Capítulo 31: Quero Correr Esse Risco Com Você

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•Miguel Toledo•

— Ela conseguiu! — Digo para Thalia por telefone.

— Não por muito tempo. — Disse Léya, na outra linha.

Estávamos em uma ligação em grupo. Definitivamente, uma confusão de ligação, mulheres demais na conversa.

— Caramba, dá para uma de cada vez falar! — Gritei.

— Cala à boca, Miguel. — Respondeu Manu. — Eu ainda tenho vontade de quebrar sua cara.

— Vai tomar no cú, garota. — Reviro os olhos. — Eu já pedi desculpas, num já?

— Desculpas não vão trazer de volta minha coroa.

— Você nem sabe se ia ganhar! — Léya nos interrompe.

— Você tá de qual lado? — Disse Manu.

— Do lado que vencer! — Disse Léya, pelo que parecia através da ligação, rindo.

— Você não vale nada. — Disse Jasmine.

— Olha, a princesa resolveu participar da conversa. — Digo, ao perceber que depois de tempos, Jasmine voltou para a conversa.

— Desculpa lindo, não tenho a vida ganha, aí tenho que dividir meu tempo com trabalho e planos para ganhar um coroa. — Disse ela, com uma voz seca.

— Gente, chega! — Manifestou Thalia.

— Miguel, entrega para você! — Gritou meu irmão mais novo.

— Já vou! — Respondo, saindo da cama. — Thalia e outras, vou desligar, depois vocês me situam o que tenho que saber.

— Outras? — Disse Jasmine.

— No caso é a gente. — Disse Léya.

— Beijos de vela, pois luz está cara! — Digo e desligo o telefone.

Desce as escadas e vejo meu irmão com uma caixa pequena na mão.

— O que é?

— Não sei, um rapaz veio entregar. — Disse ele, me entregando.

— Que rapaz?

— Não reparei, mas era ruivo, estava usando uma blusa preta tamanho bem grande, acho que era G, boné vermelho com o símbolo de Pokémon e estava com um Long.

— Caralho, imagina se não estivesse reparando. — Olho para a caixa.

— Sabe quem é?

— Não! — Menti.

Pelas características, era Kacá.
Mas o porquê dessa caixa?
Achei que ele não queria mais me ver.

Subo novamente para meu quarto.
Tranco a porta.
Abro a caixa pequena.
Um Pen Drive?
Porque um Pen Drive?

Pego o objeto na mão, e vejo que mais no fundo da caixa a um bilhete, escrito à mão.

— Se essa for a caligrafia do Kaique, ele precisa melhor. — Digo e dou um sorriso.

— Miguel... — Gritou minha irmã, Cristina, do outro lado da porta.

— Não me pertube! Estou ocupado. — Respondo.

— Mas...

— Cai fora, Cris!

Kacá

S.O.S. Adolescente Em CriseOnde histórias criam vida. Descubra agora