Mini-capítulo 28

527 33 0
                                    

[...]

-Então Claire Faster? Que quer fazer depois desta maravilhosa visita a sua casa na qual eu vivo e logo já conhecia?- perguntou com ironia.

-Bem, Sr. Espertalhão, eu estava a tentar ser simpática.

-Objetivo concluído.- rimo-nos.

-Que queres fazer agora?

-Sabes? Tive uma ideia.

-Qual?- a curiosidade falou mais alto.

-Supresa. Só digo para levares um saco de cama, laterna, pijama sem ser com cavalos e roupa para amanhã.- ri-me na parte dos cavalos.

-E vamos dormir onde?

-Se te contasse deixava de ser supresa. Vai lá preparar as tuas coisas que eu vou preparar as minhas.

Sai de ao pé dele a pensar aonde ele iria-me levar. Será que iamos acampar? Não sei. É provável, devido aos sacos de cama.

Preparei uma mala com tudo o que iria precisar. Estava ansiosa pelo nosso "primeiro" encontro. Sei lá é como me tivesse apaixonar por ele outra vez. É querido como ele está a esforçar-se. Mas acho que nunca irei esquecer uma traição. Nos filmes e nos livros costumam deixar essa pessoa, mas eu não quero ser igual a eles, e sim fazer a diferença. Mostrar que o nosso amor é mais forte que qualquer obstáculo e que consegumos ultrapassá-lo, com ou sem dificuldades, mas o que interessa é chegar à meta. E essa meta é a sintonia do nosso amor. Ganhar novamente a confiança um no outro e não voltar mais a cometer esse erro.

-Estás pronta?- uma voz acordou me dos meus pensamentos. -Eu já te tinha chamado.

-Desculpa, estava distraída.

-Pensavas no quê?

-Coisas.

-Que coisas?

-És tão cusco. E não te interessa.

-É sobre mim?

-Não, não é.

-Então é sobre o quê?

-Acho que ainda não ganhei confiança o suficiente para te contar.

-Então quando ganhares contas-me?

-Sim.

-Promeste?

-Prometo. Desde quando é que tu te tornaste um chato?

-Como assim? Conhecemo-nos hoje.- ri-me com a parvoíce dele.

-Pois, realmente conhecêmo-nos hoje.- disse fazendo aspas com os dedos na palavra "hoje".

-E não?- abanei a cabeça em negação. Realmente, ele era um caso perdido.

-Esquece.

-Então vamos.

-E o jantar?

-Okay, vou contar uma parte da supresa. Vem cá.- ele encostou a sua boca no meu ouvido e um arrepiu passou me pelo corpo. -Nós...

-Nós...- repeti.

-...vamos...

-...vamos...- voltei a repetir em sussurros.

-...comer...

-...comer...

-...no...

-...no...

-Mc Donalds.

-A sério?- e ele assentiu. -Eu já não vou lá já há algum tempo comer.

-Boa. Então vamos lá que eu estou com fome e a noite ainda vai ser grande.

Olhei para ele assustada. Será que ele estava a insinuar que... não. Acho que não. Mas só sei que estou muito ansiosa para saber qual é a outra parte da supresa. Pelo que ele diz eu vou gostar imenso. Será? E se não gostar? Ele poderá ficar triste e a última coisa que quero fazer é magoá-lo. Ainda por cima depois da conversa de hoje de manhã. Tenho que fazer um esforço. Será que um sorriso falso nos lábios custa tanto?

[Desculpem mas tenho mesmo que acabar aqui. É por isso que está pequeno. No próximo cápitulo vai ser o encontro deles.]

Read Again 》Portuguese story ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora