Catch Me

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— Estou ocupada

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— Estou ocupada... Docinho. — dei o melhor sorriso que consegui e senti suas mãos subirem aos pouco em direção aos meus seios. Ele abaixou a cabeça até minha orelha.

— Eu sempre quis estar com uma ruiva. — murmurou e eu engoli a seco a vontade de socar a sua cara.

— Oh Docinho... — segurei suas mãos antes de alcançarem meus seios e o afastei com um sorriso. — Eu estou cuidando do Hony, agora... — toquei sua bochecha com o indicador. — Mas assim que eu terminar por aqui, vou lá cuidar de você. — sorri maliciosa e um sorriso nojento desenhou seus lábios. Os gemidos estridentes de uma garota em uma mesa do outro lado chamaram minha atenção, mas eu não me atrevi a olhar, não pareceu novidade para o homem a minha frente, não deveria ser novidade para mim também.

— Ok. — ele deslizou o indicador pela pele descoberta do meu pescoço e eu permaneci o encarando impassível. Queria que ele fosse embora logo, mas ele insistia em testar minha paciência. — Quero vê-la cuidando dele. — seus dedos desceram para o meu decote. — Quero ter uma prévia dos cuidados que me esperam. — aproveitei a deixa e me virei antes que suas mãos nojentas infiltrassem minha blusa. Subi no colo de Hony e vi seus olhos se arregalarem em surpresa, eu estava de vestido o contato era maior, isso me incomodava. Minhas pernas ficaram cada uma ao lado de seu corpo, suas mãos seguraram minha cintura ainda parcialmente desnorteado e só então pude ver o estrago em seu nariz.

Desci as mãos por seu tronco enquanto desabotoava a camisa, seus olhos verdes observavam o ato em plena confusão. No final da peça rasguei um pedaço do tecido e limpei o sangue de seu nariz, os olhos do homem ao nosso lado me irritava mais a cada segundo que passava.

— Charlie. — sussurrei quando beijei seu maxilar e fui subindo até sua bochecha.

— Está com uma escuta? — ele sussurrou de volta quando me afastei e meus olhos se cruzaram com os dele, mas não respondi nada.

— Mexe esse corpo garota, vamos animar esse rapaz! — o velho ao lado gritou rindo e eu suspirei. Quanto tempo mais essa vagabunda demoraria para encontrar a porra do Campbell? Mexi minha cintura levemente contra seu colo e ele segurou minha cintura fortemente com os olhos arregalados em surpresa. Segurei seu queixo com as pontas dos dedos e beijei seus lábios tampando a visão do homem antes que percebesse que Hony estava surpreso e assustado demais com toda essa situação. Apenas mexia meus lábios contra os deles e o puxava entre meus dentes. E ele correspondia mecanicamente da mesma forma. Novamente rebolei em seu colo e seus dedos se apertaram em volta de minha cintura outra vez.

Ele pediu passagem com a língua e eu pensei em o afastar e gritar com ele dizendo que aquilo não era para ser um beijo de verdade, mas meus lábios se entreabriram e deram passagem para que ele iniciasse um beijo lento e calmo. O sabor de chiclete de menta se misturando com o sabor do champanhe que eu bebi era a melhor combinação da noite. Minhas mãos se apoiaram contra seu pescoço e por extinto rebolei outra vez em seu colo e cada vez que eu rebolava ele me puxava mais para si como se fosse possível unir nossos corpos em um só.

Purpose || H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora