Drunk In Love

"Do you really wanna know?" "No, not at all."

Sorri-lhe e acabei por me sentar ao pé da Malia.
"Queres beber alguma coisa?", perguntou-me Malia cruzando as pernas pousando o copo em cima do joelho.
"Não, estou bem.", sorri e olhei-lhe. "Andá lá Ali! Não te faças santa!", começou a rir e com a mão livre deu-me um leve soco no ombro.
"Já te disse que estou bem assim.", olhei-lhe nos olhos. Ela está completamente bêbeda.
"Anda lá Alison. Tu sabes que queres.", falou num tom monótono. Não lhe respondi. "Tu é que sabes, Ali."

Revirei os olhos e cruzei os braços. Os rapazes nem notaram em nós e na nossa conversa porque aposto que me teriam obrigado a beber até cair. Avistei ao fundo da grande sala o Ashton. Tinha dois copos vermelhos na mão e presumi que aquilo fosse a bebida que ele teria ido buscar para nós dois. 

Levantei-me sem dizer nada e reparei que o olhar de Luke se focou em mim seguindo os meus movimentos. Baixei a cabeça e apressei os passos passando por entre as pessoas que se metiam no meu caminho até chegar a ele. 

"Hey Ash, estava a tua procura!", levantei o tom da minha voz para que me pudesse ouvir. Ele virou-se e olhou-me. "Estava a tua procura a séculos, onde é que te metes-te?", fez o mesmo que eu e entregou-me um dos copos. 

"Também estava a tua procura. Estavas a demorar muito e resolvi ir a tua procura.", levei o copo à boca para provar a bebida e torci o nariz, a bebida é muito mais forte do que a que a Malia me tinha dado. 

"Desculpa, encontrar uma garrafa que não tivesse ido a boca de centenas de pessoas foi complicado. Desculpa se é forte de mais.", riu levemente e levou o copo aos lábios. "Queres ir dançar? Tu vens, não tenho de te perguntar.", com a sua mão livre pegou-me pelo pulso e puxou-me até a pista de dança. Bem isto não se pode considerar uma pista de dança, é só o hall de entrada da casa. 

Já na pista de dança e depois de ter acabado a bebida que o Ashton me tinha trazido, as coisas tinham ficado mais quentes. Ainda dançávamos, bem juntinhos. Ia raspando a minha cintura no quadril dele enquanto que ele ajudava os meus movimentos com as suas mãos na  minha cintura. Deixei a minha cabeça cair para trás pousando-a no ombro dele enquanto continuávamos a dançar. 

"Vou buscar mais um copo, queres?", sussurrou-me ao ouvido. Assenti com a cabeça e ele descolou o seu corpo do meu, deixando-me ali sozinha a dançar. Vejo-o a afastar-se por entre as pessoas, parando de vez em quando para dar uma palavra a um amigo ou a alguma rapariga que se agarrava a ele. Acabo por o perder de vista e sinto uma mão a agarrar no meu braço direito fazendo com que eu me virasse. Era um rapaz alto, todo vestido de preto e com uns grandes olhos azuis. Reparei logo na pequena argola preta que tinha no lábio inferior quando sorriu de canto para mim mostrando uma das suas covinhas. Luke. 

"Danças comigo?", murmurou perto do meu ouvido esquerdo. Levantei a cabeça para o poder ver melhor e comprimi os lábios. "Não aceito um não como resposta e não me digas que não sabes dançar. Vi-te a dançar a pouco e acredita, muitos ficaram com os olhos em ti.", tenho a certeza absoluta que as minhas bochechas ficam muito vermelhas mas como não havia muita luz ele não me conseguiu ver corar.
Assenti com a cabeça e ele puxou-me para uma zona onde não havia muitas pessoas. Talvez estavam mais umas 4 pessoas naquele espaço.
"Alison, certo?", largou-me gentilmente o braço e encostou-se a parede cruzando os braços ao peito.
"Sim.", meti as mãos nos bolsos. 

"Chega aqui.", percorreu, novamente, o meu corpo com o seu olhar. Andei até a ele e coloquei-me mesmo a sua frente. O que eu dava para ter mais uns copos em cima de mim neste momento. Sorriu e levou a sua mão até a minha. Depois de a agarrar levantou o braço fazendo com que eu desse uma voltinha e, no preciso momento em que eu estava de costas para ele, ele puxou-me para si fazendo com que o meu corpo ficasse colado ao dele. De seguida, tirou o cabelo que se encontrava a tapar-me o pescoço e disse "Quero que dances daquela maneira para mim.", murmurou contra a pele abaixo da minha orelha.
Com o contacto dos lábios dele na minha pela fez com que enviasse pequenas faíscas ao longo do meu corpo. "Pode ser?", voltou a fazê-lo. Assenti com a cabeça e falei baixinho para que apenas ele pudesse ouvir: "Apaga as luzes.".

"Tenho uma ideia melhor.", riu e desencostou-se da parede, "Segue-me.", começou a andar até as escadas que iam dar ao piso de cima.
Entretanto, no outro lado da sala, a Malia e o resto dos rapazes que lá se encontravam viram-nos a subir as escadas. 

"Vê lá o que é que o teu irmão faz.", disse o Jake para o Jason, o irmão mais velho do Luke.
"Descansa meu, ele tem tudo sobre controlo.", riu-se e levou a garrafa de aguardente até a boca. "Até parece que não o conheces."
"Por isso mesmo é que estou a dizer isto.", Jake olhou severamente para o Jason que continuava a rir e a falar aos berros.
"Descansa Jake, ele não lhe vai fazer nada.", disse Malia pousando a mão na perna do Jake. 

Depois de ter subido as escadas com o Luke, ele levou-me até ao fundo do corredor parando em frente a uma porta branca grande. Meteu a mão no bolso do casaco procurando qualquer coisa, até que tirou de lá uma chave. Meteu a chave na fechadura e destrancou a porta abrindo-a totalmente. 

"Primeiro as senhoras.", sorriu de canto e deixou-me entrar primeiro. 

Acabei por entrar juntamente com o Luke, este fechando a porta atrás de si. Trancando-a. 

"Onde é que nós tínhamos ficado?", perguntou puxando-me para ele. Ele voltou a encostar-se a parede levando-me juntamente com ele. O meu rabo ficou encostado a sua cintura e voltei a deixar cair a cabeça para trás. Ele percorreu o meu corpo com as suas mãos, muito lentamente. 

"Quantas é que já trouxe-te a este quarto?", falei entre dentes movendo a minha cintura ao ritmo das suas mãos.
"Queres mesmo saber?", disse Luke enquanto afastava o cabelo do meu pescoço, deixando, por fim vários beijos ao longo deste.
"Não, não de todo.", falei de olhos fechados.
"E tu, a quantos é que já fizeste isto?", disse antes de fazer um leve chupão um pouco abaixo da minha orelha.
"Queres mesmo saber?", murmurei e abri um pouco os olhos, pondo-me de frente pra ele.
"Não, não de todo.", piscou-me o olho e sorriu perversamente. 

Não pude evitar rir-me com a sua resposta. 

Desculpem ter demorado a publicar mas espero que gostem! 
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