"Turn around."

407 27 1
                                    

[oiçam a música que está nos links!]

Eu e o Luke passamos a tarde trancados no seu quarto. Falamos, vimos filmes, ele tocou guitarra para mim, contei-lhe histórias sobre a minha vida e ele da sua, resumindo, foi uma tarde muito bem passada com ele. 

Deviam faltar pouco para as seis e meia da tarde quando alguém bate a porta do quarto do Luke. 

Ele suspirou e acabou por se levantar da cama, andando até a porta branca. Assim que abriu a porta, a figura da sua mãe foi revelada aos nossos olhos.

"Olá, peço desculpa por vos vir chatear mas era só para avisar que eu e o Andrew vamos jantar fora com os amigos esta noite.", disse ela olhando para mim, "Vamos sair daqui a uma hora por isso vou-me arranjar."
"Claro.", respondeu Luke inquieto para fechar a porta.
"Deixei o jantar no forno para vocês os dois, basta aquecerem.", disse ela sorrindo, um sorriso amável. Liz é tão simpática, não sei como é que o Luke consegue ser tão rancoroso com ela. 
"O Jason não vai estar em casa?", perguntou o Luke quando Liz já se estava a ir embora. 
"Não, ele vai para casa de um amigo seu que vive aqui perto. Encontro de velhos amigos, acho eu.", respondeu Liz encolhendo os ombros, "Bem, vou vos deixar sozinhos e peço desculpa novamente.", uma leve gargalhada escapou dos seus lábios e acabou por se ir embora. 

Numa questão de segundos, o Luke fechou a porta e trancou-a virando-se para mim por fim.

"Ali...", falou o Luke num tom presunçoso e com um sorriso de canto nos lábios, "Vamos ter a casa só para nós os dois, babe.", disse ele sentando-se ao meu lado na sua grande cama. Um sorriso apareceu nos meus lábios.
"Sabes o que é que isso significa?", perguntou ele inclinando-se sobre mim ficando com os seus lábios a meros centímetros dos meus.
"O que é que isso significa, Luke?", meti os meus braços a volta do seu pescoço e fechei os olhos. 
"Que temos a noite só para nós os dois...", disse ele deixando um beijo no meu maxilar inferior. 
"Isso soa-me bem...", respondi eu.
"A ti e a mim...", retorqui-o ele dando-me outro beijo, desta vez mais demorado. 

Um leve suspiro saiu dos meus lábios e senti um sorriso ser formado pelos lábios do Luke. 

A maneira como ele me faz sentir é indescritível, é como se milhares de borboletas entrassem dentro do meu corpo e andassem a voar e a pousar em todos os cantos de mim. 

Ele faz com que eu me sinta bem comigo própria, como se eu valesse mesmo a pena. É uma sensação, como já disse, fora deste mundo. 

Com o mais simples gesto, eu fico logo alterada. Como por exemplo quando ele me dá beijos no maxilar ou no pescoço. Cada vez que ele me beija estes sítios, é impossível respirar. Sabe tão bem, resumindo. 

Ele desceu a sua cara e colou os seus lábios junto a base do meu pescoço. Ele sugou a minha pele lentamente e depois deu um beijo sobre a zona. 

"Sabes, ainda falta uma hora até aos meus pais saírem por isso vamos ficar por aqui.", murmurou ele e olhou-me nos olhos. Um olhar de desagrado surgiu na minha cara o que fez com que o Luke se ri-se.
"Não eras tu que não querias fazer nada enquanto os meus pais cá estivessem?", perguntou ele num tom presunçoso.
"Sim mas não...", murmurei eu, "Eu estava a gostar.", acabei por acrescentar.
"Por isso mesmo, vou parar por aqui para te deixar desejosa para daqui a uma hora.", disse ele levantando-se da cama deixando-me completamente sozinha, "Vou lá abaixo, volto daqui a bocado. Tenho que ir buscar umas coisas.", respondeu ele sorrindo de canto.
"Que coisas?", a curiosidade dentro de mim crescia a cada segundo desta conversa.
"E se te disser que hoje está a apetecer-me ser um pouco kinky?", falou ele num tom misterioso olhando para mim por cima do seu ombro, saindo do quarto por fim.

Olhei a minha volta e suspirei, onde é que será que ele foi? Mas a minha maior pergunta é, o que é que ele têm em mente para nós... Nunca fizemos nada de kinky por isso estou a imaginar todos os tipos de cenários possíveis. 

Nunca pensei que ele fosse gostar de kinky stuff.

Tenho de admitir que pensar nisto está a deixar-me completamente fora de mim, eu necessito dele aqui. 

Olho para o relógio que o Luke têm em cima da sua mesa de cabeceira e vejo que ainda são 18h15. Ainda tenho 45 minutos de sofrimento. 

Levanto-me da cama e começo a tirar a minha roupa, ficando apenas de cuecas. Atiro o meu soutien para o chão juntamente com a minha roupa e ando até ao guarda-roupa do Luke tirando de lá um tank top largo toda preto. Visto o tank top rapidamente e começo a andar as voltas pelo quarto do Luke, sentindo uma onda de ansiedade crescer dentro de mim. 

Olho novamente para o relógio e vejo que só passaram 5 minutos. O tempo não está a ajudar nada, sinceramente.

*****

Estava deitada na cama quando ouço a porta a ser aberta revelando a imagem de Luke. Ele trazia na mão um saco preto, não muito grande nem muito pequeno. 

Ele pousou o seu olhar na minha roupa que se encontrava no chão e logo depois olhou para mim com os olhos a reluzir. 

"Estou a ver que já estás pronta.", disse ele pousando o saco aos pés da cama. Levantei-me da cama e gatinhei até a ele.
"O que é que tens dentro do saco?", perguntei eu num tom demasiado curioso.
"Vai lá ver.", murmurou olhando para mim. 

Assenti apressadamente e peguei no saco. Quando o abro vi que tinha lá dentro um par de algemas e uma gravata. 

Levantei o olhar para poder olhar para o Luke e vi que ele já não tinha a sua camisa vestida e estava a desabotoar as suas calças. 

"Não quis exagerar, dai só ter trazido isso.", falou ele pausadamente, "Da próxima vez, quem sabe...", acrescentou ele deixando as suas calças escorregarem pelas suas pernas a baixo ficando assim, de boxers. 

"Agora, vamos tirar esse tank top.", disse ele andando até a mim. Parou a minha frente e levou as suas mãos a minha cintura. Pegou no tecido e começou a levantar este lentamente. Pouco depois, já estava sem nada por cima de mim, ou seja, estava completamente nua. 

Esticou a mão até ao saco que estava pousado ao meu lado e tirou de lá a gravata.

"Isso é...", disse eu em dúvida. 
"Para te tapar os olhos.", disse ele como se fosse a coisa mais óbvia de sempre. Dito isto, meteu a gravata sobre os meus olhos e deu um nó nesta para ela não sair do lugar, "Vira-te.", ordenou ele. 

Assim o fiz, virei-me ficando de costas para ele. Ele pegou nas minhas mãos e com a sua mão esquerda segurou ambos os meus pulsos. Com a direita, foi buscar as algemas ao saco. 

Ouvi um tilintar e mordi o lábio levemente. 

Eu não acredito que isto está prestes a acontecer. Não acredito mesmo. 

Depois de colocadas as algemas, ele disse: "Deita-te, já.", e assim o fiz.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|

Olá loves! :)
Peço imensas desculpas pela demora!! Estou desiludida comigo mesma...
Mas não tenho tido muito tempo e para ajudar a imaginação tem andado escassa...
Mas bem, aqui está um capitulo! Espero que gostem!
A partir de agora vou começar a fazer com que as relações sexuais deles sejam sempre um bocadinho kinky!!! hahah
Volto a repetir, peço IMENSAS DESCULPAS pela demora!
Já agora, este capitulo é tipo uma introdução ao próximo que vem! É no próximo que a "magia" vai acontecer! ehehe
Peço-vos que VOTEM e COMENTEM por favor! Motiva muito!

Obrigada, Bea. x

Drunk In LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora