Drunk In Love

"Yes, Ali. She knows."

Luke.

Abro os olhos lentamente para ver se me habituo a luz que está no quarto, apesar de ser pouca. 

A Ali tinha a cabeça pousada no meu peito, e acho que ainda deve estar a dormir pois ainda não se mexeu.

"Ali?", chamo-a baixinho para não a acordar caso ela esteja a dormir. 

Não obtenho resposta por isso resolvo ficar em silêncio até ela acordar. Olho para o relógio e vejo que são exactamente uma e meia da manha. 

Será que os meus pais já chegaram a casa. Se sim, ainda bem que tranquei a porta do quarto. 

O momento que tive com a Ali a umas horas atrás veio-me aos pensamentos, a maneiro como começou e a maneira como acabou fez-me sorrir para mim mesmo.

No inicio tentamos ser um pouco kinky, mas sem resultado. Depois acabamos por voltar ao "tradicional", o tal chamado amor. 

Eu sinto que a cada dia que passa, o meu amor por esta simples rapariga cresce.
Ela mudou-me completamente. 

No momento em que eu a conheci, soube que ela iria ser um "bom partido" para mim. Estava a precisar de mudar de ares, estava farto de não conseguir ter um relacionamento sério com ninguém, era tudo casos de uma noite ou coisas assim parecidas. 

Mas ela consegui-o fazer com que eu quisesse ser amado, com que eu me sentisse desejado.
E eu estou-lhe eternamente agradecido por isso.
Ainda me lembro da primeira vez que falamos e eu tinha na cabeça a ideia de a levar para a cama, tal como todas as outras.
Mas depois vi que ela não era fácil, que não se deixava levar por qualquer um. O que tornou o meu jogo mais complicado e interessante, por isso resolvi arriscar.

E prontos, aqui estou eu agora, deitado com ela na cama, completamente nus, na casa dos meus pais, depois de um de muitos momentos de amor partilhados entre nós os dois. 

Parece que foi ontem, mas vendo bem já foi à tanto tempo. 

Sinto a Ali a mexer-se, levantando a cabeça para me olhar. '
Tinha os olhos inchados de ter estado a dormir e as suas bochechas estavam levemente rosadas. 

"Bom dia.", diz ela sorrindo levemente.
"Bom dia?", perguntou eu arqueando a sobrancelha.
"Sim...", disse ela num tom duvidoso.
"São duas da manhã Ali.", disse eu rindo-me levemente.
"A sério?", perguntou ela olhando para o relógio que tenho em cima da mesa de cabeceira.
"Sim, babe.", disse eu passando os dedos pelo seu cabelo preto.
"Oh, então vou dormir. Devias fazer o mesmo.", disse ela voltando a deitar a cabeça no meu peito.
"Não tenho sono nenhum.", disse eu, "Tenho é fome. E não é pouca. Acho que vou a cozinha buscar cereais ou algo assim."
"Trazes para mim? Não tenho pachorra para me vestir agora.", disse ela com a cabeça ainda deitada no meu peito.
"Claro."

Dito isto, ela levantou a cabeça e deitou-a na sua almofada. O seu cabelo espalhou-se a volta da sua face dando-lhe um ar angelical.
Levantei-me da cama, e comecei a dirigir-me para a porta. 

"Vais nu?", perguntou ela.
"Ah, é verdade.", ri-me de mim mesmo e voltei atrás pegando nos boxers que estavam caídos nos chão. Vesti os boxers rapidamente e sai do quarto. 

Desci as escadas em silêncio e fui até a cozinha.
Quando lá cheguei, acendi a luz e fui logo até ao armário onde é costume haver cereais.
Como é óbvio, não havia dos meus favoritos por isso tive de levar os outros.
Tirei duas tigelas* de um outro armário e enchi-as com cereais. Depois, quando ia a caminho do frigorífico para ir buscar o leite, ouvi uma tosse leve vinda de trás de mim. 

Viro-me para trás e vejo que é a minha mãe. 

