"Sorria, embora seu coração esteja doendo
Sorria, mesmo que ele esteja partido
Quando há nuvens no céu
Você sobreviverá...
Se você apenas sorrir
Com seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã
Você verá o sol vir brilhando para você..."
Autor Desconh...
Tenho pena do sujeito que teve o carro rebocado. Safados! Pego a chave do carro e me desespero. Espera!É meu carro! - Já retorno. Me espera ,Felipe! Que me olha confuso, mas dá de ombros. Corro desengonçada, até o outro lado da rua. Maldito sapato barato! - Boa tarde seu guarda. Esse é o meu carro. Por favor não o leve embora. - Imploro. - O que esta acontecendo? Felipe se posiciona ao meu lado - O Chapolin está sendo rebocado!
-Chapolin?
-É o nome que dei ao meu carro.
- Realmente ele se parece com uma barata.
Cerro os meus os olhos. Estou prestes a dá uma resposta bem malcriada e grosseira proibida para criancinhas quando o guarda me interrompe.
- Ei, você é moça de mais cedo com celular ao volante! Duas infracções no mesmo dia? Essa não vai passar. - Seu guarda eu lhe imploro! Te dou uma paçoquinha se não levar o meu carro. - Isso é uma subordinação, menina? - Não, ela quis dizer que vai dá uma voltinha. Não é mesmo Isabella? Depois a senhorita pega o carro. Calma, primeiro vamos almoçar , porque ninguém pensa de barriga vazia depois vemos como se procede. Diz com suavidade.
- Está bem. -Concordo relutante.
O guarda do bigodão me orienta como devo proceder para buscar o carro e de bônus levo uma bronca por uma irresponsável no trânsito e blá blá blá. Só falta me obrigar a ficar em uma avenida movimentada com uma placa em meu pescoço com os seguintes dizeres: " Cuidado, Isabella no trânsito, perigo constante. Não sigam seu mau exemplo." Vejo o Chapolin sendo levado para o depósito de carros. Aceno e prometo ir buscá-lo mais breve possível.
- Vamos? Felipe se dirige a mim
- Vamos.
Felipe me pergunta qual restaurante eu gostaria de almoçar, eu digo que não sei, então ele mesmo vai escolher. Depois disso não falamos nada durante o percurso até o restaurante de faixada rústica. Entramos e nos sentamos de frente um para o outro. Observo o lugar. Decorado com madeira demolida, tijolinhos marrons antigos, luzes pendentes e um vasinho com uma planta natural em cada mesa.É tão vintage, aconchegante romântico. Me sinto encantada. É um total desperdício tendo o Felipe como minha companhia.
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- Gostei do local. Nunca tinha vindo aqui. Digo tentado quebrar o gelo.
- Eu também não. Acertei.
- O lugar é maravilhoso, vamos ver se a comida também é. As aparências enganam.
- Concordo. Nem tudo parece o que é.
- Olá, boa tarde! Um garçom nós cumprimenta. - Vou deixar o menu, para o casal escolher. Ele entrega um para cada um de nós.
- Não somos um casal. Diz secamente.
- Está bem . Obrigada. Desculpe meu chefe está de mau humor hoje. Acrescento baixinho para o garçom ouvir, que pisca um olho para mim.
Senhor Felipe mal passou os olhos no cardápio e pediu salmão. Eu ainda não consegui me decidir. Salada? Não alface gruda no dente. Batata salteada? Comi ontem no almoço. Alguns pratos estão em francês, eu não vou comer nada disso vai que tem lesma.
