na casa dos cinquenta anos com um sorriso simpático nos pergunta. Carol levanta o dedo.

-  Vamos mocinha? Meninas, infelizmente só é permitida a entrada de dois acompanhantes.

- Por favor doutor, elas são minhas melhores amigas da vida, estão me dando a maior força. -Carol choraminga com seus olhos enormes do gatinho do Shrek. Com esse olhar ela convence qualquer um.

O médico abre um sorriso simpático.

- Vou deixar vocês entrarem. Não é todo dia que vemos amizades verdadeiras.

Soltamos gritinhos de felicidade

- Xiuuuuu! Mas sem gritar.

- Foi mal, doutor. Elas não tomaram o remedinho de doidice hoje.

O médico lhe faz algumas perguntas. Carol responde um pouco tensa. Ele indica a cama para que se deite. Carol levanta a blusa com delicadeza, vejo uma barriga redondinha, ela vem usando roupa larga faz um tempo, não tinha percebido o qual grande estava seu abdômen. O médico passa gel em sua barriga e espalha com o aparelho.

- Ouçam esse é o som do coração do bebê.

Começamos a fungar e chorar. É o som mais lindo que já ouvi. Desde do ventre de sua mãe Pedrinho é forte. É nos oferecidos lenços de papel que acaba quase imediatamente. A minha amiga está chorando tanto que molha o lençol. É realizado mais alguns exames para saber se está tudo bem com o bebê. É medida a circunferência da cabeça, mostra suas mãozinhas que está com o polegar em sua pequena boquinha.

- Awnnnnnnnn. Suspiramos todas ao mesmo tempo. Posso vomitar arco-íris?

Me derreto de amor e descobro que estou muito ansiosa para a chegada do meu sobrinho/ sobrinha. Depois o doutor aponta para os pezinhos.

- Pronto, mais uma fotinha. Agora vamos saber o sexo.- ele direciona o aparelho para outro lado do abdômen da Carol. A principio o médico fica um bom tempo procurando uma melhor posição. Tem a testa franzida. Já roí todas as minhas unhas! Acho que vou roer as da Juliana também.

- Olha aí! Parabéns você vai ser mamãe de um meninão! Anuncia.

Me jogo em cima da Carol e abraço chorando horrores.

- Moça cuidado aí, vai machucar sua amiga! Me adverte

Me endireito e dou um beijo na bochecha molhada da Carol.

- Foi mal, doutor!

Saímos do consultório médico com os olhos e nariz vermelhos e inchados de tanto chorar. Passamos numa lanchonete onde comemoramos com um almoço caprichado de bife, batata frita, salada para ficar mais light e de sobremesa a maior taça de sorvetes do restaurante.

Seu SorrisoOnde histórias criam vida. Descubra agora