Capítulo 22: É Aqui Que Eu Me Mato?

35 13 7
                                    

•Denise Trovato

Peguei minha bolsa e desci para à cozinha. Olhei para o relógio, ainda dava tempo deu tomar meu café e rever alguns probleminhas do trabalho.

— Bom dia! — Disse meu padrasto.

Fingir não ouvir.

— Bom dia, minha filha. — Disse minha mãe, passando as mãos em meus ombros.

— Educação mandou lembranças, fofa! — Disse Jair.

— Jair! — Repreendeu minha mãe. — Ela estava estudando, por isso não respondeu.

— Manda a educação ir à merda. Não respondi por que não quis mesmo, seu lixo. — Olho para ele, e faço um sorriso sínico.

— Eu te disse mulher, sua filha me detesta. Me odeia para ser exato.

— Nesse ponto, eu tenho que concordar com ele, mãe.

— Denise! — Disse minha mãe, pegando a garrafa de café. — Já conversamos sobre isso.

— Eu sei mãe. — Reviro os olhos. — Olha aí, já perdi 10 minutos conversando com vocês.

— Falou com seu pai?

— Gregory está na cidade? — Perguntou Jair.

Jair e meu pai estudaram na mesma faculdade. Eles eram amigos desde o ensino médio.

Eles sempre saiam para jogar futebol ou golfe, mas depois que meus pais se casaram, à amizade foi se afastando, pois meu pai passava mais tempo com minha mãe ou com o trabalho — e Jair se mudou para fora depois que terminou a faculdade.

Depois que meus pais se separaram, e meu pai foi embora, Jair voltou depois de duas semanas. E minha mãe como uma velha conhecida dele, começaram à conversar e depois de sete meses, estavam namorando. E boom ele está morando aqui em casa desde então.

Se eu gostei disso? Não!

Jair se dizia amigo do meu pai, e nem levou em consideração isso antes de começar à sair com minha mãe. Por isso não gosto dele, na verdade tem vários outros motivos, mas por enquanto, esse serve.

— Sim! Eu te falei ontem quando estávamos no mercado.

— Desculpa minha rosa, eu não ouvi.

Fiz cara de quem ia vomitar.

— Não! Liguei para ele, e disse que de noite encontro com ele, longe da Patrícia.

— Denise, tenta ser agradável.

— E eu sempre sou! — Digo e me retiro da mesa.


Parei em frente o portão do colégio, esperando Déborah chegar com o meu cappuccino, que eu pedi para ela comprar, antes de chegar no colégio.

— Denise, aqui está! — Disse Déborah, me entregando um copo de 300ml marrom claro com duas faixas vermelhas e um desenho de um tipo de pássaro. — Com paçoca em cima, como você gosta.

S.O.S. Adolescente Em CriseOnde histórias criam vida. Descubra agora