And time goes by | Bill Skarsgård

7.PRONTA PARA ESQUECER

Se vocês puderem deixar algum comentário para incentivar a continuidade e para nós interagirmos, eu seria muito grata ❤️

But I can't be mad

For loving you that way

I can't be mad[...]

Seeing pictures, and I ain't with ya

No longer you and I

(I can't mad - Nathan Sykes)

Aproveitei o dia de folga e resolvi organizar meu closet que estava revirado, tudo jogado e colocado no lugar errado. Depois de quase duas horas consegui ver aquilo como um closet novamente e não uma caçamba de lixo.

Dei uma checada por cima para ter certeza de que tudo estava em seu devido lugar e no canto, embaixo de minhas camisas encontrei uma caixa. Peguei-a e li o que estava escrito na tampa "Memórias 2011..."

Me sentei no chão e a abri, coloquei a tampa avulsa do lado e comecei a remexer nas diversas coisas que tinha ali dentro; cartas, fotos, pingentes, coisas nas quais nem imaginavam que existiam mais.

Segurei uma foto onde estava eu, Amy e Zac chupando um imenso sorvete na casquinha em uma viagem que fizemos para Bahamas. Na próxima só havia eu deitada no gelo fazendo um anjo com pernas e braços, foi a primeira vez que tinha visto neve em toda a minha vida.

A seguinte me fez prender a respiração por alguns segundos, Bill e eu estávamos tão felizes ali, rindo de não sei o quê em um parque de diversões quando ele decidiu tirar aquela foto da gente sorrindo com uma jujuba entre os dentes.

Havia chovido há poucas horas e o chão ainda estava molhado, assim como os brinquedos do parque, então eu e ele resolvemos jogar algo até que tudo secasse, se secasse.

— Que tal se tentássemos ganhar aquele urso enorme ali? — ele apontou o dedo, olhei naquela direção e vi o enorme bicho de pelúcia marrom pendurado pelo pescoço.

— Se perder, ele é meu. Se ganhar, é seu. Fechado? — estendi a mão como em uma aposta.

— Fechado.

Nos aproximamos da barraquinha e Bill pediu quatro pedrinhas, também pedi o mesmo tanto e ficamos tentando acertar no buraco menor, só que ambos éramos ruins de mira, então só acertavamos o buraco maior que provavelmente nos daria algum prêmio minúsculo.

— Minhas pedrinhas acabaram. — ele fez um bico.

— As minhas também.

— Vocês ganharam jujubas! — o homem nos entregou um pequeno pacote contendo seis jujubas dentro.

Bill me encarou e começou a rir, igual a mim. Em questão de segundos estávamos rindo alto e deixando o moço assustado, provavelmente.

— Obrigada, moço. — agradeci pegando os pacotes — Esse é seu. — entreguei um para ele.

— Agradeço por sua gentileza. — Bill mordeu a jujuba e franziu o cenho me encarando de perto tentando fazer uma de suas caras de mau sem razão alguma que nunca davam certo. — Que tal a roda gigante?

— Tenho medo de altura. — mordi a minha também o vendo me fitar com estranheza.

— Você não vai cair.

— Mesmo assim, sir teimoso.

— O carrossel, então?

— Se sua masculinidade não for ferida, eu topo. — mordi mais uma parte da jujuba.