"E vestir alguma roupa, Luke?", disse ela num tom de gozo.
"Sabes que eu sempre gostei de andar nu.", disse eu continuando o que estava a fazer, "Estás com sorte pois estou de boxers.". Ouvi-a a rir-se.
"Diversão, hum?", disse ela andando até a mim encostando-se ao balcão da cozinha.
"Diversão?", perguntei eu tentando fazer-me desentendido.
"Sim, Luke, sabes do que é que eu estou a falar.", disse ela revirando os olhos, "Não te faças de desentendido.", um suspiro saiu dos meus lábios.
"E se tiver tido alguma diversão, o que é que a mãe têm a ver com isso?", disse eu olhando para o chão.
"Sou tua mãe, tenho direito de saber se o meu filho têm uma vida sexual ativa ou não."
"Mãe.", disse eu elevando um pouco o meu tom de voz, "Sim, eu tenho um vida sexual ativa, fica descansada. Mas por favor, não fales disto à Ali, ela ia ficar chateadissíma comigo e provavelmente nunca mais metia os pés cá em casa."
"Por favor Luke, eu já sabia que tinhas uma vida sexual ativa a muito tempo atrás.", disse ela, "E descansa, eu não lhe digo nada."

"Obrigada, agora vou voltar para o meu quarto porque ela está a minha espera.", disse eu tirando duas colheres da gaveta metendo uma em cada tigela*, pegando em cada uma logo de seguida, "Até amanha". 
"Até amanha.", respondeu ela pouco depois.

Voltei para o meu quarto e reparei que a Ali estava com uma camisa minha vestida.

"Acho que vou começar a usar a tua roupa todos os dias.", disse ela olhando para mim, "Espero que não te importes."
"Importo-me pois.", disse eu andando até a ela entregando-lhe uma das tigelas*, "Já agora, os meus pais estão em casa, acabei de falar com a minha mãe."
"E o que é que ela disse?", perguntou ela. Dei a volta a cama e fui sentar-me ao seu lado, pousando a tigela* nas pernas.

A conversa que tive com a minha mãe invadiu-me o pensamento e, por momentos, pensei em contar-lhe a verdade mas depois achei melhor não. 

"Nada de especial.", disse eu dando de ombros levando uma colher de cereais à boca.
"Ela não disse nada por estares apenas de boxers?", perguntou ela desconfiada.
"Por acaso perguntou... Mas para que é que estamos a falar disso mesmo?", respondi eu tentando mudar de assunto.
"Ela não desconfiou nada?", voltou a insistir. Bem, acho que lhe vou ter de contar.
"Claro que ela desconfiou.", acabei por lhe responder. Ela arregalou os olhos e deixou a colher cair dentro da tigela*
"Ela sabe que nós os dois...", nem acabou a frase pois eu interrompi-a.
"Sim, Ali. Ela sabe.", a cara começou a ficar vermelha.
"Oh meu deus Luke, eu não acredito nisto.", ela pegou na tigela* e pousou-a em cima da cama começando a andar de um lado para o outro com os mãos na cara.
"Era óbvio que os meus pais já sabiam, Ali. Não somos crianças nenhumas.", disse eu revirando os olhos. Deveria ter ficado calado, agora estou lixado.
"Eu amanha não saio do quarto...", disse ela, "Vou morrer de vergonha se olhar para a cara dos teus pais amanha.... Principalmente se olhar para a tua mãe."
"Anda aqui.", disse eu pousando a tigela* na mesa de cabeceira. 

Ela andou até a mim e ficou a minha frente. 

"É para te sentares no meu colo.", disse eu revirando os olhos.
"Oh, desculpa... Estou meia baralhada..."
"Tens de te acalmar babe, os meus pais já tiveram a nossa idade. Eles sabem perfeitamente que é normal os casais adolescentes de hoje em dia se envolverem intimamente.", disse eu metendo os meus braços a volta do corpo dela.
"Mas é esquisito olhar para a cara dos teus pais sabendo que eles sabem que eu andei enfiada na cama com o filho deles.", disse ela escondendo a cara no meu pescoço.
"Esquece lá isso, Ali.", retorqui eu passando os meus dedos levemente pelas suas costas, numa tentativa de a acalmar.
"Mas...", ela ia começar a falar mas eu não lhe dei tempo de acabar a sua frase.
"Mas nada, vamos acabar de comer e depois vamos dormir. Ok?", disse eu.
"Sim.", respondeu ela olhando-me nos olhos e de seguida para os lábios. 

Inclinei-me um pouco e dei-lhe um beijo demorado nos lábios.

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Olá loves! :) 
Quero pedir imensas desculpas por não atulizar a praticamente um mês, ou mais....
Tive uns problemas e não vim cá durante uns tempos, depois fui de férias e neste momento estou sentada no aeroporto a atualizar as minhas histórias porque me estava a sentir mal por não publicar nada... E a wifi não é grande coisa ugh
Mas espero que gostem do capitulo apeasar de não estae grande coisa...
Bea, xx