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Capítulo 15

Esta foto, sou eu em Lisboa, a capital de Portugal! Na minha lua-de-mel! Foi maravilhoso! Até tive que comprar uma casa lá.

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-Não sei! Talvez.- aquilo estava a matar-me por dentro. Mas só sei que lhe dei uma estalada. -Para quê foi isso?- perguntou admirado pelo meu acto corajoso, mas inesperado.

-Desculpa.- pedi.

-E agora o que faço?- ele estava mesmo desesperado.

-Acho que devias falar com ela.- aconselhei. -Quer dizer, eu não acho, tu vais falar com ela!- obriguei e ele assentiu.

Chegamos ao pé dela e Kendall tocou no ombro dela fazendo a virar, mas quando o viu, lágrimas ameaçaram cair de seus olhos e tentou fugir, no entanto Kendall segurou-lhe o braço sendo um pouco complicado por causa da criança.

-Podemos falar?- pediu ele.

-Não! Não tenho nada para falar contigo.- disse tentado se largar dele.

-Dá-me 5 minutos.- pediu.

-Deixa-o falar, por favor!- tentei convecer-la.

-Quem és tu?- perguntou com curiosidade.

-Minha namorada, mas isso agora não interessa. Podemos?- ela assente e dá-me o bebé que tinha no seu colo para o meu colo.

-5 minutos a partir de agora!

-O nosso filho?

-Eu perdi-a com 5 meses!- e começou a chorar.

-Perdi-a? Era uma menina?- e ela assentiu. O seu choro intensificou-se. -O que aconteceu?

-Eu estava a ter uma gravidez de risco e então num dia normal, eu ia a descer a escadas, e como sabes eu sou muito desastrada,  tropecei sozinha e caí. Fui levada para o hospital e perdi-a. Mas sabes? Só uma amiga minha é que me apoiou e ajudou nessa horrível fase da minha vida, os meus pais expulsaram-me de casa, tu abandonaste-me, só essa amiga a Susie que me apoiou é que me aceitou em sua casa. Mais ninguém aceitou a Sophie.- e chorou, chorou, chorou sem parar até que olhou para nós. -Não é preciso teres pena de mim, pois preferia que tivesse estado presente. E não agora que secalhar estás a falar comigo por causa da tua namorada que te mandou vires ter comigo.- ela disse a última frase num sussurro.

-Eu não mandei-o, eu obri...- e Kendall pôs a sua mão à frente da minha boca para não me deixar dizer o resto.

-Vês? Acabou-se o tempo, adeus Kendall.- diz indo embora.

-Espera!- chamou-a.

-O que foi agora?-perguntou irritada voltando-se para nós.

-Então o bebé? Não o levas?

-Ah! Ia me esquecendo!- ela disse embaraçada.

-Quem é ele? Porquê que estás com ele?- eu perguntei.

-Sou babysitter.- ela volveu. Pegou no bebé.

-Ah!- Kendall e eu dissemos em coro.

-Olha se percisares de mim, ou de alguma coisa, liga-me! Eu continuo com o mesmo número.

-Okay!- e ela foi se embora.

Também fomos embora para casa. No caminhoo ambiente era constragedor. E eu não tinha coragem para ser a primeira a falar, mas Kendall sim.

-Estás chateada comigo?- percebia-se uma certa tristeza na sua voz

-Não! Apenas desiludida!- expliquei.

-Por a ter abandonado na gravidez?

-Sim...

-Olha, eu fiquei assustado. Eu agi sem pensar.

-Então e se fosse eu? Abandonavas-me como fizeste a ela?- gritei.

-Não! Claro que não! Eu nunca te abandonaria na vida.

-Então porquê que a abandonaste? Conta-me a verdade.

-Porque eu gostava de ti!

-O quê? Agora a culpa é minha?- inacreditável.

Já tinhamos chegado. Por isso sai e fechei a porta do carro correndo até à porta. Entrei em casa e dirigi-me até à biblioteca do meu pai. Eu precisava de me acalmar. E a biblioteca era o melhor lugar para isso. Talvez leia um livro para me abstrair do problemas durante um determinado tempo. Mas os meus pensamentos continuavam e desta vez jogava ao faz de conta. E se agora engravidasse? Ele abandonaria-me? Mesmo ele ter dito que não? Eu agora tenho esse medo. E vou o ter sempre até ele desmonstrar que eu tou errada. E espero mesmo estar. Para o meu bem e o dele também.

[N.a. O próximo capítulo vai ser um big, preparem-se]