Capitulo 7 - Eu Sempre Vou Te Amar.

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A lanchonete estava vazia à essa hora comprei alguns sanduíches e fui até uma mesa que tinha a vista para uma Londres iluminada e pela primeira vez em muitos anos eu contemplei o cenário à minha volta e é de tirar o fôlego!

Repassei mentalmente os últimos anos da minha vida e vi que eu tinha feito tudo, menos viver. Eu sempre achei que teria tempo de realizar meus sonhos depois, e agora que estou sem tempo? Inconscientemente uma lágrima solitária desce em meu rosto e eu não me dou o trabalho de enxuga-la.

Não quero receber olhares de pena como o do diretor Phill, não quero que me vejam diferente. Preciso aproveitar o tempo que me resta e poupar todos à minha volta. E eu já sei como vou fazer isso.

Um plano começava a se formar em minha mente, eu só precisava acertar os detalhes. Voltei a realidade e segui para o quarto de Maia, a encontrei rindo com os vizinhos, fiquei admirando a cena por alguns instantes até ela me notar.

- Anna! Você precisa ouvir as histórias desses dois, são hilárias! - diz ela fazendo com que os dois de virem para me olhar sigo para o seu lado e lhe entrego os sanduíches.

- Não tanto quanto as nossas isso eu tenho certeza. - digo sorrindo para eles.

- Isso porque nós não somos normais, até porque pessoas normais não perdem apostas e tem que tirar a roupa e cantar Beyoncé no Arco do Triunfo. - diz ela rindo enquanto os dois parecem chocados.

- Vocês não fizeram isso, fizeram? - pergunta Vinicius curioso.

- Eu não, quem perdeu a aposta foi a Lyanna. - diz ela apontando para mim e foi impossível não corar. Eles gargalharam as minhas custas. - Tenho algumas fotos e vídeos que podem arruinar sua pose de delegada impenetrável.

- Digo o mesmo. - ela se mantém em silêncio pois sabe que ambas temos muitos podres na mão da outra...

1 semana depois ...

- Maia! Você deveria estar de r-e-p-o-u-s-o! - digo brava ao entrar na cozinha e vê-la fazendo o café da manhã.

- Anna eu não aguento mais ficar naquela cama! - diz ela emburrada.

- Eu vou chamar o Vinícius! - ameaço e ela se senta.

- Ouvi meu nome? - perguntou ele entrando no apartamento com Miguel atrás, essa última semana nos aproximou muito deles, bem, Maia o fez, eu me mantinha na minha remoendo meus problemas. Hoje era sábado e eu estava finalizando meus planos de dar o fora daqui, confesso que me sentia melhor sabendo que minha amiga estaria em boas mãos.

- Ouviu sim, Frey está se dando alta já.- digo enquanto pegava uma xícara de café. Tequila veio para os meus pés.

- Só mais alguns dias e você está liberada. - disse ele se sentando ao seu lado e acariciando suas mãos. Ainda acho que esses dois vão ficar juntos.

- Bom dia. - disse Miguel vindo para o meu lado e pegando outra xícara de café.

- Bom dia.- respondo gentilmente. O interfone começa a tocar e eu rapidamente escapo para atender, era Scott.

- Mana, preciso de você, briguei com David e ele me colocou pra fora de casa.

- Oh! Aquele cretino! Suba Querido. - digo autorizando sua entrada. - Maia, meu bebê está subindo, tudo bem ele ficar aqui por um tempo?

- Claro que sim Anna, sabe que ele é sempre bem vindo. Algum problema? - perguntou ela preocupada enquanto os médicos nos olhavam curiosos, Miguel inexplicavelmente estava de cara feia.

Reaprendendo A Viver (Em Pausa)Onde histórias criam vida. Descubra agora