Harry

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   O café da manhã na casa de Harry Potter já havia sido servido. Estavam sentados à mesa da cozinha Harry, Gina, Lilian e Hugo, que tinha ido dormir lá.
   Lilian Luna e Hugo Weasley estavam brincando com as colheres, enquanto Gina os observava e comia, calmamente, o seu cereal. Já Harry aparentava estar muito preocupado, ele estava olhando pro nada e com a mão direita no queixo.

- O que houve, querido? Está preocupado com alguma coisa? - perguntou Gina, parando de comer por um momento.
- Não é nada querida! - Harry disse, mentindo.

   Gina, obviamente, não acreditou em sua palavra, pois ela sabia exatamente quando alguém mentia.

- Vamos lá Harry, você está assim preocupado desde que aquela coruja entregou a carta ontem que dizia que o Alvo foi para a Sonserina.

   E realmente era verdade. Harry nem sequer ficou surpreso por Gina ter descoberto a verdade. Afinal, ela sempre descobria.

- É que não consigo acreditar que o meu filho foi selecionado para a casa onde viveram quase todos os Comensais da Morte! - respondeu Harry, agora olhando nos olhos de sua esposa.

   Gina pediu para que Lilian e Hugo fossem brincar lá fora.

- Você sabe que não gosto que critique alguma das casas de Hogwarts na frente das crianças. Elas podem ser influenciadas! - disse Gina, pacientemente.
- Me desculpe, meu amor! Eu nem percebi. - justificou-se Harry.

   Gina pôs a mão dela sobre a dele.

- Não se preocupe mais com isso! Eu te proibido! - mandou Gina, evidentemente brincando. - Agora, pegue suas coisas e vá para o ministério.

   Harry prometeu à Gina que ia tentar não pensar mais naquele assunto. Depois que terminou o seu café, e deu um tchau pra sua família, Harry Potter foi trabalhar.

   Quando chegou no seu escritório no Ministério da Magia, Harry começou a pensar no que ia trabalhar naquele dia. Resolveu então que ia mandar uma carta para trazerem mais bonecos de aço para os aurores treinarem. Os que eles possuíam já estava em um estado degradante, pois os bonecos haviam sido alvos de mais de 300 feitiços.
    Assim que escreveu a primeira linha no pergaminho, um memorando entrou em seu escritório. Harry caminhou até ele, e leu a mensagem:

   Querido Harry,
Por favor compareça ao meu
escritório para tratarmos do
assunto referente à Mirta e
Jory Clarmont, (são eles que
querem abrir uma loja no Beco
Diagonal).
   Atenciosamente,
   Hermione, Ministra da Magia.

   Harry leu a mensagem de sua amiga muito atentamente. Quando finalizou a leitura, deixou o pergaminho, a pena e o tinteiro, e foi-se para o escritório da Ministra Hermione Granger.

   Assim que abriu a porta do escritório, logicamente depois da permissão da ministra, viu que a sala dela parecia mais uma biblioteca do que qualquer outra coisa. Haviam uns 500 livros espalhados por todo o imenso escritório. Eles estavam dispostos no chão, nos sofás e na mesa de Hermione.

- O que é tudo isso aqui? - perguntou Harry, espantado.
- São só uns livros para algumas pesquisas! - respondeu Hermione.
- Só?! - disse Harry dando um sorriso.

   Hermione não gostou muito da piada e o olhou com os olhos severos que dava para as pessoas sarcásticas.

- Então... - começou Harry, mudando de assunto, e caminhou até a mesa da amiga, mas parou abruptamente quando viu um título de um livro que chamou a sua atenção jogado no chão
- Que livro é esse Hermione... Tudo sobre os Purgantes? - Harry continuou a dizer.

   Hermione levantou um pouco o pescoço para ver melhor o livro.

- Ah é um livro que eu estava lendo! - respondeu Hermione.
- O que são Purgantes? - perguntou Harry. Mesmo depois de tantos anos, Harry sempre tirava suas dúvidas sobre o mundo bruxo com Hermione.
- Eles eram como terroristas criminosos que assombravam o mundo bruxo antigamente. - começou Hermione - Quando os bruxos começaram a imigrar para a América do Norte no século XVIII, ainda não havia o MACUSA, então os bruxos viviam sem leis. - continuou.
   "Então bruxos e bruxas     começaram a trabalhar, mascarados, em busca de recompensas: matando, torturando, roubando.... Depois de algum tempo eles começaram a entregar não-majs (trouxas) dizendo que eram bruxos para a autoridade Americana!"
   "Quando o MACUSA e as leis bruxas americanas surgiram, alguns Purgante foram condenados e mortos, e outros fugiram. Alguns se uniram à famílias trouxas e adotaram o seu modo de vida. Às vezes eles exilavam a sua magia para crianças trouxas. Mas nenhum Purgante é visto à séculos!"

   Harry ficou de boca aberta. Como depois de tantos anos convivendo com os bruxos, ele não sabia da existência dos Purgantes?

- Mas como... - começou Harry. Ele tinha muitas dúvidas.
- Não! Deixe pra depois nós temos muito trabalho a fazer! - interrompeu-o Hermione

   E depois eles prosseguiram com o trabalho.
  

Alvo Potter e o mistério do Purgante.Onde histórias criam vida. Descubra agora