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Abby Russel.

- Espera, você realmente soltou os kanguroos pela cidade? - Wes perguntou.

- Sim - eu ri - Mas foi sem querer. Eu não sabia que aquela porta tinha acesso à eles, aí eu abri. Não pensei que eles iam sair saltando por aí - falei inoscente.

- Meu Deus... - ele riu - Você é louca.

- Nunca disse o contrário - confirmei rindo. Tucker se aproximou mais e nos beijamos novamente. Já tinha perdido a conta de quantos tinham sido essa noite. Estávamos sentados em um banco, na área de fora ainda. Aprofundamos o beijo e logo um calor começou a subir. Senti suas mãos em minha cintura e logo em um lugar um pouco abaixo dela. O folêgo já estava escasso, estávamos cada vez mais e mais colados - Wes... - murmurei entre os beijos. Ouvi um singelo "Hum?" - Acho que deveríamos ir para outro lugar...

Ele nos separou e me olhou.

- É sério? - perguntou.

- É - sorri. Não posso negar que talvez eu seja um pouquinho apressadinha de vez em quando, mas, poxa, com um homem daqueles... Deus que me perdoe, mas não tem poder de Jesus que segure. E também, que mal tem? Se ambos estão de acordo, que sejam felizes.

Levantei.

- Você vem ou não? - sorri. Ele levantou e pegou em minha mão, caminhando junto a mim em direção a casa.

- Abby! E... Wes? - Aaron nos parou. Me encarou e depois o moreno ao meu lado - Sasbia! Os dois têm mais fogo no cu do que o Taylor!

Franzi o cenho.

- Aaron, cê tá bêbado? - perguntei.

- Bêsbado? Eu? Pishhh - fez um barulho estranho com a boca, como de quem nega algo - Eu só besbi um pouco daquele negócio tampacorrente.

- Tampa-oquê? - ri.

- Trampacorrente - repetiu. Olhei para Wes.

- Acho que ele quis dizer transparente - Tucker deduziu.

- Ata - eu ri - Então você bebeu aquele negócio transparente?

- Isso!! - afirmou - É aquilo que têm no mar, né? Lá na casa dos peixinhos...

Eu começei a rir muito.

- Acho que você tá falando da água, Aaron, mas o que você tomou não foi isso não - começei explicando devagar - Sabe, você bebeu algo que também é transparente igual ao que tem na casa dos peixinhos, só que se chama Vodka. E pelo jeito, meu filho, tu tomou é a casa dos peixinhos inteira, viu - eu ri.

- Não!! - ele gritou espantado - Eu matei os filhotes da mamãe tartaruga! Eu sou um urso terrível!

Wes e eu começamos a rir muito. Logo Aaron se afastou e nós continuamos seguindo para o andar de cima. Subimos a escada.

- Aqui - abri uma porta e entramos. Imediatamente um sorriso malicioso tomou conta de meus lábios - Sabe, senti falta da América - o empurrei ainda mais para dentro do cômodo e então retirei sua camisa - Principalmente dos americanos - murmurei olhando seu abdomem - Sabe como é - cheguei mais perto - Os Australianos não beijam tão bem - e selei nossas bocas.

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