Capítulo 18

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*Pov Kendall on*

Levei-a ao hospital de Berna. Estacionei e peguei-a novamente ao colo e corri até à porta do hospital, entrando corri até à receção.

-Preciso de ajuda, por favor!- grito desesperado.

Veio dois enfermeiros com uma maca. Enquanto um estava a pôr na maca , o outro perguntava -me o que tinha acontecido.

-O que aconteceu?

-Ela foi vítima de tentativa de homícidio.- digo e ele apenas assente correndo pelos corredores com a maca onde levam a minha princesa.

Ela no caminho todo não parou de deitar sangue e issi deixou-me preocupado. Até tenho sangue no centro da minha camisa branca. Fui para o andar das urgências e andava ali no corredor de um lado para o outro. Uma rapariga de cabelos castanhos claros e olhos verdes mais escuros do que os meus estava a olhar para mim. Já devia estar irrita por me ver de um lado para o outro. Ela levantou-se e veio ter comigo.

-O que te preocupa?- ela perguntou preocupada.

-É a minha namorada.- digo tristemente, parando de andar finalmente.

-O que lhe aconteceu?- eu estava com um pouco de receio em contar as coisas pessoais a uma pessoa que não conheço de lado nenhum. -Sabes? É bom desabafar com um estranho. Experimenta!- e foi assim que ela convenceu-me. E eu contei-lhe tudo o que tinha acontecido hoje. Ela ouvia tudo com muita atenção.

-Oh! Coitada!- ela diz depois do meu "desabafo".

-Sim, ela já sofreu tanto! Mas eu estou a falar contigo e nãos sei o teu nome!

-Sou a Sarah!- e deu-me a mão para um aperto de mão. -E tu?

-Sou Kendall, mas trata-me por Ken.- trocamos número de telemóvel.

-Claire Faste!- um médico ao corredor e começa a olhar à sua volta.

-Aqui!- grito.

-Eu vou indo, gostei de conhecer, adeus Ken.- diz ela acenando um adeus e entrando numa sala que tinham chamado Sarah Martin. Deve ser ela.

-Bem, a menina Claire está bem. Os cortes não foram muito profundos e não tocou em nenhuma veia, nem artéria. Desinfetámos os cortes e ela puderá sair agora mesmo. No entanto, eu soube que isto foi tentativa de homícidio em que ela foi vítima, nestes casos eu aconselho mantê-la durante um tempo longe de casa e super longe do assassino se souber quem é claro, até que ele seja preso.

-É um bocado complicado. Mas vou afastá-la.- ele assentiu e voltou a entrar na sala onde tinha saído. Sento-me. Passado 3 minutos, da mesma sala sai a Claire.

Eu corri até ela e peguei nela ao colo fazendo-nos rodopiar, eu no chão e ela no ar. Quando ela voltou ao chão eu bejei-a. Já tinhas saudades de sentir seus lábios. Para mim tinha-se tornado uma necessidade.

-Pensei que te ia perder.- susurro ao seu ouvido. E ela simplesmente não me respondeu. Ficou abraçar-me. -Vamos?

-Eu não quero voltar para casa.- ela diz quase com lágrimas nos olhos. -Não por enquanto.

-Eu sei que não.- dei um beijo na sua testa. -E por isso mesmo vamos para um hotel, mas primeiro tenho que ir buscar roupas a casa.

-Vamos para que hotel?- ela pergunta.

-Não sei. Escolhemos quando lá chegarmos.- digo encolhendo os ombros.

-Lá onde?- ela e a sua irritante curiosidade.

-Em Basel!

-O quê? Vamos para Basel?- e eu assenti. -Mas isso fica a uma hora daqui.

-Eu quero a tua segurança! Nem que te tenha levar para fora do país, mas como não precisamos de ir tão longe, vamos para Basel.

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