Lyanna é uma mulher forte e decidida de 28 anos, delegada durona e orgulho dos pais. Sua vida é basicamente resumida em trabalho e casa. Apesar de vir de uma família rica ela se recusa a fazer parte desse circulo social. Apesar de não demonstrar ela...
Não me demorei muito mais ali no escritório de Phill, acabou que o diretor decretou que eu estaria de licença temporária à partir do momento que Maia estivesse bem. Concordamos em não comunicar ninguém ainda sobre isso e ele manteria sigilo sobre a minha doença.
Voltei para a minha sala e resolvi toda a bagunça que estava naquela delegacia em algumas horas. Os agentes que eu designei para Maia deram noticias e seu quadro clínico continuava o mesmo, já passava das 17h quando eu mandei todos se danarem, peguei minhas coisas e fui pra casa tomar um banho e trocar de roupa.
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Peguei algumas coisas para Maia, alimentei Tequila e segui cantando pneu para o hospital, entrei sem me importar com ninguém a minha frente, marchei decidida até a UTI e ninguém foi burro o suficiente para se colocar no meu caminho.
Os agentes que estavam ali me cumprimentaram com um aceno e eu entrei no quarto onde minha melhor amiga continuava ligada a vários tubos. Coloquei sua pequena mala em cima de uma mesa que tinha ali e me sentei ao seu lado segurando suas mãos frias.
Durante algum tempo fiquei ali, só observando-a com a mente a mil, aos poucos a minha nova realidade foi se consolidando em minha mente, eu estava destruída por dentro mais nunca deixaria isso transparecer. Eu era conhecida por minha arrogância e frieza, as únicas pessoas que viam a bondade em mim eram Maia e meu irmão Scott. Para os outros eu era a típica princesa feita de gelo, o problema dos pais, a ovelha negra da família.
Pouco me importava com o que falavam, caso questionassem algo eu já mandava ir pra casa do caralho e elegantemente saia. Eu não cheguei onde cheguei por ser mole, por eu ser mulher tive que lutar mais duro ainda para conseguir chegar aqui e tenho orgulho de quem me tornei, ou tinha até algumas horas atrás.
- Maia, você precisa ficar bem. Por mim. - digo acariciando seus cabelos mais ela não demonstrou reação alguma. Duas enfermeiras entraram no quarto e anunciaram que dariam um banho de esponja nela e eu fui convidada a me retirar. Segui para o corredor onde os agentes faziam a troca de turno agora.
- Delegada. - cumprimentaram eles e eu acenei com a cabeça.
- Muito cuidado com quem entra e sai desse quarto, caso algo aconteça com ela no plantão de vocês, considerem-se fodidos. - digo fria e eles acentem. Eu estava pronta para ameaça-los mais um pouco quando Steven aparece.
- Sabia que iria encontra-la aqui mais cedo ou mais tarde. - diz ele parando em minha frente com as mãos nos bolsos do jaleco. - Iremos ter aquela conversa agora.
- Já disse que não temos nada para falar. - digo fria pescando meu celular na bolsa.
- Prefere que eu comece a dizer as novidades que recebi essa manhã aqui no corredor para todos ouvirem? Quando eu questionei o Dr. Hart mais cedo ele me garantiu que você exigiu sigilo médico.- disse ele fingindo inocência, minha vontade era de lhe acertar um murro na cara e ele sabia disso.