15 - time bomb

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— Quer dizer que você

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— Quer dizer que você... uma garota estranha e qualquer, é a mesma garota da profecia que estamos esperando a mais de 700 anos?

A pergunta de Salazar me pegou desprevenida, claro que eu tinha que responder ele, mas estava com medo do que a minha resposta poderia causar, já que ele não aprecia muito feliz em saber que eu era a garota da profecia, talvez estivesse esperando que fosse algum de seus descendentes e não uma garota desconhecida. Cruzo meus braços em cima do meu peito olhando para eles tentando manter meu nervosismo escondido, minha mente estava uma bagunça com todas as informações vindo a tona depois de ouvir que os fundadores em pessoa estavam esperando pelo meu nascimento, por que pelo visto a minha profecia não foi feita pela primeira vez quando nasci e sim a mais de 800 anos atrás, isso é coisa demais de uma vez só.

- Eu não sou uma garota estranha, sou Aurora Potter. - Digo firme olhando para Salazar que manteve seu olhar fixo no meu. - Mas sim, eu sou a garota da profecia que vocês estavam esperando, eu acho, pelo menos.

- Você acha? Não pode vim aqui e dizer que é uma coisa se...

- Salazar, já chega. - A mulher no quarto quadro, loira que usava um vestido preto com detalhes amarelos, silencia o sonserino que a olha pelo canto do olho. - Se ainda não percebeu ela é uma Potter e podemos confiar dos Potter, desde o inicio dos tempos.

- Já chega digo eu, o que está acontecendo aqui? Por que vocês estão na casa dos meus avós? - Pergunto deixando meu nervosismo a mostra e querendo saber a verdade por trás de tudo que estava acontecendo. - O que realmente sabem sobre a minha profecia?!

Eles se olharam entre si como se tivessem tentando encontrar uma forma de falar tudo que precisa me contar, o problema é que eu conseguia ver pelo olhar de tinta deles que os mesmos não estavam nem um pouco afim de contar alguma coisa para mim e isso estava começando a me deixar irritada, estou cansada de segredos.

— Porque ficaram calados?! Eu quero respostas! – Grito com raiva e uma bola de fogo se forma em cada palma das minhas mãos. — Falem!

— Abaixa esse tom...

— Aurora?! — A porta da biblioteca se abre revelando meu pai, mamãe e meus avós olhando para mim assustados. — Por que está gritando? E que fogo todo é esse?

— Não sei, talvez os fundadores de Hogwarts possam nos dizer por que parecem que eles sabem tudo sobre a merda da minha profecia.

— Os fundadores? — Minha mãe veio para o meu lado olhando para os quadros que estavam na minha frente. — James, o que significa isso?

— Eu não...

— Acho que deve explicar sou eu, querida Lilian.

Foi então que minha avó falou ela primeira vez desde que havia aparecido na biblioteca, olho para ela ainda com a raiva queimando dentro de mim e nas palmas das minhas mãos, vovó sorriu segurando meu pulso abaixando minha mão como se as bolas de fogo não incomodasse ela, quem de verdade é a minha avó?

A Outra Potter  - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora