Conflicts early in the morning

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Acordei com um falatório em meus ouvidos,era seis da manhã. O falatório estava vindo da cozinha. Olhei para o meu lado e John não estava lá, provavelmente devia estar com dores de cabeça.

Você não tem vergonha na cara, fica saindo com uma qualquer como se eu servisse só para te satisfazer!. –Disse uma voz feminina vindo da cozinha.

Me desculpe?. –Disse alguém com uma voz masculina.

Me aproximei da cozinha um pouco escondida e percebi que eram John e Cynthia, mais uma vez percebi que eu estava estragando relacionamentos.

Não aceito suas desculpas, você foi imaturo!. Se você quiser continuar comigo, tem que se afastar daquela alí.–Disse Cynthia apontando para a sala onde eu deveria estar.

Cyn, você sabe que é difícil pra mim. –Disse John.

E você tinha que saber que também é difícil pra mim ter que te ver ao lado de outra estando tendo um relacionamento comigo. –Disse Cynthia.

John ficou pensativo, talvez não queria dar adeus a mim e nem à Cynthia. Ela saiu da cozinha e me viu ao lado da porta, me olhou normal e depois deu um sorriso de canto. Talvez ela soubesse que a minha intenção não era estar ali para destruir um relacionamento.

Ela saiu pela porta e eu entrei na cozinha, John estava sentado em uma cadeira peguei outra cadeira e sentei ao lado de John.

Ela me deixa com dores de cabeça. –Disse John.

Talvez a dor de cabeça seja do tanto de vinho que bebemos ontem. –Disse eu, nós rimos.

Gostei de ter passado a noite com você mais uma noite, gosto de passar meu tempo com você. –Disse John.

Depois que John dissera aquilo me veio um sorriso bobo que me fez corar, talvez o que ele dissera fosse errado. Cynthia é quem era para ter escutado isso, ela é a garota dele, eu sou só uma amiga do integrante da banda dele.

Bom, vão se apresentar hoje?. –Disse eu.

Não temos planos para hoje. –Disse John.

Quer aparecer lá em casa?, George e eu ficamos no tédio o dia todo. –Disse eu.

Sim, apareço lá às sete da noite. –Disse John, eu assenti.

Passamos alguns minutos conversando, John estava estranho e quieto.

John, o que você vai fazer a respeito de Cynthia?. Eu estou aqui para ser sua amiga e não para separar você e ela. –Disse eu.

O problema é que eu não quero deixar você, não quero me afastar. Você me faz me sentir bem, melhor comigo mesmo. –Disse John, eu sorri.

Leve Cynthia lá em casa hoje à noite te espero lá, até!. –Disse eu me despindo de John para ir até o meu apartamento.

Estava a caminho de casa quando avistei Cynthia, sentada na calçada olhando para o nada.

Oi. –Disse eu.

Oi. –Disse Cynthia.

O que faz aqui?. –Sentei ao lado dela.

Você não se iria se interessar, problemas bobos. –Disse Cynthia.

Olha Cynthia, sou amiga do seu namorado, ele ainda te ama. –Disse eu, ela deu um sorriso.

Sério?. –Disse Cynthia.

Claro, daqui a pouco ele se declara pra você e vocês voltam a ficar juntos novamente. –Disse eu.

Obrigada por dizer isso à mim. –Disse Cynthia, eu sorri e me despi dela que logo se levantou indo em direção a casa de John.

Ou talvez ele pode se declarar pra você e no dia seguinte se arrepender dizendo que também ama outra. –Disse eu relembrando a noite em que John vacilou comigo enquanto caminhava até meu destino.

Chegando no apartamento estava George ouvindo rádio enquanto tomava café da manhã.

Me mata por favor. –Disse eu me jogando no sofá.

O que foi dessa vez?. –Disse George da cozinha.

Acordei da casa da tia de John que não estava em casa e com Cynthia discutindo com John. –Disse eu.

Que morte. –Disse George sentando na poltrona ao lado do sofá.

Eles vão vir aqui, chama Paul e Pete. –Disse eu.

Pete é anti-social, ele não. Se Pete perguntar o porquê não chamamos ele a gente inventa. –Disse George.

Depois eu que sou má. –Disse eu, nós rimos.

Me conta da noite, como foi?. –Perguntou George.

Nós bebemos, fizemos perguntas uns aos outros para nos conhecermos mais, dançamos, Cynthia entrou em ação e John fingiu que não conhecia ela, ficou tarde e nós fomos a casa dele, bebemos meia garrafa de vinho e adormecemos lá mesmo. –Disse eu.

Você gosta de uma meia garrafa de vinho. –Disse George, nós rimos.

O que iremos fazer quando eles chegarem aqui?. –Perguntou George.

A gente monta uma mesa improvisada com comida e ficamos conversando. –Disse eu.

Boa idéia, quer ir comprar as coisas agora?. –Perguntou George.

Vamos. –Disse eu levantando pegando dinheiro e guardando no bolso.

Fomos em direção ao mercado, no meio do caminho avistamos the cavern, um lugar onde tocavam bandas.

Um dia ainda iremos tocar aqui. –Disse George.

Espero que sim. –Disse eu.

Voltamos a seguir o caminho até o mercado e chegando lá enchamos o carrinho com biscoitos, refrigerantes, chocolates e outras porcarias. Nós não ligávamos para o preço dos produtos, só colocávamos no carrinho. O carrinho já estava cheio demais.

Já está bom né?. –Perguntei.

Acho que sim. –Disse George.

Eu tenho certeza!. –Disse eu puxando George até o caixa do supermercado e pagamos as compras.

Voltamos ao apartamento jogando as sacolas na mesa da cozinha e voltando a sala, ficamos ouvindo música e conversando. O tempo passara tão rápido que nem percebemos.

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