Cap. 42

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Acordo com a claridade da luz  nos meus olhos, abro os mesmos e vejo Luan dormindo ao meu lado, coloco minha mão sobre seu rosto e faço carinho no rosto cansado dele.

_Sabia que eu amo quando tu faz isso?_Ele pergunta de olhos fechados e com um sorriso nos lábios

_Já tava acordado?

_Já, acordei faz pouco tempo_Ele se levanta e estica os braços_Vou comer alguma coisa, quer comer?

_Só quero ir embora

Ele sai do quarto, sei que deve ser frescura minha, mas não imagino ele me tocando tão cedo, tudo culpa daquele desgraçado.

O doutor entra no quarto com um sorriso no rosto, me sento de uma forma mais confortável e ele se aproxima.

_Bom dia Manu

_Bom dia doutor

_Vim te dar alta, espero que você volte aqui para fazer o pré - natal e não quando estiver doente

_Espero

Ele assina minha alta, me levanto e ele sai, tiro aquela roupa de hospital e visto uma roupa minha.

Saio do quarto e vejo Lucas, Júh, Bruna e Luan, todos sorrindo, sorri também, caminhamos para fora do hospital e Luan entrelaça seus dedos no meu, me senti desconfortável e soltei minha mão.

Ele me olhou cabisbaixo e abaixou a cabeça, entramos em seu carro e ele deixou Júh e Bruna em suas casas e depois foi para casa.

Chegamos e dei um sorriso, é tão bom chegar em casa, lar doce lar.

Descemos e entramos, Mari veio correndo até mim e me abraçou, retribui seu abraço.

_Como está? Já comeu?

_Estou bem Mari e ainda não comi

_Os três podem sentar que eu vou trazer o café

Ela sai e Lucas, Luan e eu nos sentamos, Lucas sentou do meu lado e Luan do outro lado da mesa.

Não queria que isso estivesse acontecendo, mas não escolhemos o destino.

Mari coloca a mesa, comi tudo o que tinha direito, terminei e fui para a sala, me sentei no sofá, Lucas e Luan ficaram na cozinha.

Luan narrando:

Manu foi pra sala e eu soltei um longo suspiro.

_Que que foi com ela? Ceis já brigaram?_Lucas me pergunta e abaixo a cabeça

_Ela tá traumatizada e não me quer deixar tocar nela

_Quer que eu converse com ela?

_Não, ela precisa de tempo e eu vou respeitar isso

_Fica assim não

Meu rádio toca, pego e escuto Yuri falando

*Chefia, Vanessa tá aqui querendo entrar*

*Segura aí, tô indo*

Respiro fundo e saio de casa, subo na minha moto e dirijo o mais rápido pra entrada, chego e vejo Vanessa de braços cruzados e os muleques na frente dela.

Desço da moto e ela corre até mim, me abraça e eu não retribui.

_Pensei que tivesse dito pra tu vazar do meu morro e nunca mais aparecer_Digo sério

_Por que tu tá me tratando assim, LC? Por causa daquela puta que dizem ser a patroa?

Não penso suas vezes e dou um tapa em sua cara, ficou vermelho e com a marca dos meus cinco dedos.

_TU NÃO FALA DA MAL DA MINHA MULHER, SE ELA FOSSE PUTA, ELA TINHA QUE SER IGUAL À TU, TU NÃO PASSA DE UMA VADIA

_Eu faço bem melhor que ela Luan, ela não vai querer transar com tu tão cedo, ela tá traumatizada e...

_Quem disse que ela tá traumatizada? Já sei, foi tu que mandou alguém fazer o serviço

_Eu...eu...escutei boatos de que ela não te quer por perto, se eu fosse ela, te aproveitava muito

_Claro, tu é uma puta, mas vou te passar um lero, se tu aparecer aqui, eu meto o pipoco na tua testa

Ela sai bufando

A Patricinha E O Dono Do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora