Aurora Potter nasceu com uma missão, ela seria a única capaz de retornar no tempo e salvar todos aqueles que morreram injustamente na primeira guerra bruxa, principalmente seus pais;
Mas isso é mais complicado que uma prova de final de semestre, el...
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- Quem são vocês? E como vieram parar aqui?
Eu ouvi aquela voz longe fazendo aquelas perguntas, parecia que eu estava flutuando com o meu corpo todo adormecido, sinto uma mão passar com suavidade por meu rosto e suspiro querendo não abrir os olhos, eu estava me sentindo bem aonde estava e não queria perder aquela sensação, era como está em casa novamente. Uma segunda mão passou por meu cabelo e aquele movimento eu estranhei, por quem eu estava sendo segurada?
- Aurora, consegue me ouvir? - Escuto a voz de Harry e resmungo mostrando que tinha ouvido ele. - Nós conseguimos, voltamos.
- Como assim conseguimos? E para onde voltamos? - Draco pergunta assustado, espera aí, Draco? - Onde estamos?!
- Na verdade é em que ano estamos. - Respondo com a voz rouca abrindo os olhos e vendo que estava deitada no colo de Draco. - O que está fazendo aqui?
- Ele estava conosco quando você... você... - Harry engasga como se não soubesse oque podia dizer e o que não era seguro dizer. - Bom, quando viemos parar aqui.
- Ótimo, melhor você manter a sua boca calada, Malfoy. - Mando com a voz fria me levantando do seu colo rapidamente. - Preciso descobrir em que ano estamos.
Passo os meus olhos rapidamente pelos meus amigos conferindo que estavam todos bem, foi quando vi eles, eram as mesmas pessoas das fotografias do meu álbum de foto, a primeira pessoa da direita era um rapaz com os cabelos castanhos claros e um olhar confuso no seu rosto, ele tinha algumas cicatrizes em seu rosto que eu sabia muito bem do que se tratava, aquele era meu padrinho com 17 anos, Remus Lupin.
- Vocês poderiam por favor se apresentar, assim meus amigos vão decidir se abaixam ou não as varinhas. - Ele diz com calma e concordo dando um passo para frente. - Ótimo, acho que você pode ser a primeira.
- Eu sou Aurora, esses são meus amigos, Rony e Ginny. - Aponto para os ruivos que estavam um do lado do outro. - Hermione, Andy, Cassie e Cissy.
As meninas acenam tentando não parecer desconfortáveis, eu entendendo como as gêmeas deviam está confusas, na sua frente havia um rapaz moreno com cabelos até os ombros, com seus olhos cinzas e arrogante em seu rosto, eu deduzir quem ele era apenas pela sua postura digna de um membro da nobre casa dos Black, Sirius Black, padrinho de Harry.
- Ainda faltam dois para apresentar, ruivinha. - Black revida sem abaixar sua varinha.
- Esse é Draco, meu... meu colega. - Respondo sem me importar se isso vai ou não magoar ele. - E Harry, meu irmão gêmeo. Somos... somos do futuro.
- Aurora!
O grito de Hermione faz com que eu encolha meus ombros, a castanha vem na minha direção dando um peteleco na minha testa, talvez não tenha sido a melhor coisa a se dizer, mas eu precisava falar logo porque se eles descobrisse por vontade própria que mentimos, com certeza iria ser bem pior; Remus parece que entendeu exatamente o meu lado e sorriu com cumplicidade fazendo com que seus amigos abaixassem as varinhas, olho para a direita e a veja me olhando intrigada, seus olhos eram incrivelmente verdes e seus cabelos acaju estavam presos em um rabo de cavalo, meu coração deu um pulo quando a reconheci, aquela era a minha mãe.
- Se você veio do futuro foi por causa de uma razão. - Ela dá um passo para frente. - Estou certa?
- Como sempre. - Sorrio minimamente e procuro por uma pessoa com o olhar, cadê ele? - Não estão todos aqui, aonde estão?
- De quem você está falando?
- Potter, McKinnon, McDonald e Pettigrew. - Chamo eles pelo sobrenome para que eles não percebam que temos alguma ligação no futuro.
- Peter foi passar o recesso com os pais, Marlene e Dorcas estão na biblioteca, Mary está com o namorado e James... - Remus olhou para minha mãe que tinha seu olhar fixo em mim. - James está em um encontro com a namorada.
Meu pai está o que? Olho para Harry que parecia tão confuso como eu, se nossa mãe estava aqui no momento em que chegamos então quem era a garota que estava num encontro com nosso pai? E como assim é a namorada dele?
- Remus, em que ano estamos? - Pergunto por que eu sabia que meus pais começavam a sair nos últimos meses de 1977 depois das férias de verão e eu tinha que saber se não vim para o ano errado. - Em que ao estamos?
- 1977, março de 1977. - Ele responde não entendendo porque eu precisava tanto saber disso. - Porque?
Não viemos para o ano errado, só viemos parar no mês errado e no momento errado, que droga.
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Logo depois de desconversar com eles fomos para dentro do castelo, mesmo dizendo que éramos do futuro e que conhecíamos eles não foi motivo para que isso não os deixassem desconfiados, Sirius as vezes nos olhava pelo canto de olho como se estivesse vigiando cada movimento nosso, já Remus se prestou em ser um perfeito anfitrião nos ajudando no que era possível sem perguntar os nossos sobrenomes, ele sabia que havia uma razão de não falarmos eles e estava respeitando nossa decisão, mas o que estava me preocupando mais eram meus pais.
Minha mãe tinha um olhar serio em seu rosto, como se fosse uma mascara para esconder seus verdadeiros sentimentos, se eu estivesse certa nos meus cálculos ela já estava apaixonada pelo meu pai, mas havia percebido isso no momento tarde demais quando o mesmo tinha decidido seguir em frente, eu tinha um caminho longo pela frente. fico olhando para a lareira na frente quando sinto que estou sendo observada, respiro fundo porque eu conhecia aquela sensação e sabia muito bem quem estava ali.
- O que está acontecendo Aurora? - Tento ignorar ele. - Porque estamos em 1977? Porque eu estou aqui?
- Acredite, você está é uma infeliz falha do destino. - Viro-me ficando de frente para Draco. - Eu e os meus amigos estamos aqui porque recebemos uma missão antes de você e sua tia invadirem a minha escola.
- Aurora...
- Não, não diga meu nome. - Mando apontando o dedo para ele. - Você não tem o direito de querer saber alguma coisa, quando eu decidir contar você saberá.
- Tudo bem, só me conte quando souber que é o momento certo, mas o que vamos fazer? Não adianta dizer que não vou fazer nada, porque eu estou aqui e nada pode mudar isso.
- Bom, agora temos que garantir que a guerra acabe antes de 1981. - Olho para ele entendendo que agora não tinha como evitar ele. - Garantir que Voldemort não mate pessoas inocentes.
- Garantir que ele não mate seus pais.
Sim, na verdade era garantias demais para resolvermos, talvez isso demore mais do que eu tinha planejado.