N/A: oiii passarinhus, primeiramente desculpinha pela demora, poderia dizer que demorei porque tava muito atarefada, ou que viajei, mas sinceridade sempre, tava sem nenhuma criatividade pra continuar, mas aiii viajei um pouco na mente, e tá aí capítulo novo pra vocês.
Em segundo lugar, coloquem a música pra tocar quando verem esse sinalzinho aqui ** Ok? Vamo lá!
...POV VITÓRIA...
Chegamos em casa e as horas se passaram até mais rápidas do que eu esperava.
Às 21:00 teríamos um show aqui em Sampa, então agilizamos as coisas durante a tarde, arrumamos a casa, checamos os figurinos.
19:00 iríamos pra o teatro passar o som, Ana saiu do quarto vestindo uma calça jeans justa e uma blusa clara e nos pés usava um tênis que contrastava com a blusa, as cores caiam bem em seu corpo e a calça marcava suas pernas, me causando arrepios e alucinações.
Descemos e entramos num táxi seguindo em direção ao teatro, no caminho pequenas gotas de chuva caiam pelas janelas do carro, e pessoas andavam na rua pra um lado e pro outro com seus guarda-chuvas, os vidros do carro fechados e um silêncio barulhento fazia questão de nos acompanhar, por um momento olhei pra Ana, que assim como eu parecia viajar na outra janela do carro.—Chegamos!—O motorista falou nos tirando do nosso transe.
Saímos do carro pegando nossas coisas, e alguns minutos depois já estávamos sobre o palco, cantando nossas músicas, fãs já estavam do lado de fora e podíamos ouvir os gritinhos, eles não podiam entrar mas olhavam pelas brechas das portas.
Assim que terminamos a passagem de som, perguntamos ao fê se dava pra a gente dar uma atençãozinha pros fãs que estavam do lado de fora.—Podem! Mas vocês têm que estar aqui dentro em no máximo 20 minutos, pra se arrumarem!—Felipe falou e Ana olhou pra mim sorrindo empolgada.
—Ta certo fê—Ana falou já virando e me puxando pela mão, "20 minutos" eu falei virando a cabeça e olhando pra Felipe que apenas assentiu.
Quando saímos do teatro e os fãs nos avistaram, pareciam ter levado choques, uns gritavam, uns estendiam papel e caneta, uns choravam, uns sorriam, e eu misturava tudo que tinha de bom dentro de mim, era lindo ver a troca, ver o abraço, ver eles alí inteiros por nós.
Abraçamos todos, tiramos algumas fotos e quando tínhamos mais ou menos uns 5 minutos pra ter que entrar, Uma garota dos cabelos esverdeados e olhos da mesma cor, me entregou uma caixinha de madeira
—São pequenas reflexões, pra tu ler e te inspirar pros teus dias Vi!—Falou me entregando e eu lhe abracei depositando um beijo em sua testa, e dizendo um "obrigada".
Entramos e fomos nos arrumar, e foi mais rápido do que imaginávamos, estávamos prontas e ainda faltavam 30 minutos pra o começo do show, talvez porque das outras vezes a gente perde um tempo conversando, dançando, bebendo, fazendo alguma coisa que não seja ficar em silêncio, e dessa vez a gente conversou pouco, e em nenhum momento nossa conversa desviou nossa atenção do que estávamos fazendo.
Sentei no sofazinho do camarim, e vi a caixinha que ganhei mas cedo ao meu lado, Peguei, abri, e escolhi um dos papéis dobrados de dentro da caixa, abri e vi um texto escrito aparentemente pela garota dos cabelos verdes, comecei a ler e fui me surpreendendo a cada palavra
O Agora, o agora já foi o ontem, e vai ser o amanhã, mas não podemos voltar, nem adianta-lo, talvez haja momentos na vida em que tudo que queremos é um relógio que possa voltar ou andar no tempo, pra sabermos onde erramos ou como terminará algum episódio de nossas vidas.
Mas a verdade é que não temos relógios nem máquinas do tempo, temos apenas o agora, o agora do hoje, em que tudo é possível, e independente de como terminar, amanhã ainda será um novo dia, amanhã será sempre um novo dia, a gente aprende hoje, pra não errar amanhã, não adianta não errar hoje e não levar aprendizado pro amanhã.
Porque se privar? Porque ter medo do que se pode sentir amanhã? Os dias vão se perdendo por vivermos o amanhã, e esquecermos do hoje, do agora!
Se arrisque, e queira viver sem medo, o erro que você imagina ser, pode ser o maior acerto da sua vida.
Viva, ame, queira ser, deixe ser, viva o AGORA!