Capítulo 15

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Jin POV.

_Jinnie.
_Jinnie vem, vamos logo.
Falou o garoto moreno puxando minhas mãos, mas a frente outro pequeno pulava e batia palmas.
_hyung vem.
Foi à vez do menor de nos, o sorriso que ele mantinha nos lábios era lindo e seu olhos grandes deixavam ainda mais bonita a cena, um sorriso involuntário surgiu em meus lábios e logo respondi o pequeno.
_Já estou indo V.
Ao ouvir seu apelido ser chamado o pequeno abriu ainda mais o sorriso, e eu e o outro garoto ainda corríamos de mãos dadas.
....
Acordo ainda com a voz do garoto em minha mente, “Jinnie, Jinnie” aquilo ressoava por meu cérebro, pena que não fui capaz de ver o rosto do garoto que e puxava, mas foi um sonho bom seria uma boa lembrança de uma infância caso eu tivesse tido uma. Deixo de lado meus pensamentos melancólicos e logo foco no que realmente interessa, levanto e vou em direção ao banheiro, decido por tomar um bom banho para despertar por completo, não demoro em encher a banheira e prepara-la da melhor forma, já com a agua na temperatura ideal e cheia de espuma devido aos sais de banho, dispo-me e logo estou dentro da mesma apreciando o toque suave que a água proporcionava em minha pele, fiquei ali por longos minutos ate decidir que já era hora de sair, terminei minhas higienes e logo fui ao closet escolher minha vestimenta, optando por algo simples novamente uma calça moletom e uma camisa de mangas longas e gola alta devido ao leve frio que fazia hoje, nada estilizado confesso, mas tremendamente confortável. Sem contar que em vista do que eu era obrigado a usar na casa de Sehun isso aqui e o mesmo que estar vestindo o melhor terno Italiano.
Saio do quarto ainda tímido nem sequer sabia as horas, meu quarto não possuía relógio e eu não tenho um celular, desço as escadas vagarosamente e logo descubro que a sala estava vazia assim como a cozinha, na ultima encontro um relógio de parede logo acima do micro-ondas descobrindo assim que ainda eram 06:15 h da manhã, provavelmente Namjoon e Taehyung ainda estavam dormindo, eu deveria fazer o mesmo penso, mas o banho que acabei de tomar me impede de faze-lo afinal ele tirou todo e qualquer resquício de sono que eu tinha, decido então aproveitar esse tempo a sós para observar mais a casa onde me encontrava.
Olhei cada cômodo detalhadamente, estava me sentindo um verdadeiro espião, olhando cada gaveta e cada armário que encontrava nos cômodos, deixando claro somente o segundo andar livre das espiadas, depois de ver tudo volto para a sala e me sento no sofá e logo verifico as horas novamente e havia passado somente meia hora, bufei em descontentamento, já estava ficando entediado sem Susy para conversar o que faria o dia todo ali, perdido em meus pensamentos ouço um barulho estranho logo me dou conta que veio do meu estomago, agradeço mentalmente por não ter ninguém por perto afinal seria constrangedor.
Decido explorar novamente a cozinha, mas agora em busca de comida e não de qualquer outra coisa como da primeira vez quando me tornara espião, rio com meus próprios pensamentos idiotas, rapidamente encontro muitas coisas para que possa fazer meu desjejum, pego tudo o que me agrada e logo ponho – me a trabalhar, fazendo omeletes enquanto pus a panela de arroz em funcionamento, logo tinha um perfeito desjejum com alguns acompanhamentos e um delicioso arroz, quando tudo estava pronto me dei conta da quantidade de coisas que havia feito inconscientemente, devido ao habito imagino, sempre que ajudava Susy na cozinha era preciso fazer grande quantidade.
Já que tudo estava feito decido por colocar a mesa e quem sabe esperar pelos dois habitantes da casa, em pouco tempo estava com a mesa completamente montada foi quando percebi que não havia nada para beber, logo vou ate a geladeira em busca de algo que servisse de acompanhamento, e por sorte encontro sucos e chás gelado pego uma garrafa de cada e levo ate a mesa e logo pego três copos dispondo eles sobre a mesa. Agora bastava esperar os dois acordarem, mas e claro que comi um pedaço de omelete para evitar barulhos constrangedores vindo do meu estomago.
Uma hora após o café estar pronto e nada daqueles dois acordarem, já estava impaciente sorte que o arroz não esfriou por estar na panela que o mantinha aquecido, resolvo por dar uma volt novamente pelo apartamento a fim de extinguir meu tedio, novamente observei cada pedacinho dos cômodos, ate estar de volta a sala, onde por algum motivo me vi olhando para a porta, e assim que me dei conta uma voz em meu subconsciente dizia vá ate lá, e assim eu fiz como em piloto automático, assim que alcancei a maçaneta e a girei notei que a mesma estava aberta, meu coração disparou, e ideias absurdas surgiram em minha mente.
“Vamos Jin saia por essa porta, e ganhe sua liberdade.”
A voz continuava a falar em minha mente e a duvida crescia em meu ser, mas com a duvida veio os questionamentos, “o que farei quando sair daqui?” “Para onde iria”, “não tenho casa”, “nem amigos”, “Voltar para Sehun de maneira alguma”, minhas duvidas tomavam meu ser quando novamente a voz veio em alto e bom tom.
“não seja covarde e saia logo”
Tal fala veio como uma bomba e assim tomei coragem e girei a maçaneta, estava com a porta aberta pela metade, quando ouço outra voz.
_Vai embora Jinnie?
Mas essa não vinha da minha mente, todo meu corpo entra em estado de choque, tento me virar para ver o dono da voz e com muito sacrifício consigo e no alto da escada vejo a figura de Taehyung, com os braços cruzados e um meio sorriso nos lábios, me olhava penetrante esperando minha resposta, e sem obter a mesma questionou novamente.
_Vai embora?

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